Abordagem

Prevenção, em vez de tratamento, é o objetivo para a síndrome da morte súbita infantil (SMSI). As estratégias de prevenção incluem orientações para os profissionais da saúde e cuidadores do lactente no que diz respeito a fatores de risco modificáveis. Já no primeiro encontro, os profissionais da saúde podem começar a orientar os pais e futuros pais em relação aos fatores de risco modificáveis e reforçar os conselhos nas visitas subsequentes. Campanhas governamentais de saúde pública, como 'Segurança para dormir' (Safe-to-Sleep), cujo contributo para a queda na incidência de SMSI na década de 1990 foi amplamente reconhecido nos EUA, também são um valioso recurso de apoio.[122] SIDS: safe to sleep campaign Opens in new window

Aconselhamento/acompanhamento

Compreensivelmente, um evento de SMSI é devastador para as famílias.

Após um evento de SMSI, os profissionais da saúde que atendem os pais, a criança morta e os irmãos que sobreviveram iniciam um acompanhamento para aconselhar e determinar se são necessários outros serviços de apoio auxiliares. Talvez seja necessário continuar o aconselhamento por algum tempo, pois é possível que nem todos os comportamentos desadaptativos se manifestem logo após o evento.

Os pais, cuidadores e irmãos são informados sobre os recursos que estão disponíveis para eles, inclusive grupos de suporte e apoio no luto.

Os pais que consideram a hipótese de outra gravidez são tranquilizados e informados de que a probabilidade de ocorrer outro evento de SMSI é extremamente baixa. Pode-se dar mais ênfase na redução de fatores de risco modificáveis, se houver, embora isso deva ser balanceado com o potencial de aumentar a culpa pela morte inicial caso esses fatores de risco já estivessem presentes. Após o nascimento de outras crianças, os profissionais da saúde podem recomendar um acompanhamento mais frequente, tanto para tranquilizar os pais quanto para monitorar os lactentes.

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