Rastreamento

Recomenda-se o rastreamento pré-natal do grupo sanguíneo materno e dos anticorpos (por exemplo, para doença do Rh).[45]​ O rastreamento de neonatos assintomáticos é importante para o reconhecimento precoce da icterícia e/ou dos sinais de encefalopatia bilirrubínica para avaliar a etiologia, monitorar rigorosamente os níveis de bilirrubina sérica e fornecer uma intervenção terapêutica, se necessária. Como a icterícia ocorre principalmente na primeira semana de vida, esse é o melhor momento para se fazer o rastreamento. Após o nascimento e antes da alta hospitalar, o neonato deve ser examinado visualmente quanto à presença de icterícia pelo menos a cada 12 horas. Apenas a avaliação visual da icterícia não é considerada confiável, e o rastreamento da bilirrubina transcutânea (TcB) e da bilirrubina sérica total (BST) é geralmente recomendado.[9]​​[15][46]​​​​[47]​​​​​

A American Academy of Pediatrics recomenda que a TcB ou a BST seja medida entre 24 e 48 horas após o nascimento ou antes da alta hospitalar, o que ocorrer primeiro.[9]​​​​​ Acredita-se que a combinação de uma medição da BST ou da TcB com os fatores de risco clínicos antes da alta hospitalar melhore a precisão da predição de risco. Portanto, sugere-se uma abordagem estruturada para o manejo e o acompanhamento de acordo com a BST/TcB pré-alta, a idade gestacional e outros fatores de risco para hiperbilirrubinemia.[9]​ Quando há duas ou mais medições sucessivas da bilirrubina sérica total ou da bilirrubina transcutânea, é útil marcá-las no nomograma para se avaliar a taxa de elevação da bilirrubina. Uma taxa rápida de aumento (≥5 micromoles/L [≥0.3 mg/dL] por hora nas primeiras 24 horas ou ≥3 micromoles/L [≥0.2 mg/dL] por hora daí em diante) sugere hemólise com alto risco de hiperbilirrubinemia subsequente, e investigações e acompanhamento adicionais são indicados.[9]

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