Recomenda-se o rastreamento pré-natal do grupo sanguíneo materno e dos anticorpos (por exemplo, para doença do Rh).[45]Minuk L, Clarke G, Lieberman L. Approach to red blood cell antibody testing during pregnancy: answers to commonly asked questions. Can Fam Physician. 2020 Jul;66(7):491-8.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7365158
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32675093?tool=bestpractice.com
O rastreamento de neonatos assintomáticos é importante para o reconhecimento precoce da icterícia e/ou dos sinais de encefalopatia bilirrubínica para avaliar a etiologia, monitorar rigorosamente os níveis de bilirrubina sérica e fornecer uma intervenção terapêutica, se necessária. Como a icterícia ocorre principalmente na primeira semana de vida, esse é o melhor momento para se fazer o rastreamento. Após o nascimento e antes da alta hospitalar, o neonato deve ser examinado visualmente quanto à presença de icterícia pelo menos a cada 12 horas. Apenas a avaliação visual da icterícia não é considerada confiável, e o rastreamento da bilirrubina transcutânea (TcB) e da bilirrubina sérica total (BST) é geralmente recomendado.[9]Kemper AR, Newman TB, Slaughter JL, et al. Clinical practice guideline revision: management of hyperbilirubinemia in the newborn infant 35 or more weeks of gestation. Pediatrics. 2022 Sep 1;150(3):e2022058859.
https://publications.aap.org/pediatrics/article/150/3/e2022058859/188726/Clinical-Practice-Guideline-Revision-Management-of
[15]De Luca D, Jackson GL, Tridente A, et al. Transcutaneous bilirubin nomograms: a systematic review of population differences and analysis of bilirubin kinetics. Arch Pediatr Adolesc Med. 2009 Nov;163(11):1054-9.
http://archpedi.ama-assn.org/cgi/content/full/163/11/1054
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19884597?tool=bestpractice.com
[46]Bhutani VK, Johnson LH, Keren R. Diagnosis and management of hyperbilirubinemia in the term neonate: for a safer first week. Pediatr Clin North Am. 2004 Aug;51(4):843-61.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15275978?tool=bestpractice.com
[47]Mishra S, Chawla D, Agarwal R, et al. Transcutaneous bilirubinometry reduces the need for blood sampling in neonates with visible jaundice. Acta Paediatr. 2009 Dec;98(12):1916-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19811459?tool=bestpractice.com
A American Academy of Pediatrics recomenda que a TcB ou a BST seja medida entre 24 e 48 horas após o nascimento ou antes da alta hospitalar, o que ocorrer primeiro.[9]Kemper AR, Newman TB, Slaughter JL, et al. Clinical practice guideline revision: management of hyperbilirubinemia in the newborn infant 35 or more weeks of gestation. Pediatrics. 2022 Sep 1;150(3):e2022058859.
https://publications.aap.org/pediatrics/article/150/3/e2022058859/188726/Clinical-Practice-Guideline-Revision-Management-of
Acredita-se que a combinação de uma medição da BST ou da TcB com os fatores de risco clínicos antes da alta hospitalar melhore a precisão da predição de risco. Portanto, sugere-se uma abordagem estruturada para o manejo e o acompanhamento de acordo com a BST/TcB pré-alta, a idade gestacional e outros fatores de risco para hiperbilirrubinemia.[9]Kemper AR, Newman TB, Slaughter JL, et al. Clinical practice guideline revision: management of hyperbilirubinemia in the newborn infant 35 or more weeks of gestation. Pediatrics. 2022 Sep 1;150(3):e2022058859.
https://publications.aap.org/pediatrics/article/150/3/e2022058859/188726/Clinical-Practice-Guideline-Revision-Management-of
Quando há duas ou mais medições sucessivas da bilirrubina sérica total ou da bilirrubina transcutânea, é útil marcá-las no nomograma para se avaliar a taxa de elevação da bilirrubina. Uma taxa rápida de aumento (≥5 micromoles/L [≥0.3 mg/dL] por hora nas primeiras 24 horas ou ≥3 micromoles/L [≥0.2 mg/dL] por hora daí em diante) sugere hemólise com alto risco de hiperbilirrubinemia subsequente, e investigações e acompanhamento adicionais são indicados.[9]Kemper AR, Newman TB, Slaughter JL, et al. Clinical practice guideline revision: management of hyperbilirubinemia in the newborn infant 35 or more weeks of gestation. Pediatrics. 2022 Sep 1;150(3):e2022058859.
https://publications.aap.org/pediatrics/article/150/3/e2022058859/188726/Clinical-Practice-Guideline-Revision-Management-of