Epidemiologia

Gengivite á a forma mais leve de doença periodontal e afeta 50% a 90% dos adultos em todo o mundo.[5] Ela ocorre em toda parte e afeta homens e mulheres, jovens e idosos.[1] Definida por sangramento gengival adjacente a ≥1 dente, aproximadamente metade da população dos EUA tem gengivite com prevalência ligeiramente maior em homens que em mulheres e em pessoas negras e norte-americanas de origem mexicana que em pessoas brancas.[6] As evidências sugerem que a prevalência de gengivite tem diminuído em países desenvolvidos nas últimas décadas.[7][8][9]​ Em termos globais, parece haver uma heterogeneidade considerável na prevalência de gengivite, com maior prevalência relatada em certas partes do mundo.[5][9]​​[10][11][12][13][14]

A prevalência de gengivite necrosante (GN) varia muito e, em alguns países, é observada com mais frequência entre pessoas portadoras do HIV.[15][16][17][18] Estudos incluindo pacientes ambulatoriais, particularmente depois da introdução de terapia antirretroviral, têm mostrado índices de prevalência relativamente baixos, semelhantes aos da população geral.[17][19] Essa doença é frequentemente observada em países em desenvolvimento, principalmente na África subsaariana, onde ela ocorre quase exclusivamente em crianças, geralmente entre 3 e 10 anos de idade, originárias de baixos níveis socioeconômicos.[17][20] Sua prevalência foi relatada como sendo de aproximadamente 0.5% em países desenvolvidos e 3% em uma população da África do Sul, chegando a alcançar 27% entre crianças nigerianas com <12 anos em uma clínica dentária no oeste da Nigéria.[17][21][22] Nessa população, a prevalência dessa doença aumenta de 2% a 3% em crianças com boa higiene bucal para 67% em crianças com higiene bucal muito deficiente.[22] Em países desenvolvidos, adolescentes e adultos jovens (15-34 anos de idade) têm maior risco de apresentar GN.[18]

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