Caso clínico

Caso clínico #1

Uma mulher de 65 anos de idade fraturou seu punho esquerdo (escafoide e rádio distal) em uma queda. Dois meses após a aplicação do gesso, ela desenvolveu uma dor em queimação no aspecto radial do seu punho e dores agudas em sua palma, que aumentaram com os movimentos do punho. Na remoção no gesso, ela se queixou de sensibilidade excessiva a estímulos não nocivos (alodinia) e a estímulos nocivos (hiperalgesia) na região volar e lateral do punho com leve inchaço e eritema numa área de 6-7 cm². Ela teve dificuldade para reconhecer os dedos tocados com os olhos fechados e sentia que sua mão tinha o dobro do tamanho real.

Caso clínico #2

Um homem de 54 anos de idade fez colheita de sangue de sua fossa antecubital esquerda. No momento da inserção da agulha, ele se queixou de dor em queimação e picada irradiando para sua mão e ombro. Quase imediatamente, seu braço e sua mão esquerdos tornaram-se edemaciados e azulados. Dentro de alguns dias, a dor se disseminou para o lado esquerdo de sua face e cabeça, disseminando-se mais tarde para sua perna, pé e virilha esquerdos. Nove anos depois, ele permanece com dor constante e está severamente incapacitado. Ele quase não usa seu membro superior esquerdo e o mantém próximo a seu tronco. No exame físico, há presença de alodinia e hiperalgesia no lado esquerdo, mais intensas no membro superior, axila e pescoço. Sensações de picada, toque, vibração e de propriocepção estão diminuídas no lado esquerdo. Há postura distônica do braço com contraturas nos dedos da mão, punho, cotovelo e ombro. Há descoloração azulada abaixo da metade do braço esquerdo, pele brilhante e edemaciada da mão e dos dedos e unhas excessivamente finas. Ele sente que seu braço não pertence a ele e quer se ver livre dele.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal