História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem adolescência, sexo masculino, participação em atividades atléticas e história de doença de Osgood-Schlatter no joelho contralateral.
dor na tuberosidade tibial
Piorada com a extensão forçada do joelho, como durante a participação em atividades atléticas e jogos.
Aliviada com repouso, gelo e medicamentos anti-inflamatórios.
sensibilidade localizada
A palpação diretamente sobre a tuberosidade tibial provoca dor e ajuda a distinguir esse distúrbio de outras causas de dor no joelho.
Outros fatores diagnósticos
comuns
limitação da atividade
Atletas jovens geralmente se queixam da incapacidade de manter o nível desejado ou esperado de desempenho atlético por causa da dor.
edema localizado
Geralmente, fácil de distinguir de um derrame do joelho, mas pode ser confundido com edema que ocorre com a bursite pré-patelar.
Agravado com a atividade e aliviado com repouso.
calor localizado
Geralmente localizado diretamente sobre a tuberosidade e não sobre todo o joelho, diferenciando-se, dessa forma, do calor que pode ocorrer em decorrência da artrite séptica.
proeminência da tuberosidade tibial
Geralmente ocorre em um estádio mais avançado da doença, à medida que a apófise amadurece e se ossifica. Pode ou não ser dolorosa à palpação.
dor na tuberosidade com extensão do joelho contra resistência
A dor na tuberosidade tibial é exacerbada pela extensão do joelho contra resistência, especialmente nos últimos 30 graus, em que as forças de cisalhamento sobre a tuberosidade tibial são mais intensas.
Fatores de risco
Fortes
homens adolescentes
Ocorre na adolescência.[1]
Os homens são afetados com maior frequência que as mulheres.
participação em atividades atléticas
Fracos
posição elevada da patela (patela alta)
Um estudo prospectivo comparou as radiografias dos joelhos de pacientes com doença de Osgood-Schlatter e de controles adolescentes não afetados. Cinquenta e oito por cento dos pacientes com doença de Osgood-Schlatter tinham patelas altas, em comparação com 17% do grupo-controle.[6] Os autores do estudo aventaram a hipótese de que o aumento da altura da patela requer maior força de contração do quadríceps para atingir a extensão total que, por sua vez, resulta em maior força sendo transmitida distalmente para a inserção do tendão patelar na tuberosidade tibial.
Outro estudo radiográfico determinou que um grupo de pacientes mais velhos com doença de Osgood-Schlatter (homens de 20 anos de idade) também apresentava mais casos de patela alta que o grupo de controles normais. Além disso, a patela no grupo de doença de Osgood-Schlatter era mais alongada, talvez em decorrência do efeito da tensão aumentada de longa duração.[7]
Uma revisão retrospectiva prévia também registrou uma prevalência elevada de patela alta (68% dos joelhos) em pacientes com doença de Osgood-Schlatter.[8]
inserção tibial mais ampla/mais proximal do tendão patelar
Um estudo usando ressonância nuclear magnética (RNM) para comparar 20 pacientes com doença de Osgood-Schlatter com 15 controles normais encontrou uma inserção mais ampla e proximal do tendão patelar em pacientes com doença de Osgood-Schlatter.[9] A importância desse achado é desconhecida, mas estima-se que o menor comprimento resultante do tendão patelar envolva maior distensão da tuberosidade tibial. Não há informações adicionais sobre esse tópico.
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