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Convulsies bij kinderen en volwassenenPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2020Convulsions chez l’enfant et l’adultePublicada por: Groupe de Travail Développement de recommmandations de première ligneÚltima publicação: 2020Alguns medicamentos são associados com reações de hipersensibilidade graves, as quais às vezes oferecem risco de vida. Essas reações são ocorrências raras, mas devem ser informadas ao paciente. Os sinais e os sintomas iniciais geralmente são os fatores fundamentais para se evitar um desfecho negativo; a interrupção imediata do medicamento e cuidados de suporte são essenciais. As reações específicas devem ser determinadas para cada medicamento.
Em alguns casos raros, um medicamento anticonvulsivante pode agravar alguns tipos de convulsão. Isso pode ocorrer quando a síndrome epiléptica subjacente é desconhecida ou é incorretamente diagnosticada, e um medicamento inapropriado é iniciado.
A maioria dos efeitos adversos é observada no início do cronograma de titulação do medicamento e esses efeitos colaterais podem ser reduzidos ao se desacelerar a taxa de aumento da dose. Muitos dos efeitos adversos observáveis diminuirão com o tempo, e a maioria é completamente reversível com a interrupção do medicamento. Além dos efeitos adversos de curta duração, alguns medicamentos, em especial os agentes mais antigos, são conhecidos por terem efeitos deletérios crônicos. As preocupações em relação a efeitos adversos específicos devem ser determinadas para cada medicamento.
Transtornos do humor (por exemplo, depressão, ansiedade) são comuns entre pessoas com epilepsia e podem afetar negativamente o desfecho das convulsões e a qualidade de vida.[177][178] Os pacientes devem ser monitorados quanto a transtornos do humor em cada avaliação e encaminhados para tratamento conforme apropriado.[54] As evidências para informar a escolha de medicamentos antidepressivos e anticonvulsivantes em pessoas com epilepsia e depressão são muito limitadas.[179]
A epilepsia está associada de maneira independente a um aumento clinicamente significativo no risco de desenvolvimento de osteoporose. Tanto os medicamentos anticonvulsivantes indutores quanto os não indutores de enzimas também aumentam o risco de osteoporose. O rastreamento de rotina e a profilaxia devem ser considerados em todas as pessoas com epilepsia.[180]
O estado de mal epiléptico é definido como uma atividade convulsiva contínua de 5 minutos ou mais, ou duas ou mais crises tônico-clônicas generalizadas distintas sem que haja recuperação completa entre os eventos.[173][174] Ele é uma condição de risco à vida que requer tratamento urgente.
É importante manejar as vias aéreas e a respiração, obter acesso intravenoso e determinar os níveis de eletrólitos e glicose. Os benzodiazepínicos (por exemplo, lorazepam, diazepam, midazolam) são efetivos para a interrupção do estado de mal epiléptico.
Algoritmos baseados em evidências destacam estruturas analíticas para avaliação e tratamento de estado de mal epiléptico convulsivo.[175][176]
Refere-se ao fenômeno de morte súbita, inesperada e inexplicada em pessoas com epilepsia sem nenhuma causa evidente no exame post mortem. A incidência em adultos foi relatada como 1.2 por 1000 pacientes-ano, mas pode estar subestimada.[181][182][183] A SUDEP pode estar ligada ao controle inapropriado das convulsões; a ausência de convulsões, especialmente a ausência de crises tônico-clônicas generalizadas, está fortemente associada a um menor risco de SUDEP.[181][184] Algumas evidências mostram que o uso de terapêutica adjuvante apropriada em pacientes com epilepsia refratária reduz o risco de SUDEP.[185] Intervenções como dispositivos de detecção de convulsões, almofadas de segurança, medicamentos, avaliação cirúrgica precoce e programas educacionais para prevenção da SUDEP mostram-se promissoras, mas requerem estudos mais aprofundados.[183][184][186]
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