Epidemiologia

A epidemiologia das vasculites sistêmicas varia muito conforme o tipo de vasculite e a idade, o sexo e a localização geográfica do paciente.[3] A ausência de um sistema de classificação universal para vasculite complica ainda mais a coleta e análise de dados epidemiológicos.[4]

Em geral, a vasculite é mais comum em extremidades etárias, ou seja, em crianças pequenas e idosos.[4]

A arterite de células gigantes, uma forma de vasculite de grandes vasos, é vista com mais frequência em adultos acima de 50 anos e naqueles com ascendência do norte europeu.[4] Um estudo sueco constatou que a incidência de ACG aumentou abruptamente, de 2.0 por 100,000 em indivíduos com 50-60 anos para 31.3 por 100,000 em indivíduos de 71-80 anos.[5]

A doença de Kawasaki, uma forma de vasculite de vasos médios, afeta quase exclusivamente crianças pequenas (<5 anos de idade). A maioria dos casos ocorre no leste asiático, especificamente no Japão, Coreia do Sul e China.[4]

Formas de vasculite associada a anticorpo anticitoplasma de neutrófilo (ANCA) são mais comuns com a idade avançada, enquanto a vasculite de IgA, outro tipo de vasculite de pequenos vasos, é observada com mais frequência em crianças e adolescentes.[4]

A razão da variação geográfica na prevalência da vasculite continua sendo debatida. Foram propostos potenciais fatores etiológicos, como sazonalidade, fatores desencadeantes infecciosos e toxinas ambientais, mas ainda não há evidências robustas.[4]

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