Prognóstico
Pneumotórax espontâneo primário
Os pacientes com pneumotórax espontâneo primário correm o risco de pneumotórax recorrente. Entre 30% e 50% dos pacientes terão um pneumotórax recorrente ipsilateral. A não ser que uma intervenção seja realizada em um paciente com uma primeira recorrência, deve-se esperar um terceiro e um quarto eventos em 62% e 83% dos pacientes, respectivamente. Esses pacientes também correm risco de pneumotórax espontâneo primário contralateral, embora a cirurgia toracoscópica videoassistida (CTVA) profilática contralateral não seja atualmente recomendada, pois apenas uma pequena minoria dos pacientes apresenta essa ocorrência.[86][87]
As taxas de recorrência de pneumotórax espontâneo primário depois da CTVA com o grampeamento da vesícula subpleural enfisematosa, a abrasão pleural mecânica, e a aplicação de talco por toracoscopia, são semelhantes (aproximadamente 5%). A pleurodese química pode ser realizada por meio de dreno torácico se a CTVA não estiver prontamente disponível ou se o paciente recusar a CTVA. Além disso, podem ser considerados um tampão sanguíneo autólogo e a colocação de uma válvula endobrônquica.[73][74]
Pneumotórax espontâneo secundário
Pacientes com pneumotórax espontâneo secundário correm um risco maior de recorrências. Como muitas doenças pulmonares ocorrem bilateralmente, esses pacientes costumam correr o risco de pneumotórax espontâneo secundário contralateral.[88] A intervenção realizada para o escape de ar persistente ou pneumotórax ipsilateral recorrente pode depender dos recursos disponíveis.
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