Complicações
Se o pneumotórax for grande e estiver presente há mais de 72 horas, o paciente teoricamente correrá o risco de edema pulmonar com reexpansão depois do esvaziamento do espaço pleural. Ele também poderá se desenvolver no pulmão ipsilateral durante ou imediatamente após o esvaziamento do ar do espaço pleural. Além disso, o edema pulmonar pode ser evidente no pulmão contralateral. O edema pode progredir por 24 a 48 horas. Recuperação normalmente ocorre nas primeiras 48 horas.
O mecanismo subjacente exato disso não é conhecido. O estresse mecânico aplicado ao pulmão durante a reexpansão pode danificar os capilares pulmonares e ocasionar o desenvolvimento de edema pulmonar. A lesão por reperfusão com formação de radicais livres também pode desempenhar um papel significativo.[89]
Ela está associada a diferentes graus de hipoxemia e hipotensão, às vezes exigindo intubação e ventilação mecânica, e ocasionalmente causa a morte.[51] Como a quantidade de pressão intrapleural necessária para induzir o edema pulmonar com reexpansão não é conhecida com exatidão, a maioria dos médicos evita o procedimento em prol da segurança do paciente e conecta os drenos torácicos a um sistema com selo d'água em vez de sucção. Se o pulmão não reexpandir plenamente com o sistema com selo d'água, pode ser tentada a sucção com pressão negativa (alto volume e baixa pressão).
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