História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem sexo feminino, idade entre 20 e 60 anos, história familiar positiva e etnia branca.
fatores desencadeantes alimentícios ou de estresse
Alimentos específicos e estresse emocional ou físico podem exacerbar os sintomas em alguns pacientes.
urgência urinária
A maioria dos pacientes relata forte urgência miccional, com potencial de perda de controle não sendo incomum.
polaciúria
Os pacientes podem relatar urinar mais de 12 vezes em um período de 24 horas. A média é considerada de 5 a 8 vezes nesse mesmo período, sem micção à noite.
O esvaziamento da bexiga está associado, frequentemente, à diminuição da dor.
incontinência urinária
Até 30% dos pacientes podem apresentar eliminação involuntária de urina.[35]
noctúria
Os pacientes podem relatar urinar mais de duas vezes durante a noite.
disúria
Muitos pacientes se queixam de micção dolorosa.
dor no assoalho pélvico
A maioria dos pacientes relata dor na área do assoalho pélvico, incluindo o diafragma pélvico, períneo, e região suprapúbica. Presentes em até 50% dos casos.[18]
A dor está associada ao enchimento e/ou esvaziamento da bexiga, e pode variar de leve a debilitante.
dispareunia
Muitas mulheres se queixam de dor/desconforto durante a relação sexual.
agravamento dos sintomas antes das menstruações
As mulheres geralmente relatam o aumento da intensidade dos sintomas nos dias que antecedem o início das menstruações.
dor uretral
Observa-se dor na parede vaginal anterior embaixo da uretra feminina em exame pélvico bimanual.
dor no colo vesical
Observa-se dor na área da parede vaginal anterior em exame pélvico bimanual.
dor suprapúbica
É comum haver dor no corpo da bexiga acima da sínfise púbica em exame pélvico bimanual.
dor no músculo elevador do ânus
Observa-se dor nos músculos pubococcígeo ou iliococcígeo na parte lateral da parede lateral da vagina (nas posições de 150 e 210 graus) em exame pélvico bimanual.
dor após colocação do cateter de Foley
Observa-se dor intensa e persistente após a colocação de um cateter de Foley em exame pélvico bimanual.
Outros fatores diagnósticos
comuns
vulvodinia
Presente em 25% dos casos.[25]
enxaqueca
Presente em até 20% dos casos.[26]
características da artrite reumatoide
Alguns pacientes apresentam doença reumática autoimune associada. Por outro lado, muitos pacientes com doenças reumáticas autoimunes apresentam bexiga dolorosa ou hiperativa.[27]
características da síndrome da fadiga crônica
A etiologia é desconhecida, mas há suspeitas de que seja multifatorial e autoimune na maioria dos casos, afetando mais de 1 milhão de homens e mulheres norte-americanos e europeus.[27]
alergias
Asma e outras doenças mediadas por alergia são mais comuns.[28]
Alergias ambientais são mais de 3 vezes mais comuns.[36]
Problemas inflamatórios no seio nasal são mais prevalentes, apesar de a etiologia ser desconhecida.[37]
90% dos pacientes podem encontrar exacerbações de seus sintomas relacionadas a determinadas alergias ou intolerâncias alimentares.[36]
Incomuns
dor escrotal ou anal
Pode ocorrer em pacientes homens.
Fatores de risco
Fortes
idade entre 20 e 60 anos
sexo feminino
O diagnóstico é 5 vezes mais provável em mulheres que em homens.[11]
história familiar positiva
Embora não seja considerada tradicionalmente uma doença hereditária, a incidência em gêmeos idênticos foi maior que a em gêmeos fraternos, o que pode indicar uma associação genética.[17]
Fracos
abuso sexual ou doméstico
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