A MG é uma doença incomum. A incidência foi relatada entre 3 e 28 casos por milhão por ano, com uma estimativa de 10 a 20 casos por milhão por ano nos EUA.[1]Sanders DB, Wolfe GI, Benatar M, et al. International consensus guidance for management of myasthenia gravis: executive summary. Neurology. 2016 Jul 26;87(4):419-25.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4977114
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27358333?tool=bestpractice.com
[30]Phillips LH. The epidemiology of myasthenia gravis. Semin Neurol. 2004 Mar;24(1):17-20.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15229788?tool=bestpractice.com
[31]Deenen JC, Horlings CG, Verschuuren JJ, et al. The epidemiology of neuromuscular disorders: a comprehensive overview of the literature. J Neuromuscul Dis. 2015;2(1):73-85.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28198707?tool=bestpractice.com
A prevalência mundial foi estimada em 12.4 pessoas por 100,000 habitantes (um total de cerca de 700,000 casos).[1]Sanders DB, Wolfe GI, Benatar M, et al. International consensus guidance for management of myasthenia gravis: executive summary. Neurology. 2016 Jul 26;87(4):419-25.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4977114
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27358333?tool=bestpractice.com
[31]Deenen JC, Horlings CG, Verschuuren JJ, et al. The epidemiology of neuromuscular disorders: a comprehensive overview of the literature. J Neuromuscul Dis. 2015;2(1):73-85.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28198707?tool=bestpractice.com
[32]Salari N, Fatahi B, Bartina Y, et al. Global prevalence of myasthenia gravis and the effectiveness of common drugs in its treatment: a systematic review and meta-analysis. J Transl Med. 2021 Dec 20;19(1):516.
https://translational-medicine.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12967-021-03185-7
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34930325?tool=bestpractice.com
Um estudo de coorte realizado na Noruega revelou uma taxa de incidência anual de 8.8 a 16 por milhão, e prevalência de 131 a 145 por milhão.[33]Andersen JB, Heldal AT, Engeland A, et al. Myasthenia gravis epidemiology in a national cohort; combining multiple disease registries. Acta Neurol Scand Suppl. 2014;(198):26-31.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ane.12233/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24588503?tool=bestpractice.com
Dados epidemiológicos do norte de Portugal sugerem uma taxa de incidência de MG de 6.3 por milhão, por ano, e uma prevalência pontual de 111.7 por milhão.[34]Santos E, Coutinho E, Moreira I, et al. Epidemiology of myasthenia gravis in Northern Portugal: Frequency estimates and clinical epidemiological distribution of cases. Muscle Nerve. 2016 Sep;54(3):413-21.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26851892?tool=bestpractice.com
As maiores taxas de prevalência foram encontradas em homens (288.1 por milhão em homens com idade >65 anos).[34]Santos E, Coutinho E, Moreira I, et al. Epidemiology of myasthenia gravis in Northern Portugal: Frequency estimates and clinical epidemiological distribution of cases. Muscle Nerve. 2016 Sep;54(3):413-21.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26851892?tool=bestpractice.com
Na Coreia do Sul, taxas de incidência e prevalência de 0.55 por 100,000 pessoas-anos e 12.99 por 100,000 pessoas, respectivamente, foram relatadas em 2014.[35]Lee HS, Lee HS, Shin HY, et al. The epidemiology of myasthenia gravis in Korea. Yonsei Med J. 2016 Mar;57(2):419-25.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4740535
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26847295?tool=bestpractice.com
A prevalência da MG está aparentemente aumentando, particularmente em países desenvolvidos. Isso pode decorrer, em parte, do envelhecimento da população, da maior longevidade dos pacientes com MG e da disponibilidade de ferramentas diagnósticas mais precisas. Em Ontário, no Canadá, a taxa de prevalência padronizada por idade e sexo aumentou de 16.3 por 100,000 em 1996 para 26.3 por 100,000 em 2013, mas as taxas de incidência permaneceram estáveis nesse mesmo período.[36]Breiner A, Widdifield J, Katzberg HD, et al. Epidemiology of myasthenia gravis in Ontario, Canada. Neuromuscul Disord. 2016 Jan;26(1):41-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26573434?tool=bestpractice.com
A MG, segundo relatos, ocorre em todos os grupos étnicos; diferenças relativas na prevalência da doença ainda estão por ser determinadas. Um estudo de MG ocular revelou que pacientes não brancos tendiam a se apresentar em uma idade mais jovem.[37]Peragallo JH, Bitrian E, Kupersmith MJ, et al. Relationship between age, gender, and race in patients presenting with myasthenia gravis with only ocular manifestations. J Neuroophthalmol. 2016 Mar;36(1):29-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26035808?tool=bestpractice.com
A MG se manifesta desde a primeira infância até a idade avançada; afeta mais mulheres do que homens.[31]Deenen JC, Horlings CG, Verschuuren JJ, et al. The epidemiology of neuromuscular disorders: a comprehensive overview of the literature. J Neuromuscul Dis. 2015;2(1):73-85.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28198707?tool=bestpractice.com
A incidência é significativamente maior em mulheres negras, particularmente nos EUA. As mulheres geralmente apresentam menos de 40 anos de idade, enquanto os homens geralmente desenvolvem sintomas mais tarde, com idade mediana de início na sétima década.[36]Breiner A, Widdifield J, Katzberg HD, et al. Epidemiology of myasthenia gravis in Ontario, Canada. Neuromuscul Disord. 2016 Jan;26(1):41-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26573434?tool=bestpractice.com
[37]Peragallo JH, Bitrian E, Kupersmith MJ, et al. Relationship between age, gender, and race in patients presenting with myasthenia gravis with only ocular manifestations. J Neuroophthalmol. 2016 Mar;36(1):29-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26035808?tool=bestpractice.com
A MG caracterizada por anticorpos direcionados contra a tirosina quinase músculo específica (MuSK) afeta predominantemente mulheres (de 80% a 90% dos pacientes).