Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
rinoscopia anterior
Exame
A visualização é essencial para o estabelecimento do diagnóstico de pólipos nasais.[2] Pólipos unilaterais são suspeitos de neoplasia e são investigados com TC e biópsia.[25][26][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pólipos nasais de grau 3Do acervo do Dr Richard Hewitt [Citation ends].
Resultado
pólipos visualizados
endoscopia nasal
Exame
Poderá ser necessária se não forem observados pólipos na rinoscopia anterior. A visualização é essencial para o estabelecimento do diagnóstico de pólipos nasais.[2] Aconselhada quando a dor facial é o principal sintoma.[2] Pólipos unilaterais são suspeitos de neoplasia e são investigados com tomografia computadorizada (TC) e biópsia.[25][26]
Resultado
patologia relevante no meato médio (secreções espessas, pus, pólipos, edema, etc.)
Investigações a serem consideradas
TC dos seios nasais
Exame
Realizada se houver sinais e sintomas unilaterais ou outras características sugestivas de neoplasia, como sangramento, crostas, cacosmia (percepção de odor desagradável), edema periorbital, deslocamento do globo ocular, comprometimento da visão, oftalmoplegia, cefaleias frontais intensas, edema frontal, sinais de meningite ou neurologia focal ou sintomas sistêmicos de neoplasias, como perda de peso.
Realizada também se a intervenção cirúrgica estiver sendo considerada como parte da investigação pré-operatória.[2]
Resultado
pólipos visualizados e extensão definida
biópsia
Exame
Indicada caso haja preocupações sobre diagnósticos alternativos, principalmente neoplasia.[2] Realizada se houver sinais e sintomas unilaterais ou outras características preocupantes, como sangramento, crostas, cacosmia (percepção de odor desagradável), edema periorbital, deslocamento do globo ocular, comprometimento da visão, oftalmoplegia, cefaleias frontais intensas, edema frontal, sinais de meningite ou neurologia focal ou sintomas sistêmicos de neoplasias, como perda de peso. A histologia pode alterar o diagnóstico em 1% dos pólipos nasais removidos cirurgicamente.[33]
Resultado
confirma a histologia
cultura e esfregaço nasal
Exame
Um esfregaço nasal que demonstra a presença de eosinófilo é típico na rinossinusite crônica com pólipos nasais, mas também pode ser observado na rinite alérgica e na rinite não alérgica com síndrome de eosinofilia. A cultura de swabs nasais/muco nasal pode ser benéfica para revelar infecção bacteriana secundária, embora a presença de Staphylococcus aureus no nariz seja muito comum.[2][27]
Resultado
presença de eosinofilia e cultura positiva de organismos
Hemograma completo com diferencial
Exame
Um hemograma completo é indicado em pacientes com rinossinusite. Geralmente, os pacientes com rinossinusite crônica com pólipos nasais apresentam contagem de eosinófilos sanguíneos periféricos no limite máximo da faixa normal ou um pouco elevada. Podem ser observados níveis de 0.4 × 10⁶ células/L até 1.5 × 10⁶ células/L, com os níveis mais altos em pacientes com asma. Níveis acima de 1.0 × 10⁶ células/L também aumentam a possibilidade de granulomatose eosinofílica com poliangiite (também conhecida como síndrome de Churg-Strauss) se acompanhada por características adicionais, como púrpura palpável e infiltrados pulmonares fugazes.[29]
Resultado
eosinofilia
anticorpo anticitoplasma de neutrófilo (ANCA)
Exame
Indicado quando há suspeita de granulomatose eosinofílica com poliangiite (por exemplo, em pacientes com asma grave e rinossinusite crônica com pólipos nasais, eosinofilia sérica e sintomas constitucionais adicionais, erupções vasculíticas ou sintomas/sinais neurológicos).
Resultado
positivo em 35% dos pacientes com granulomatose eosinofílica com poliangiite
velocidade de hemossedimentação (VHS)
Exame
Marcador inespecífico de inflamação.
Resultado
pode ser elevada caso haja infecção secundária ativa, doença torácica ou granulomatose eosinofílica com poliangiite
testes alérgicos cutâneos por puntura/testes de IgE sérica específica para alérgeno
Exame
Usado em clínicas de rinologia para o diagnóstico de rinite alérgica.
Resultado
positivos em pacientes com rinite alérgica; não é uma característica obrigatória da rinossinusite crônica com pólipos nasais
teste de desafio de aspirina
Exame
Todos os pacientes com rinossinusite crônica devem ser questionados se já tiveram reações prévias à aspirina/AINEs. A provocação/desafio com aspirina é recomendada quando a história não é clara, para confirmar a presença de doença respiratória exacerbada por aspirina/AINE.[2]
É mais comum que seja realizado como teste de desafio oral, mas o teste de desafio nasal com aspirina lisina é uma alternativa mais segura.[30]
Limitado a centros especializados; apresenta risco de exacerbar a doença das vias aéreas e anafilaxia. Deve-se suspeitar de sensibilidade à aspirina em indivíduos com história de reações adversas e naqueles com pólipos graves e recorrentes e asma.
Resultado
um teste de desafio positivo informa a necessidade de evitar aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no futuro; a dessensibilização à aspirina também pode ser considerada uma medida de tratamento em determinados pacientes
exames de olfação
Exame
Testes como o teste de identificação de olfato da Universidade de Pensilvânia estão bem validados e podem ser usados para avaliar o impacto da rinossinusite crônica com pólipos nasais na olfação.[32]
Resultado
pontuação de 40 comparado ao banco de dados normativo
medidas de qualidade de vida
Exame
Avaliações baseadas em questionários, como o Sinonasal Outcome Test (SNOT-20 ou SNOT-22), permitem a avaliação da gravidade e do impacto da doença.[2]
Resultado
pontuação de 0-100 (SNOT-20) ou de 0-110 (SNOT-22)
avaliação das vias aéreas nasais
Exame
O pico do fluxo inspiratório nasal é usado em algumas clínicas especializadas em rinologia para fornecer uma medição objetiva do fluxo aéreo nasal antes e depois do tratamento.
Resultado
avaliação objetiva do fluxo aéreo das vias aéreas nasais
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