História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
obstrução nasal
Ocorre em 92% dos pacientes com rinossinusite crônica.[2]
Na maioria das vezes, a obstrução é bilateral em pacientes com pólipos nasais. A obstrução nasal pode ser valvar, com obstrução na inspiração ou expiração, dependendo do tamanho e da localização dos pólipos.
A obstrução unilateral deve ser considerada suspeita de neoplasia até que se prove o contrário.[25][26]
secreção nasal
pólipos visíveis no exame físico ou de imagem
Para que o diagnóstico seja estabelecido, é necessário observar pólipos nasais na rinoscopia anterior ou na nasoendoscopia, ou indiretamente na TC.[2]
Outros fatores diagnósticos
comuns
pressão/dor facial
A congestão-pressão-preenchimento facial ocorre em 67% dos pacientes com rinossinusite crônica.[2]
No entanto, a pressão/dor facial e os pólipos nasais estão muito pouco correlacionados; pressão/dor facial é mais comum em pacientes com rinossinusite crônica sem pólipos nasais.
olfato reduzido/anosmia
Ocorre em 84% dos pacientes com rinossinusite crônica.[2]
tosse
Ocorre como um sintoma secundário à irritação traqueal e laríngea causada pelo gotejamento pós-nasal, ou como resultado da asma associada.
Fatores de risco
Fortes
asma
granulomatose eosinofílica com poliangiite (GEPA, também conhecida como síndrome de Churg-Strauss)
Essa síndrome envolve uma combinação de asma grave, rinossinusite crônica (normalmente com polipose nasal), eosinofilia e vasculite eosinofílica com granulomas.[23] Outras características podem incluir a mononeurite e a cardiomiopatia.
rinossinusite fúngica alérgica (RSFA)
Normalmente, a RSFA apresenta-se com pólipos nasais e opacificação dos seios nasais, que podem ser assimétricos e levar à expansão do seio nasal e à erosão do tecido local. A rinossinusite fúngica alérgica é rara no Reino Unido, mas é mais comum em climas quentes e úmidos, como o sul e sudeste dos EUA, a Índia e o Oriente Médio.[24]
sensibilidade à aspirina
Pessoas com doença respiratória exacerbada por aspirina e anti-inflamatórios não esteroidais têm maior incidência de pólipos nasais (as estimativas variam de 7% a 26%).[3]
Fracos
predisposição genética
Associações genéticas foram relatadas em alguns casos, mas as evidências são limitadas.[8][9][10] Estudos populacionais demonstraram um aumento do risco de quatro a cinco vezes de rinossinusite crônica com pólipos nasais em pessoas que têm um parente de primeiro grau com rinossinusite crônica com pólipos nasais.[10][11] Os genes de risco específicos ainda não estão bem caracterizados.[12]
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