Monitoramento

A natureza crônica da ansiedade social e dos prejuízos associados, incluindo o risco de uso indevido de substâncias, deve ser monitorada em longo prazo no cenário da prática clínica generalista. O tratamento eficaz pode exigir um encaminhamento a um psiquiatra e a um profissional de saúde mental especializado na terapia cognitivo-comportamental (TCC) para a assistência colaborativa ideal.

As taxas de recidiva podem ser comuns após a descontinuação da medicação. Os benefícios da TCC tendem a durar mais tempo que os da farmacoterapia. A farmacoterapia deve ser mantida por 12 meses ou mais para prevenir recidivas (com exceção dos benzodiazepínicos, que normalmente são recomendados apenas para uso em curto prazo).[59][133]​​ Depois disso, o paciente e o profissional prescritor do medicamento podem discutir a continuação ou não do tratamento, com base nos efeitos adversos e em outras considerações.[133][134]​​ Se houver acordo para reduzir e interromper o medicamento, faça-o lentamente e monitore cuidadosamente a recorrência dos sintomas. Considere rever opções de tratamento adicionais, especialmente TCC, para ajudar a prevenir recidivas após a interrupção do medicamento.[138]​ Na prática, muitos pacientes necessitam de terapia contínua e de longa duração para se atingirem todos os benefícios e se prevenirem recidivas.

Para crianças e jovens (de 6 a 24 anos), o International Consortium for Health Outcomes Measurement recomenda monitorar os sintomas usando-se a Escala Revisada de Ansiedade e Depressão para Crianças (RCADS-25) a cada 3 meses durante o tratamento ativo e no acompanhamento a 1 ano ou na transição para outro cenário.[175]

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