A Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) dos EUA classifica a tromboprofilaxia como a estratégia de segurança número um do paciente para aqueles que estão hospitalizados.[2]Shojania KG, Duncan BW, McDonald KM, et al. Making health care safer: a critical analysis of patient safety practices. Evid Rep Technol Assess (Summ). 2001;(43):i-x;1-668.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK26966
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11510252?tool=bestpractice.com
Os pacientes internados em hospitais estão cada vez mais sobrecarregados pela doença, e a imobilização contribui para torná-los os principais candidatos ao desenvolvimento de tromboembolismo venoso. O tromboembolismo venoso é uma das complicações mais comuns e evitáveis da hospitalização. A taxa de tromboses venosas profundas (TVP) adquiridas em hospital assintomáticas
, se a tromboprofilaxia não for usada, é de 10% a 40% após uma cirurgia geral e de 40% a 60% após uma cirurgia de quadril. A taxa de tromboembolismos venosos sintomáticos é de até 5% (ou mais) dos pacientes clínicos e cirúrgicos se a tromboprofilaxia não for usada.[3]Gould MK, Garcia DA, Wren SM, et al. Prevention of VTE in nonorthopedic surgical patients: antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(suppl 2):e227S-77S.
https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(12)60125-1/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315263?tool=bestpractice.com
A embolia pulmonar (EP) continua sendo a causa evitável mais comum de mortes hospitalares nos EUA, de acordo com a AHRQ.[2]Shojania KG, Duncan BW, McDonald KM, et al. Making health care safer: a critical analysis of patient safety practices. Evid Rep Technol Assess (Summ). 2001;(43):i-x;1-668.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK26966
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11510252?tool=bestpractice.com
O tromboembolismo venoso pós-operatório foi também a segunda causa mais comum de tempo excessivo de permanência em hospital em um grande estudo nos EUA.[4]Zhan C, Miller MR. Excess length of stay, charges, and mortality attributable to medical injuries during hospitalization. JAMA. 2003 Oct 8;290(14):1868-74.
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/197442
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14532315?tool=bestpractice.com
Além disso, o tratamento de EP ou de TVP implica pelo menos 3 meses de anticoagulação com risco significativo de sangramento.[3]Gould MK, Garcia DA, Wren SM, et al. Prevention of VTE in nonorthopedic surgical patients: antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians evidence-based clinical practice guidelines. Chest. 2012 Feb;141(suppl 2):e227S-77S.
https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(12)60125-1/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22315263?tool=bestpractice.com
Mesmo com anticoagulação adequada, uma proporção significativa de pacientes desenvolve complicações em longo prazo. Cerca de 3% dos pacientes com EP desenvolvem hipertensão pulmonar crônica, e 20% a 50% dos pacientes com TVP desenvolvem síndrome pós-trombótica (também conhecida como síndrome pós-flebítica).[5]Becattini C, Agnelli G, Pesavento R, et al. Incidence of chronic thromboembolic pulmonary hypertension after a first episode of pulmonary embolism. Chest. 2006 Jul;130(1):172-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16840398?tool=bestpractice.com
[6]Pengo V, Lensing AW, Prins MH, et al; Thromboembolic Pulmonary Hypertension Study Group. Incidence of chronic thromboembolic pulmonary hypertension after pulmonary embolism. N Engl J Med. 2004 May 27;350(22):2257-64.
https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa032274
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15163775?tool=bestpractice.com
[7]Kahn SR, Ginsberg JS. The post-thrombotic syndrome: current knowledge, controversies, and directions for future research. Blood Rev. 2002 Sep;16(3):155-65.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12163001?tool=bestpractice.com