Prognóstico

Embora a cintilografia óssea com tecnécio-99m possa ajudar a prever o desfecho, geralmente se leva 1 a 3 meses para determinar o prognóstico.[4]​ Para determinar o prognóstico, é útil classificar o tecido lesado com base na topografia da lesão e nos resultados da cintilografia óssea inicial, começando no dia 0 (logo após o reaquecimento).[1]

  • As lesões de primeiro e segundo graus geralmente cicatrizam bem e têm bom prognóstico. Geralmente, elas não requerem internação.

  • As lesões de terceiro e quarto graus podem exigir amputação meses mais tarde, após a viabilidade do tecido ser determinada. Esses pacientes geralmente precisam de internação e de uma investigação completa porque apresentam aumento do risco de amputação e sequelas de longo prazo, incluindo diminuição da funcionalidade dos membros.[1][3][9][14]

São sinais de bom prognóstico clínico durante o processo de cura: recuperação rápida da sensibilidade à dor; pele com aparência saudável; e presença de bolhas claras, em vez de hemorrágicas.[41]

São sinais de prognóstico clínico desfavorável: bolhas hemorrágicas que não se estendem distalmente, cianose e tecido que aparenta estar congelado.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Lesões típicas por congelamento das extremidades nas mãos e nos pés de um alpinista com bolhas levemente hemorrágicas manifestando-se 3 dias após a exposição. As bolhas foram aspiradas assepticamente, e uma infusão com iloprosta por 5 dias resultou na recuperação completaHallam M-J, BMJ 2010;341:c5864 [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@43dcbced

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