Etiologia
O movimento repetitivo do punho, cotovelo e antebraço durante períodos prolongados causa o desenvolvimento tanto da epicondilite medial como da lateral.[1] Muitas atividades recreativas e ocupacionais foram responsabilizadas.[4][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20] Elas incluem:
Tênis
Esgrima
Golfe
Remo
Beisebol (arremesso)
Martelar
Digitar
Cortar carne
Instalar tubulação
Pintar.
Outros fatores contribuintes incluem:
Mecânica incorreta e equipamento inadequado (por exemplo, fazer um balanço com a mão virada para trás com o cotovelo estendido ou o punho flexionado, ou usar uma raquete com cabo muito grande).[21][22][23][24]
Condicionamento físico inadequado e jogar em superfícies rígidas (em velocidade), causando uma fadiga precoce e consequente piora na técnica.[4][5]
Menos comumente, propriocepção reduzida do cotovelo (por exemplo, secundária a uma afecção neurológica preexistente ou lesão prévia no cotovelo). Isso foi encontrado em um grupo de pacientes com epicondilite lateral, alterando assim a mecânica de flexão e extensão do cotovelo.[23]
Fisiopatologia
Microlacerações nos músculos que se originam no cotovelo são o provável processo patológico que resulta nos sintomas de epicondilite lateral e medial.[3]
Em epicondilite lateral, as lesões comumente ocorrem dentro da origem do extensor radial curto do carpo, mas também podem se originar no extensor comum dos dedos ou no tendão do extensor radial longo do carpo.[4][25][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ressonância nuclear magnética (RNM) coronal e axial do mesmo paciente, mostrando sinal aumentado no extensor radial curto do carpoDo acervo de Daniel J. Solomon, Naval Medical Center San Diego, CA; usado com permissão [Citation ends]. Em epicondilite medial, as lesões podem ocorrer no pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo, flexor superficial dos dedos e flexor ulnar do carpo.[9][26][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Cirurgia para epicondilite medial refratária: sonda colocada na área do tendão degenerativo, mostrando perda da aparência normal do tendãoDo acervo de Dr. Brian Fitzgerald, Naval Medical Center San Diego, CA; usado com permissão [Citation ends].
Geralmente se considera que as microlacerações ocorrem como resultado de forças repetitivas em valgo até o cotovelo, causando estresse e lesão muscular no local de origem.[22][27]
Áreas de hipovascularidade proximais e distais ao epicôndilo lateral foram identificadas por estudos histológicos e pela ultrassonografia com power-Doppler.[28][29] Essas áreas de hipovascularidade estão estreitamente relacionadas a regiões dentro da massa do extensor comum do antebraço com uma alta proporção de microlacerações, o que poderia tornar esse tecido mais suscetível a danos.
Após a lesão, os tendões danificados são caracterizados por sinais de edema, com o rompimento da orientação paralela normal das fibras de colágeno.[12] Foi descrita uma invasão dos fibroblastos e da granulação vascular, conhecida como hiperplasia angiofibroblástica, que ocorre dentro do tecido da epicondilite.[30][31] A avaliação histológica adicional do tendão da massa do extensor comum em pacientes com epicondilite lateral demonstrou uma perda de tenócitos com substituição calcificada, indicando que a remodelação do tecido ocorreu após injúria.[32][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ressonância nuclear magnética (RNM) coronal e axial do mesmo paciente, mostrando sinal aumentado no extensor radial curto do carpoDo acervo de Daniel J. Solomon, Naval Medical Center San Diego, CA; usado com permissão [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Cirurgia para epicondilite medial refratária: capturas elevando a área do tendão degenerativo após a incisão elíptica para excisão da áreaDo acervo de Dr. Brian Fitzgerald, Naval Medical Center San Diego, CA; usado com permissão [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Cirurgia para epicondilite medial refratária: sonda colocada na área do tendão degenerativo, mostrando perda da aparência normal do tendãoDo acervo de Dr. Brian Fitzgerald, Naval Medical Center San Diego, CA; usado com permissão [Citation ends].
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