Prevenção primária
A deficiência de vitamina A (retinol) é extremamente rara em países de alta renda (por exemplo, Reino Unido), mas é um problema grave de saúde pública entre crianças e gestantes de regiões de renda baixa e média (por exemplo, África, Sudeste Asiático).[17] Fontes comuns de vitamina A (retinol) incluem produtos lácteos, pastas de gordura fortificadas, cenoura, batata doce e vegetais verdes (por exemplo, espinafre, repolho, brócolis).[18]
A prevenção primária de deficiência de vitamina A (retinol) pode ser relevante em países de baixa renda, ou em migrantes desses países, principalmente crianças e gestantes.[11][19][20][21] No caso de crianças em risco, a Organização Mundial da Saúde continua a recomendar a suplementação de vitamina A (retinol) para crianças de 6-59 meses de idade. Uma revisão Cochrane relatou que a suplementação de vitamina A (retinol) foi associada a uma redução de 12% na mortalidade por todas as causas, e que reduziu a incidência de cegueira noturna e manchas de Bitot.[21]
Apesar do aumento do risco de mortalidade materna e desfechos desfavoráveis na gestação, as orientações do Reino Unido recomendam que gestantes ou mulheres que estejam tentando conceber evitem a suplementação de vitamina A (retinol) e alimentos ricos nessa vitamina (por exemplo, fígado ou produtos à base de fígado). Isso se deve ao risco de malformação congênita com a alta ingestão de vitamina A (retinol).[22] No entanto, uma revisão Cochrane relatou evidências de alta qualidade para a suplementação de vitamina A (retinol) pré-natal para reduzir a cegueira noturna materna em mulheres que vivem em áreas em que a deficiência de vitamina A (retinol) é comum ou que são HIV positivas.[11] Isso deve incluir as mulheres migrantes dessas áreas.
Prevenção secundária
Uma dieta saudável e balanceada deve oferecer a quantidade diária recomendada de vitamina A (retinol). Os pacientes diagnosticados com retinite pigmentosa devem consultar o oftalmologista e considerar a suplementação de vitamina A (retinol).
O rastreamento genético está disponível para muitas distrofias coriorretinianas hereditárias. Isso pode estabelecer o padrão de herança e o risco de transmissão para futuras crianças. Deve-se lembrar que muitos defeitos genéticos continuam indefinidos e que há pesquisas em andamento sobre distrofias coriorretinianas hereditárias.
Todos os pacientes devem ser avaliados por uma equipe de reabilitação visual e devem ser registrados como deficientes visuais (se necessário). Até mesmo a perda inicial da visão pode estar associada a incapacidade. A reabilitação visual deve focar na melhora dos desfechos significativos (isto é, leitura, atividades de vida diária, segurança, participação comunitária e bem-estar psicossocial).[48]
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