Critérios

Geralmente, a OVR é classificada pela localização da oclusão.[4]​ Os achados do exame físico e da investigação variam pela localização da oclusão da seguinte forma:

Oclusão da veia retiniana central (OVRC):

  • Quatro quadrantes de hemorragias retinianas, tortuosidade e dilatação vascular e espessamento retiniano

  • Edema da cabeça do nervo óptico

  • Preenchimento venoso central retiniano tardio na angiografia com fluoresceína.

Oclusão de ramo da veia retiniana (ORVR):

  • Um quadrante de hemorragia retiniana, tortuosidade e dilatação vascular e espessamento retiniano

  • Preenchimento do ramo venoso retiniano tardio na angiografia com fluoresceína.

Oclusão da veia hemirretiniana (OVHR):

  • Hemorragias retinianas, tortuosidade e dilatação vasculares, e espessamento retiniano limitado ao hemisfério retinal superior ou inferior

  • Edema da cabeça do nervo óptico pode estar presente

  • Preenchimento tardio das veias retinianas superonasal e superotemporal ou inferonasal e inferotemporal na angiografia com fluoresceína.

OVR isquêmica/não perfundida versus não isquêmica/perfundida

A OVRC isquêmica está associada com:​​ a presença de ≥10 áreas de disco de não perfusão na angiografia fluoresceínica de 7 campos e geralmente ≥1 dos seguintes:[26]

  • Baixa acuidade visual (<6/60)

  • Defeito pupilar aferente relativo

  • Múltiplas hemorragias intrarretinianas profundamente escuras

  • Múltiplas manchas brancas do tipo "bolas de algodão"

  • Tortuosidade e dilatação da veia retiniana

  • Amplitude reduzida de onda b, razão b:a reduzida e tempo implícito de onda b prolongado no eletrorretinograma.

Na ORVR, o grau de não perfusão é importante para orientar o tratamento e o prognóstico:[4]

  • Não perfusão: presença de ≥5 áreas de não perfusão no disco na avaliação por angiografia com fluoresceína.

  • Perfusão: presença de <5 áreas de não perfusão no disco.

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