Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

lactentes com obstrução biliar sem doença hepática em estágio terminal

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hepatoportoenterostomia (HPE)

A HPE deve ser realizada idealmente antes de 45 a 60 dias de vida, para aliviar a obstrução e prevenir danos ao fígado.[68][69] Se a bilirrubina total for <34.2 micromoles/L (<2 mg/dL) aos 3 meses pós-HPE, a chance de estar livre de transplante aos 2 anos de idade será de 84%.[70]

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ácido ursodesoxicólico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Acredita-se que seja hepatoprotetor e facilite o fluxo da bile.

Pode ser iniciado depois de os ácidos biliares urinários serem enviados para a análise e continuado até a resolução da icterícia; a partir disso, sua continuação depende do julgamento do médico.

Se a bilirrubina total for >256.6 micromoles/L (>15 mg/dL), o ácido ursodesoxicólico não deverá ser administrado porque a carga do ácido biliar é muito alta e é improvável que ele seja útil.

Opções primárias

ácido ursodesoxicólico: 20-30 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas

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transplante de fígado

Se a hepatoportoenterostomia não for bem-sucedida, o transplante de fígado seria o único tratamento. Ele é considerado em pacientes com os sinais de doença hepática em estágio terminal, coléstase progressiva, descompensação hepatocelular ou o desenvolvimento de hipertensão portal grave.[72]

O manejo de pacientes após o transplante de fígado deve ser realizado por um especialista com experiência no manejo de pacientes transplantados e está além do escopo deste tópico.

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ácido ursodesoxicólico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Acredita-se que seja hepatoprotetor e facilite o fluxo da bile.

Pode ser iniciado depois de os ácidos biliares urinários serem enviados para a análise e continuado até a resolução da icterícia; a partir disso, sua continuação depende do julgamento do médico.

Se a bilirrubina total for >256.6 micromoles/L (>15 mg/dL), o ácido ursodesoxicólico não deverá ser administrado porque a carga do ácido biliar é muito alta e é improvável que ele seja útil.

Opções primárias

ácido ursodesoxicólico: 20-30 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas

lactentes com obstrução biliar com doença hepática em estágio terminal

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transplante de fígado

Se os pacientes apresentarem sinais de doença hepática em estágio terminal, como ascite franca e hemorragia por varizes, o transplante de fígado é a única opção. Sem cirurgia, a afecção acabaria por ser fatal.

CONTÍNUA

pós-hepatoportoenterostomia

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profilaxia antibiótica

Todos os pacientes recebem a profilaxia antibiótica durante o primeiro ano de vida. Depois de 1 ano, a decisão de continuar a profilaxia antibiótica depende do julgamento do médico e ela é tomada com base em cada caso.

A escolha usual é o sulfametoxazol/trimetoprima. É contraindicado em crianças <2 meses de idade em virtude do risco de kernicterus, mas ainda é usado com cuidado. A neomicina pode ser usada se o paciente for alérgico ao sulfametoxazol/trimetoprima.

Opções primárias

sulfametoxazol/trimetoprima: 4 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 12 horas

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Opções secundárias

sulfato de neomicina: 25 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 8 horas

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ácido ursodesoxicólico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Acredita-se que seja hepatoprotetor e facilite o fluxo da bile.

Pode ser iniciado depois de os ácidos biliares urinários serem enviados para a análise e continuado até a resolução da icterícia; a partir disso, sua continuação depende do julgamento do médico.

Se a bilirrubina total for >256.6 micromoles/L (>15 mg/dL), o ácido ursodesoxicólico não deverá ser administrado porque a carga do ácido biliar é muito alta e é improvável que ele seja útil.

Opções primárias

ácido ursodesoxicólico: 20-30 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas

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associado a – 

suporte nutricional e suplementação com vitaminas

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Usado para promover o crescimento e a nutrição.

É fornecido leite materno fortificado ou fórmula enriquecida com triglicerídeos de cadeia média, com monitoramento mensal. As concentrações mais altas de leite em pó podem ser usadas se necessário para promover adicionalmente o crescimento. Após 1 ano, se o crescimento for normal, será possível mudar para uma dieta regular ou suplementada com triglicerídeos de cadeia média, um pó que pode ser adicionado aos alimentos.

Vitaminas lipossolúveis são administradas a todas as crianças com atresia das vias biliares. Os níveis são monitorados mensalmente e as doses ajustadas de maneira correspondente. Se o crescimento se desenvolver normalmente, a criança pode passar a receber polivitamínicos e o acompanhamento passa a ser anual depois de 1 ano.

Formulações patenteadas de combinação das vitaminas A, D, E e K estão disponíveis para melhorar a observância do paciente.

Opções primárias

vitamina A: 3000 unidades por via oral uma vez ao dia por 1 ano

e

alfatocoferol: 15-25 unidades/kg por via oral uma vez ao dia por 1 ano

e

ergocalciferol: 4000 unidades por via oral uma vez ao dia por 1 ano

e

fitomenadiona (vitamina K1): 2.5 mg por via oral três vezes por semana por 1 ano

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