Prognóstico

O tratamento de primeira linha é a hepatoportoenterostomia (HPE), que proporciona sobrevida livre de transplante por ao menos 2 anos em cerca de metade das crianças.[70] Se a bilirrubina total for inferior a 34.2 micromoles/L (<2 mg/dL) aos 3 meses pós-HPE, então a chance de permanecer livre de transplante aos 2 anos de idade é de 84%.[70] Em bebês com bilirrubina sérica normal 6 meses após HPE, aqueles com níveis baixos de ácidos biliares séricos têm menor probabilidade de desenvolverem hipertensão portal, ascite, hemorragia digestiva ou evoluir para necessidade de transplante de fígado.[78] Variáveis clínicas podem ser usadas para predizer os desfechos em momentos posteriores na atresia de vias biliares.[79]​​

O foco do cuidado após a HPE é a reposição da vitamina lipossolúvel, a reabilitação nutricional, a prevenção de colangite e a minimização das sequelas da hipertensão portal. Em geral, acredita-se que 70% ou mais das crianças afetadas precisarão de transplante de fígado no final.[71]

Em um futuro próximo, os programas que implementam o rastreamento neonatal para atresia das vias biliares podem resultar em intervenção precoce e melhores desfechos.

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