Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
exame clínico
Exame
Deve-se realizar um exame oftalmológico completo.
A acuidade visual pode ser difícil de determinar em crianças. É importante verificar se há defeito pupilar aferente relativo, uma vez que a perda da visão por elevação da pressão orbitária é uma preocupação real nesses pacientes.[1][9][10][11]
Resultado
sinais orbitais, como diminuição da visão, defeito pupilar aferente relativo, alteração da motilidade, quemose e proptose podem estar presentes na celulite orbitária; edema e eritema palpebral são comumente observados na celulite pré-septal e orbitária.
tomografia computadorizada (TC) do seio nasal e de órbitas com meio de contraste
Exame
O método diagnóstico principal para casos suspeitos de celulite orbitária.[12][24]
Celulite periorbitária: inflamação dos tecidos periorbitários anteriores ao septo orbitário; ausência de inflamação orbitária.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia computadorizada (TC) axial pós-contraste: etmoide opacificado e recesso frontoetmoidal no lado esquerdoDo acervo pessoal de H. Jane Kim, MD, e Robert Kersten, MD, UCSF; usado com permissão [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Tomografia computadorizada (TC) coronal pós-contraste: etmoide opacificado e recesso frontoetmoidal no lado esquerdoDo acervo pessoal de H. Jane Kim, MD, e Robert Kersten, MD, UCSF; usado com permissão [Citation ends].
Celulite orbitária: inflamação dos tecidos orbitários profundos ao septo.
Resultado
inflamação do tecido orbitário ou periorbitário; abscesso subperiosteal (comumente superomedial ou inferomedial); sinusite
Investigações a serem consideradas
hemocultura
Exame
As amostras podem ser obtidas antes do início da antibioticoterapia.
Os resultados tendem a ser negativos, mais em adultos que em crianças.[21][23] As taxas de culturas positivas estão entre 0% e 33%.[22]
Os organismos podem incluir espécies de Staphylococcus, espécies de Streptococcus e anaeróbios. A cultura raramente revela Haemophilus influenzae em indivíduos imunizados.
Resultado
esfregaço positivo, crescimento positivo
swab microbiológico (conjuntiva, nasofaringe, feridas externas)
Exame
Pode ser coletado da conjuntiva, nasofaringe (especialmente se houver suspeita de infecção fúngica), feridas externas ou tecido obtido durante cirurgia, conforme necessário.
Resultado
esfregaço positivo, crescimento positivo
ressonância nuclear magnética (RNM) do crânio e das órbitas com meio de contraste
Exame
Pode ser realizada em pacientes que demonstram deficit neurológico.[12]
Útil na avaliação de doenças nos tecidos moles, mas sua aplicação é limitada devido a sua disponibilidade e à necessidade de sedação em crianças.
Resultado
evidências de abscesso intracranial ou de trombose do seio cavernoso
Ultrassonografia orbitária
Exame
Pode diferenciar entre infecção pré-septal e orbitária.[25]
Pode apresentar vantagens para alguns pacientes, pois pode ser realizada à beira do leito e não requer sedação; no entanto, não é capaz de avaliar adequadamente o envolvimento sinusal ou intracraniano associado.[19][26]
Resultado
inflamação do tecido orbitário ou periorbitário; abscesso subperiosteal
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