Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

hipertensão intracraniana ou edema vasogênico

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dexametasona ± manitol

Se o paciente apresentar, nos exames de imagem, evidências de edema vasogênico que cause deficits neurológicos, recomenda-se dexametasona. Os sintomas de apresentação indicativos de hipertensão intracraniana podem incluir torpor, cefaleia, náusea, vômitos e visão dupla, ou, em casos mais graves, paralisia do sexto (VI) nervo e papiledema.

Para sintomas sugestivos de hipertensão intracraniana grave, o manitol intravenoso deve ser adicionado a altas doses de dexametasona intravenosa. Monitore a osmolaridade sérica, fluidos e eletrólitos, função renal, função cardíaca e função pulmonar durante e após a infusão de manitol.

É recomendada uma consulta de emergência com neurocirurgião para uma possível cirurgia de descompressão para esses pacientes.

Opções primárias

fosfato sódico de dexametasona: crianças: 1-2 mg/kg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 1 a 1.5 mg/kg a cada 4-6 horas até a diminuição dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente (mudar para dose oral, quando possível), máximo de 16 mg/dia; adultos: 10 mg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 4 mg a cada 6 horas até a diminuição dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente (mudar para uma dose oral quando possível)

ou

fosfato sódico de dexametasona: crianças: 1-2 mg/kg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 1 a 1.5 mg/kg a cada 4-6 horas até a diminuição dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente (mudar para dose oral, quando possível), máximo de 16 mg/dia; adultos: 10 mg por via intravenosa inicialmente, seguidos por 4 mg a cada 6 horas até a diminuição dos sintomas, em seguida reduzir a dose gradualmente (mudar para uma dose oral quando possível)

e

manitol: crianças e adultos: 0.25 g/kg por via intravenosa inicialmente, podendo-se repetir a cada 6-8 horas conforme necessário

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Considerar – 

hiperventilação temporária

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se um paciente com hipertensão intracraniana grave estiver comatoso e intubado, pode ser necessária uma hiperventilação temporária.

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associado a – 

anticonvulsivante

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes que apresentarem epilepsia relacionada ao tumor deverão ser tratados com um anticonvulsivante. O levetiracetam, a lacosamida e a lamotrigina são preferidos aos anticonvulsivantes mais antigos (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, ácido valproico), pois são mais bem tolerados e têm menos potencial de interações medicamentosas.

Os pacientes sem convulsões não devem receber prescrição de anticonvulsivantes para reduzir o risco de convulsões.

O tratamento anticonvulsivante profilático pode ser usado no período perioperatório, mas as evidências da efetividade são limitadas.[41]

Opções primárias

levetiracetam: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

lacosamida: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

lamotrigina: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

AGUDA

glioma circunscrito: astrocitoma pilocítico/pilomixoide (Organização Mundial da Saúde [OMS] grau 1)

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máxima ressecção segura

A ressecção segura máxima é a base do tratamento. Caso isso seja possível, a cura pode ser obtida e a vigilância é recomendada.[21][24]​​

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Considerar – 

terapia sistêmica e/ou radioterapia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a ressecção for parcial em pacientes sintomáticos, as modalidades de tratamento adicionais incluem quimioterapia, terapias direcionadas (inibidores de BRAF e/ou da proteína quinase ativada por mitógenos [MEK] se houver alterações que possam ser direcionadas), e radioterapia. Diretrizes recentes recomendam a quimioterapia ou terapias direcionadas, se opções adequadas estiverem disponíveis, a fim de se minimizarem os efeitos da radiação em longo prazo.[21][24][28]​​​ Consulte o protocolo especializado local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

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observação

Se a lesão for inacessível e o paciente estiver assintomático, recomenda-se observação com ressonância nuclear magnética cerebral pelo menos a cada 6 meses.[21][24]​​​​

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terapia sistêmica e/ou radioterapia ± procedimento de desvio do LCR

No tronco encefálico, particularmente na placa tectal do mesencéfalo, a hidrocefalia obstrutiva pode ser tratada com um procedimento de desvio do líquido cefalorraquidiano (LCR).

 Para pacientes sintomáticos nos quais a ressecção não puder ser feita por causa da localização, as modalidades de tratamento incluem quimioterapia, terapias direcionadas (por exemplo, inibidores de BRAF e/ou da proteína quinase ativada por mitógenos [MEK] se houver alterações que possam ser direcionadas), e radioterapia. Diretrizes recentes recomendam a quimioterapia ou terapias direcionadas, se opções adequadas estiverem disponíveis, a fim de se minimizarem os efeitos da radiação em longo prazo.[21][24][28]​​ Consulte o protocolo especializado local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

glioma circunscrito: astrocitoma subependimário de células gigantes (grau 1 da OMS)

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observação

Os astrocitomas subependimários de células gigantes (ASCG) são encontrados apenas em pacientes com complexo da esclerose tuberosa. Se o paciente estiver assintomático, aconselha-se observação.[6][21]

Consulte Complexo da esclerose tuberosa.

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ressecção segura máxima e/ou inibidor de mTOR

Os astrocitoma subependimário de células gigantes (ASCG) são cirurgicamente acessíveis, tipicamente. Os inibidores do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR), como o everolimo e o sirolimo, podem ser usados para induzir a remissão do tumor ou a redução do tamanho antes da ressecção, ou como tratamento de primeira linha se a ressecção cirúrgica não for possível ou se os pacientes preferirem tratamento clínico.[21]

Consulte Complexo da esclerose tuberosa.

glioma circunscrito: xantoastrocitoma pleomórfico (grau 2 da OMS)

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máxima ressecção segura ou observação

Esses tumores são quase sempre acessíveis. Se o paciente estiver assintomático, as opções possíveis incluem a máxima ressecção segura ou a observação estrita.

Caso a máxima ressecção segura seja possível, a cura pode ser obtida e a vigilância é recomendada.[21][24]​​​

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1ª linha – 

máxima ressecção segura

Esses tumores são quase sempre acessíveis. A ressecção segura máxima é a base do tratamento. Caso isso seja possível, a cura pode ser obtida e a vigilância é recomendada.[21][24]​​​​

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Considerar – 

eletrocorticografia intraoperatória

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se o paciente apresentar epilepsia intratável por causa de focos epileptogênicos, a eletrocorticografia intraoperatória poderá ser usada para guiar a ressecção completa da área epileptogênica.[25]

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Considerar – 

terapia direcionada ou radioterapia ou radiocirurgia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a ressecção for parcial em pacientes sintomáticos, as modalidades de tratamento adicionais incluem terapias direcionadas, radioterapia ou radiocirurgia. Diretrizes recentes recomendam terapias direcionadas, se opções adequadas estiverem disponíveis, a fim de minimizar os efeitos de longo prazo da radiação.[21][24][28]​​​ Consulte o protocolo especializado local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

glioma infiltrante difuso: grau 2

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máxima ressecção segura

A máxima ressecção segura é o tratamento primário se o tumor for cirurgicamente acessível. No entanto, prevenir novos deficits neurológicos permanentes que possam afetar a independência do paciente, reduzir sua qualidade de vida ou aumentar o risco de complicações que possam comprometer a continuação da terapia é mais importante do que a extensão da ressecção.[45]​ Vários adjuvantes cirúrgicos podem ser usados para maximizar a ressecção e minimizar o risco de incapacidade pós-operatória.[20][21][22]​​​​​​​[28][46]

Se o paciente não for candidato à cirurgia por causa de comorbidades, deve-se realizar uma biópsia estereotáxica.[22]

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Considerar – 

radioterapia + quimioterapia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Após a cirurgia, o tratamento complementar poderá ser adiado em alguns pacientes de baixo risco (ou seja, com menos de 40 anos com ressecção completa do tumor, conforme indicado pelo sinal hiperintenso de recuperação da inversão atenuada por fluidos T2 [FLAIR]) até que haja sinais de progressão da doença.[21][22][40][47][48]

Para pacientes de alto risco após a cirurgia (isto é, com idade igual ou superior a 40 anos ou ressecção subtotal), o padrão de assistência é uma combinação de radioterapia e quimioterapia.[21][48][49]​​ É importante levar em consideração os efeitos adversos da radioterapia e da quimioterapia no longo prazo (por exemplo, sobre a neurocognição).[7][48][50][51]

O esquema quimioterápico recomendado é o PCV (procarbazina, lomustina e vincristina).[21][22][40][52]​​ A temozolomida pode ser usada como alternativa, com base nos dados de efetividade em gliomas de alto grau e um melhor perfil de efeitos colaterais.[7] Consulte o protocolo clínico especialista para obter mais informações sobre diretrizes de dosagens.

Quando disponíveis, os ensaios clínicos ou terapias em estudo podem ser considerados como opção terapêutica inicial, uma vez que nenhuma das terapias disponíveis é curativa.[21][22][27]​​​​​ Consulte Novos tratamentos.

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biópsia estereotáxica + radioterapia + quimioterapia

Se a ressecção segura não for possível por causa da localização do tumor, deve-se realizar uma biópsia estereotáxica.[22]

Em pacientes nos quais a cirurgia não é viável, o tratamento padrão é uma combinação de radioterapia e quimioterapia.[21][48][49]​​​ É importante levar em consideração os efeitos adversos da radioterapia e da quimioterapia no longo prazo (por exemplo, sobre a neurocognição).[7][48][50][51]

O esquema quimioterápico recomendado é o PCV (procarbazina, lomustina e vincristina).[21][22][40][52]​​​ A temozolomida pode ser usada como alternativa, com base nos dados de efetividade em gliomas de alto grau e um melhor perfil de efeitos colaterais.[7] Consulte o protocolo clínico especialista para obter mais informações sobre diretrizes de dosagens.

Quando disponíveis, os ensaios clínicos ou terapias em estudo podem ser considerados como opção terapêutica inicial, uma vez que nenhuma das terapias disponíveis é curativa.[21][22][27]​​ Consulte Novos tratamentos.

glioma infiltrante difuso: graus 3 e 4

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ressecção segura máxima

A máxima ressecção segura é o tratamento primário se o tumor for cirurgicamente acessível. No entanto, prevenir novos deficits neurológicos permanentes que possam afetar a independência do paciente, reduzir sua qualidade de vida ou aumentar o risco de complicações que possam comprometer a continuação da terapia é mais importante do que a extensão da ressecção.[45]​ Vários adjuvantes cirúrgicos podem ser usados para maximizar a ressecção e minimizar o risco de incapacidade pós-operatória.[20][21][22]​​​​​​​​​[28][46]

Se o paciente não for candidato à cirurgia por causa de comorbidades, deve-se realizar uma biópsia estereotáxica.[22]

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associado a – 

radioterapia + quimioterapia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Além da cirurgia, o tratamento padrão envolve radioterapia e quimioterapia.[20][21]​​​​​[22][27][28][40][48]​​​​​​

Quando disponíveis, os ensaios clínicos ou terapias em estudo devem ser considerados como opção terapêutica inicial, uma vez que nenhuma das terapias disponíveis é curativa.[21][22][27]​​ Consulte Novos tratamentos.

Astrocitoma difuso, com mutação da isocitrato desidrogenase (IDH), grau 3: o tratamento recomendado após a ressecção segura máxima é a radiação seguida por 12 ciclos de temozolomida adjuvante.[53]

Oligodendroglioma, com mutação em IDH, codeleção de 1p/19q, grau 3: recomenda-se radiação seguida de quimioterapia com PCV (procarbazina, lomustina, vincristina). A temozolomida é uma alternativa.[40]

Astrocitoma difuso, com mutação em IDH, grau 4; e glioblastoma, de IDH do tipo selvagem, grau 4: o tratamento recomendado é a radiação com temozolomida concomitante seguida de 6 ciclos de temozolomida adjuvante.[40]

Pacientes mais velhos e/ou aqueles com baixa capacidade funcional podem receber radioterapia hipofracionada (isolada ou com temozolomida), temozolomida isolada ou os melhores cuidados de suporte.[20][21][40][54]​​​

Em pacientes com glioblastoma com IDH do tipo selvagem, o estado de metilação do promotor MGMT é um biomarcador preditivo do benefício da quimioterapia alquilante: acredita-se que os pacientes com tumores metilados do promotor MGMT obtenham maior benefício do tratamento com temozolomida.[20][21][22]​​​​​

Consulte o protocolo de especialista local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

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terapia com campo elétrico alternado

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de campo elétrico alternado pode ser considerada na fase de quimioterapia adjuvante do tratamento para tumores de grau 4.[21][40][55]

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associado a – 

cuidados paliativos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A consulta precoce sobre cuidados neuropaliativos é recomendada para maximizar o manejo dos sintomas.[27][66]

Para pacientes com prognóstico desfavorável e aqueles que não desejam se submeter a tratamento adicional, os cuidados paliativos ativos podem ser a abordagem mais adequada.[20][28][66]

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biópsia estereotáxica + radioterapia + quimioterapia

Se a ressecção segura não for possível por causa da localização do tumor, deve-se realizar uma biópsia estereotáxica.[22]

O padrão de tratamento envolve radioterapia e quimioterapia.[20][21][22][27][28][40][48]

Quando disponíveis, os ensaios clínicos ou terapias em estudo podem ser considerados como opção terapêutica inicial, uma vez que nenhuma das terapias disponíveis é curativa.[21][22][27]​​ Consulte Novos tratamentos.

Astrocitoma difuso, com mutação da isocitrato desidrogenase (IDH), grau 3: o tratamento recomendado é a radiação seguida por 12 ciclos de temozolomida adjuvante.[53]

Oligodendroglioma, com mutação em IDH, codeleção de 1p/19q, grau 3: recomenda-se radiação seguida de quimioterapia com PCV (procarbazina, lomustina, vincristina). A temozolomida é uma alternativa.[40]

Astrocitoma difuso, com mutação em IDH, grau 4; e glioblastoma, de IDH do tipo selvagem, grau 4: o tratamento recomendado é a radiação com temozolomida concomitante seguida de 6 ciclos de temozolomida adjuvante.[40]

Pacientes mais velhos e/ou aqueles com baixa capacidade funcional podem receber radioterapia hipofracionada (isolada ou com temozolomida), temozolomida isolada ou os melhores cuidados de suporte.[20][21][40][54]

Em pacientes com glioblastoma com IDH do tipo selvagem, o estado de metilação do promotor MGMT é um biomarcador preditivo do benefício da quimioterapia alquilante: acredita-se que os pacientes com tumores metilados do promotor MGMT obtenham maior benefício do tratamento com temozolomida.[20][21][22]​​

Consulte o protocolo de especialista local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

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Considerar – 

terapia com campo elétrico alternado

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de campo elétrico alternado pode ser considerada na fase de quimioterapia adjuvante do tratamento para tumores de grau 4.[21][40][55]

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associado a – 

cuidados paliativos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A consulta precoce sobre cuidados neuropaliativos é recomendada para maximizar o manejo dos sintomas.[27][66]

Para pacientes com prognóstico desfavorável e aqueles que não desejam se submeter a tratamento adicional, os cuidados paliativos ativos podem ser a abordagem mais adequada.[20][28][66]

Glioma de linha média difuso, com alteração em H3 K27M

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biópsia estereotáxica + radioterapia + quimioterapia

O glioma de linha média difuso, com alteração em H3 K27M, grau 4 (anteriormente chamado de glioma pontino intrínseco difuso) é um tipo raro de astrocitoma, encontrado principalmente em crianças, com alta taxa de recorrência pela sua capacidade de invasão do tecido cerebral adjacente. O tumor é sempre inacessível. Portanto, a ressecção não é possível, mas a biópsia deve ser realizada para se confirmar o diagnóstico.

Os ensaios clínicos ou terapias em estudo devem ser considerados como terapia de primeira linha, dada a natureza agressiva da doença e seu prognóstico muito desfavorável. Consulte Novos tratamentos.

Quando ensaios clínicos ou terapias em estudo não estiverem disponíveis, o tratamento consiste em radioterapia e quimioterapia, como para os outros gliomas de grau 4.[22][40][57]​​​​​

Consulte o protocolo de especialista local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

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associado a – 

cuidados paliativos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A consulta precoce sobre cuidados neuropaliativos é recomendada para maximizar o manejo dos sintomas.[27][66]

Para pacientes com prognóstico desfavorável e aqueles que não desejam se submeter a tratamento adicional, os cuidados paliativos ativos podem ser a abordagem mais adequada.[20][28][66]

CONTÍNUA

glioma circunscrito recorrente

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1ª linha – 

repetição da ressecção segura máxima, se possível

Se houver recorrência após a terapia inicial, deve-se repetir a ressecção máxima segura, se possível.[24]

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2ª linha – 

radioterapia ou radiocirurgia

Se a ressecção completa não for possível, a radioterapia é considerada o tratamento padrão.[24] A radiocirurgia pode ser considerada se o tamanho e a localização do tumor forem apropriados.[24]

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terapia específica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

As terapias direcionadas (por exemplo, inibidores de BRAF e/ou da proteína quinase ativada por mitógenos [MEK]) podem ser consideradas se mutações que possam ser direcionadas tiverem sido identificadas no tecido com base na ressecção inicial.[24]Consulte o protocolo especializado local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

Glioma infiltrante difuso progressivo

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1ª linha – 

repetir a ressecção segura máxima + repetir a radioterapia e/ou reintroduzir com quimioterapia

Se possível, a repetição da ressecção segura máxima é usada para citorredução tumoral e caracterização de novos fatores genômicos de progressão no tumor.[58][59]​​

Quando disponíveis, ensaios clínicos ou terapias em estudo devem ser considerados como tratamento de primeira linha.[21][40]​ ​Consulte Novos tratamentos.

Se não houver ensaios clínicos ou terapias em estudo disponíveis, pode-se considerar a repetição da radioterapia, dependendo do tempo desde o tratamento anterior e da localização do tumor, mas é preciso levar em consideração os efeitos adversos neurocognitivos e os riscos de radionecrose.[20][21][22][27][40][50][61]​​​[62]

Não há boas evidências para recomendar nenhum esquema de quimioterapia específico em detrimento de outro no momento da progressão da doença. Os médicos devem levar em consideração fatores como tempo desde o último tratamento, características moleculares do tumor, capacidade funcional e preferência do paciente. As opções incluem esquemas à base de nitrosoureia e temozolomida. Os esquemas à base de platina não são recomendados.[21][22][27][61]​​[63][64]

As terapias direcionadas (por exemplo, inibidores de BRAF/MEK) podem ser consideradas se as alterações que puderem ser direcionadas forem identificadas após a caracterização molecular das amostras tumorais.[21][22][27]

O anticorpo monoclonal bevacizumabe pode ser considerado para o tratamento do glioma recorrente, embora as evidências de efetividade sejam limitadas.[21][22][27][40][61][64][65]

Consulte o protocolo de especialista local para opções de esquemas e diretrizes de dosagem.

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associado a – 

cuidados paliativos

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A consulta precoce sobre cuidados neuropaliativos é recomendada para maximizar o manejo dos sintomas.[27][66]

Para pacientes com prognóstico desfavorável e aqueles que não desejam se submeter a tratamento adicional, os cuidados paliativos ativos podem ser a abordagem mais adequada.[20][28][66]

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