Complicações
Mais frequente no pós-operatório e associado à paresia. Relatado em 27.5% a 43.0% dos pacientes.[90] Pode ser decorrente de uma combinação de hipercoagulabilidade induzida por câncer e imobilidade (por exemplo, cirurgia longa, paresia).
A terapia de anticoagulação deve ser instituída.
Os deficits cognitivos são comuns nas pessoas com tumores cerebrais, e os pacientes que fazem radioterapia (especialmente radioterapia de cérebro total) correm maior risco do que aqueles que não a fazem. Essas alterações cognitivas tornam-se aparentes dentro de 6 meses a 1 ano de tratamento ou, mais tardiamente, nos pacientes mais jovens com melhor reserva cognitiva. Eles geralmente afetam a função executiva, a memória de trabalho e a velocidade de processamento, e podem ter um sério impacto sobre a qualidade de vida e a funcionalidade no dia a dia. As evidências da efetividade das intervenções para o tratamento ou melhora desses deficits cognitivos são limitadas.[92]
As convulsões ocorrem por irritação do córtex cerebral (por exemplo tumor, cirurgia). São mais frequentes no cenário agudo, mas podem ocorrer a qualquer momento. Relatadas em 29% a 80% dos pacientes.[25]
Medicamentos anticonvulsivantes devem ser instituídos.[41][42] Se ocorrerem convulsões agudas, deve-se administrar lorazepam intravenoso para interromper a convulsão.
As pessoas com um tumor cerebral primário geralmente sofrem de depressão. O bem-estar psicológico deve ser avaliado como parte da revisão clínica regular. Há poucas evidências sobre o valor do tratamento farmacológico da depressão nessa população.[91]
Os tumores óptico-hipotalâmicos podem resultar em uma deficiência de hormônios hipofisários.
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