A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a terapia de primeira linha para fobias.[48]Grös DF, Antony MM. The assessment and treatment of specific phobias: a review. Curr Psychiatry Rep. 2006 Aug;8(4):298-303.
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[49]Antony MM, Barlow DH. Specific phobias. In: Barlow DH, ed. Anxiety and its disorders: the nature and treatment of anxiety and panic. 2nd ed. New York, NY: Guilford Press; 2002:380-417.[50]Wolitzky-Taylor KB, Horowitz JD, Powers MB, et al. Psychological approaches in the treatment of specific phobias: a meta-analysis. Clin Psychol Rev. 2008 Jul;28(6):1021-37.
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[51]Katzman MA, Bleau P, Blier P, et al; Anxiety Disorders Association of Canada; McGill University. Canadian clinical practice guidelines for the management of anxiety, posttraumatic stress and obsessive-compulsive disorders. BMC Psychiatry. 2014;14 Suppl 1:S1.
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Tratamentos em curto prazo costumam ser suficientes, e podem-se obter melhoras significativas em apenas uma a cinco sessões.[48]Grös DF, Antony MM. The assessment and treatment of specific phobias: a review. Curr Psychiatry Rep. 2006 Aug;8(4):298-303.
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Os tratamentos de sessão única que envolvem exposição sistemática são eficazes para crianças e adultos fóbicos.[52]Zlomke K, Davis TE. One-session treatment of specific phobias: a detailed description and review of treatment efficacy. Behav Ther. 2008 Sep;39(3):207-23.
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Os objetivos primários são reduzir a ansiedade fóbica, eliminar os comportamentos de evitação e de segurança e melhorar as capacidades funcionais. Ao analisar as opções de tratamento, é importante considerar os tratamentos anteriores do paciente, sua motivação, a presença de transtornos comórbidos, a disponibilidade de tratamento e quaisquer barreiras à assistência.
Terapia cognitivo-comportamental
O tratamento de primeira linha para todos os pacientes com sintomas frequentes é a TCC, uma intervenção baseada no treinamento de habilidades.[48]Grös DF, Antony MM. The assessment and treatment of specific phobias: a review. Curr Psychiatry Rep. 2006 Aug;8(4):298-303.
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Tradicionalmente, a TCC combina educação, automonitoramento, intervenções cognitivas como desafiar os estilos de pensamento negativo, exposição aos estímulos fóbicos e treinamento de técnicas de relaxamento. A eficácia da terapia de exposição em particular é respaldada por um corpo substancial de pesquisas.[50]Wolitzky-Taylor KB, Horowitz JD, Powers MB, et al. Psychological approaches in the treatment of specific phobias: a meta-analysis. Clin Psychol Rev. 2008 Jul;28(6):1021-37.
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Estudos mostraram que a terapia de exposição é eficaz para fobias de animais, situacionais, ambientais naturais, de sangue-injeção-ferimentos e atípicas.[58]Gilroy L, Kirkby KC, Daniels BA, et al. Controlled comparison of computer-aided vicarious exposure versus live exposure in the treatment of spider phobia. Behav Ther. 2000;31:733-44.[59]Menzies RG, Clarke JC. A comparison of in vivo and vicarious exposure in the treatment of childhood water phobia. Behav Res Ther. 1993 Jan;31(1):9-15.
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Há evidências de que a eficácia da terapia de exposição é reduzida se for combinada com relaxamento ou com o uso de farmacoterapia redutora da ansiedade.[62]Böhnlein J, Altegoer L, Muck NK, et al. Factors influencing the success of exposure therapy for specific phobia: A systematic review. Neurosci Biobehav Rev. 2020 Jan;108:796-820.
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A terapia de exposição requer que os indivíduos com fobia enfrentem voluntariamente o estímulo fóbico sem usar comportamentos de segurança (por exemplo, distração ou busca por tranquilização). Quando a resposta do paciente a estímulos fóbicos envolve nojo, o tratamento será mais eficaz se, além de uma resposta de medo, uma resposta de nojo for induzida durante a exposição.[62]Böhnlein J, Altegoer L, Muck NK, et al. Factors influencing the success of exposure therapy for specific phobia: A systematic review. Neurosci Biobehav Rev. 2020 Jan;108:796-820.
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Isso pode ser conseguido por meio da exposição direta (exposição in vivo) ao estímulo que provoca medo ou nojo, como fotos, vídeos ou situações reais; ao se imaginar de maneira vívida os cenários fóbicos (exposição imaginária) ou com o uso da realidade virtual.[63]Carl E, Stein AT, Levihn-Coon A, et al. Virtual reality exposure therapy for anxiety and related disorders: a meta-analysis of randomized controlled trials. J Anxiety Disord. 2019 Jan;61:27-36.
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Alguns tipos de fobia específica (por exemplo, claustrofobia, uma fobia situacional que envolve medo de lugares fechados) são comumente associadas a medos de determinadas sensações físicas (por exemplo, dispneia). Quando o medo de sensações físicas está presente, a exposição interoceptiva (ou seja, exposição direta a sensações físicas em particular – ao se tampar o nariz e respirar através de um canudo para causar dispneia, por exemplo) também pode ser indicada.[64]Boettcher H, Barlow DH. The unique and conditional effects of interoceptive exposure in the treatment of anxiety: A functional analysis. Behav Res Ther. 2018 Dec 6 [Epub ahead of print].
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A terapia de exposição foi guiada inicialmente pela teoria do processamento emocional de Foa e Kozak, que afirma que acostumar-se ao sofrimento da fobia durante e entre as sessões é necessário para o sucesso do tratamento.[65]Foa EB, Kozak MJ. Emotional processing of fear: exposure to corrective information. Psychol Bull. 1986 Jan;99(1):20-35.
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Assim, os médicos desejavam expor os indivíduos fóbicos ao estímulo fóbico de maneira gradual, permitindo que se acostumassem ao estímulo mais baixo da sua "hierarquia" de medos antes de escalar nessa hierarquia. Eles estipularam que a duração ideal da sessão de exposição do indivíduo é a quantidade de tempo necessária para a habituação naquela sessão. No entanto, algumas pesquisas sugerem que habituar-se ao sofrimento de ansiedade durante e/ou entre as sessões de tratamento não é necessário nem suficiente para a eficácia do tratamento, e que a exposição variável (isto é, sem se seguir uma hierarquia de fobias) pode trazer vantagens terapêuticas sobre a exposição graduada (ou seja, evoluir em uma hierarquia de fobias).[66]Craske MG, Treanor M, Conway CC, et al. Maximizing exposure therapy: an inhibitory learning approach. Behav Res Ther. 2014 Jul;58:10-23.
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Embora a terapia de exposição para fobias específicas geralmente seja realizada em várias sessões durante várias semanas, intervenções baseadas em uma sessão única de exposição, com duração de aproximadamente 3 horas, também foram eficazes e eficientes em fobias específicas em adultos e crianças.[52]Zlomke K, Davis TE. One-session treatment of specific phobias: a detailed description and review of treatment efficacy. Behav Ther. 2008 Sep;39(3):207-23.
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[53]Davis TE 3rd, Ollendick TH. Intensive treatment of specific phobias in children and adolescents. Cogn Behav Pract. 2009 Aug 1;16(3):294-303.
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Quando disponíveis, esses tratamentos de sessão única podem ser muito úteis para tratar fobias que precisem ser superadas com urgência (por exemplo, antes de um voo ou procedimento médico), embora um estudo sugira que possam ser menos eficazes ao seguimento que os tratamentos em várias sessões.[50]Wolitzky-Taylor KB, Horowitz JD, Powers MB, et al. Psychological approaches in the treatment of specific phobias: a meta-analysis. Clin Psychol Rev. 2008 Jul;28(6):1021-37.
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A terapia de exposição pode ser oferecida por meio de materiais de autoajuda, programas assistidos por internet e/ou encaminhamento a especialistas em saúde mental.[56]Choy Y, Fyer AJ, Lipsitz JD. Treatment of specific phobia in adults. Clin Psychol Rev. 2007 Apr;27(3):266-86.
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A terapia com realidade virtual também mostrou ser útil para tratar diferentes fobias, principalmente fobia de altura, de voar e de dentista, embora quase todos os estudos tenham sido realizados em adultos e os estudos em crianças sejam limitados.[70]Kothgassner OD, Felnhofer A. Lack of research on efficacy of virtual reality exposure therapy (VRET) for anxiety disorders in children and adolescents: a systematic review. Neuropsychiatr. 2021 Jun;35(2):68-75.
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O tratamento de fobias específicas com terapia de realidade virtual tem potencial de economizar tempo e dinheiro aos pacientes e médicos, em comparação com a exposição in vivo (por exemplo, realizar vários voos de avião), e é visto como uma opção de tratamento viável para a ansiedade fóbica, quando disponível.[77]Wechsler TF, Kümpers F, Mühlberger A. Inferiority or even superiority of virtual reality exposure therapy in phobias? - A systematic review and quantitative meta-analysis on randomized controlled trials specifically comparing the efficacy of virtual reality exposure to gold standard in vivo exposure in agoraphobia, specific phobia, and social phobia. Front Psychol. 2019 Sep 10;10:1758.
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No entanto, pode haver necessidade de complementá-la com a terapia de exposição in vivo em alguns casos, como nas fobias a aranha ou a sangue-injeção-ferimentos, para alcançar resultados mais robustos.[71]Freitas JRS, Velosa VHS, Abreu LTN, et al. Virtual reality exposure treatment in phobias: a systematic review. Psychiatr Q. 2021 Dec;92(4):1685-1710.
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Terapia de tensão aplicada
Para indivíduos com fobia de sangue-injeção-ferimentos associada a desmaios, a terapia da técnica da tensão aplicada é tradicionalmente considerada o padrão de assistência.[56]Choy Y, Fyer AJ, Lipsitz JD. Treatment of specific phobia in adults. Clin Psychol Rev. 2007 Apr;27(3):266-86.
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Esse tratamento procura abordar a segunda parte da resposta fisiológica bifásica que costuma ser observada nesses indivíduos: uma resposta simpática inicial, com aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, seguida de uma resposta parassimpática, caracterizada por uma queda brusca na pressão arterial e na frequência cardíaca.[82]Ost LG, Sterner U. Applied tension: a specific behavioral method for treatment of blood phobia. Behav Res Ther. 1987;25(1):25-9.
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A parte da "tensão" da terapia envolve tensionar de maneira breve e repetitiva (10-15 segundos) e relaxar (20-30 segundos) os grupos musculares do braço, abdome e perna para gerar o aumento da pressão arterial e da circulação, o que, teoricamente, ajuda a evitar desmaios. Então, o paciente aprende a "aplicar" tensão ao primeiro sinal de resposta parassimpática quando exposto a estímulos fóbicos (por exemplo, fotos ou vídeos de agulhas ou procedimentos médicos ou procedimentos ao vivo). Análises da evidência da técnica da tensão aplicada geraram dúvidas sobre sua eficácia, comparada à terapia de exposição sem a técnica da tensão aplicada.[83]Ayala ES, Meuret AE, Ritz T. Treatments for blood-injury-injection phobia: a critical review of current evidence. J Psychiatr Res. 2009 Oct;43(15):1235-42.
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[84]McMurtry CM, Taddio A, Noel M, et al. Exposure-based interventions for the management of individuals with high levels of needle fear across the lifespan: a clinical practice guideline and call for further research. Cogn Behav Ther. 2016 Apr;45(3):217-35.
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Também há pesquisas que sugerem que a hiperventilação tem um papel importante na resposta psicofisiológica de pessoas com fobia de sangue-injeção-ferimentos que desmaiam em resposta a um estímulo relevante; o treinamento respiratório pode potencialmente melhorar o tratamento desses indivíduos.[85]Ayala ES, Meuret AE, Ritz T. Confrontation with blood and disgust stimuli precipitates respiratory dysregulation in blood-injection-injury phobia. Biol Psychol. 2010 Apr;84(1):88-97.
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[86]Meuret AE, Simon E, Bhaskara L, et al. Ultra-brief behavioral skills trainings for blood injection injury phobia. Depress Anxiety. 2017 Dec;34(12):1096-105.
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São necessários ensaios randomizados adicionais para avaliar a eficácia da técnica da tensão aplicada e do treinamento respiratório como tratamentos individuais e combinados um com o outro e/ou com a terapia de exposição em indivíduos com fobia de sangue-injeção-ferimentos com e sem história de desmaios.[83]Ayala ES, Meuret AE, Ritz T. Treatments for blood-injury-injection phobia: a critical review of current evidence. J Psychiatr Res. 2009 Oct;43(15):1235-42.
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Farmacoterapia
O tratamento em curto prazo com benzodiazepínicos foi usado para pacientes com sintomas não frequentes que interferem em uma atividade importante ou em um tratamento urgente (por exemplo, pacientes com fobia de agulhas que necessitam de quimioterapia, pacientes com claustrofobia submetidos a exames de imagem ou pacientes com fobias relacionadas a avião que precisam viajar de avião por questões de trabalho ou por um evento familiar importante); porém, nenhum estudo demonstrou a eficácia do tratamento em longo prazo com benzodiazepínicos.
Benzodiazepínicos foram usados como coadjuvantes à TCC em pacientes com ansiedade antecipatória extrema; porém, há uma preocupação de que o uso de benzodiazepínicos possa interferir na eficácia da terapia de exposição.[87]Otto MW, McHugh RK, Kantak KM. Combined pharmacotherapy and cognitive-behavioral therapy for anxiety disorders: medication effects, glucocorticoids, and attenuated treatment outcomes. Clin Psychol (New York). 2010 Jun 1;17(2):91-103.
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Outros coadjuvantes farmacoterapêuticos à TCC incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) para pacientes com comorbidades com depressão ou outros transtornos de ansiedade, como transtorno do pânico ou transtorno de ansiedade generalizado. O uso isolado de ISRSs para fobias específicas não foi estudado de maneira sistemática e não é comum na prática clínica.
Manuais de autoajuda
Ficou comprovado que manuais de autoajuda baseados nos princípios da TCC e a terapia de exposição autoguiada são mais efetivas que as condições dos controles em listas de espera; no entanto, os manuais escritos podem ser menos eficazes que os tratamentos assistidos por internet, que, por sua vez, podem não ser tão efetivas quanto a TCC presencial.[88]Haug T, Nordgreen T, Öst LG, et al. Self-help treatment of anxiety disorders: a meta-analysis and meta-regression of effects and potential moderators. Clin Psychol Rev. 2012 Jul;32(5):425-45.
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Por esse motivo, recomenda-se uma abordagem escalonada dos cuidados.
Há poucos estudos sobre a eficácia dos manuais de autoajuda para fobias específicas, e os que foram realizados são heterogêneos, o que torna a metanálise desafiadora.[88]Haug T, Nordgreen T, Öst LG, et al. Self-help treatment of anxiety disorders: a meta-analysis and meta-regression of effects and potential moderators. Clin Psychol Rev. 2012 Jul;32(5):425-45.
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Sugere-se um manual de autoajuda com evidência de eficácia.[89]Marks IM. Living with fear. 2nd ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2001. São necessários estudos adicionais.
Tratamentos assistidos por internet ou aplicativos de dispositivos móveis
A terapia assistida por internet também pode oferecer tratamentos baseados na exposição, e provavelmente é mais efetiva que a terapia manual.[88]Haug T, Nordgreen T, Öst LG, et al. Self-help treatment of anxiety disorders: a meta-analysis and meta-regression of effects and potential moderators. Clin Psychol Rev. 2012 Jul;32(5):425-45.
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Em geral as metanálises respaldam a efetividade das intervenções de exposição assistidas por internet, comparadas às condições de controle em listas de espera.[91]Reger MA, Gahm GA. A meta-analysis of the effects of internet- and computer-based cognitive-behavioral treatments for anxiety. J Clin Psychol. 2009 Jan;65(1):53-75.
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Os tratamentos suportados por aplicativos de dispositivos móveis são um novo desenvolvimento, e estudos iniciais apoiam a sua eficácia, em comparação com as condições de controle em listas de espera.[94]Mor S, Grimaldos J, Tur C, et al. Internet- and mobile-based interventions for the treatment of specific phobia: A systematic review and preliminary meta-analysis. Internet Interv. 2021 Dec;26:100462.
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As evidências disponíveis sugerem que as intervenções assistidas por terapeuta e baseadas em internet e em dispositivos móveis têm maior probabilidade de se provarem efetivas, em comparação com intervenções sem suporte de um terapeuta, mas isso pode mudar à medida que essas intervenções são testadas e refinadas para melhorar sua eficácia.[94]Mor S, Grimaldos J, Tur C, et al. Internet- and mobile-based interventions for the treatment of specific phobia: A systematic review and preliminary meta-analysis. Internet Interv. 2021 Dec;26:100462.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8501502
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34646752?tool=bestpractice.com
Outras modalidades de tratamento
Envolver os membros da família ou os amigos nos tratamentos pode aumentar a adesão às intervenções recomendadas. O envolvimento familiar é particularmente importante no tratamento de crianças. Embora as evidências sugiram que a TCC é eficaz para crianças ansiosas com ou sem o envolvimento ativo dos pais, parece que esse envolvimento está associado a melhor manutenção em longo prazo dos ganhos do tratamento.[95]Manassis K, Lee TC, Bennett K, et al. Types of parental involvement in CBT with anxious youth: a preliminary meta-analysis. J Consult Clin Psychol. 2014 Dec;82(6):1163-72.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24841867?tool=bestpractice.com
[96]Walczak M, Esbjørn BH, Breinholst S, et al. Parental involvement in cognitive behavior therapy for children with anxiety disorders: 3-year follow-up. Child Psychiatry Hum Dev. 2017 Jun;48(3):444-54.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27405872?tool=bestpractice.com
Estudos sobre a eficácia do tratamento em grupo para fobias específicas são limitados, mas intervenções em grupo para fobias de aranha, altura, voar e sangue-injeção mostraram ser efetivas em estudos de pequeno porte.[97]Ost LG. One-session group treatment of spider phobia. Behav Res Ther. 1996 Sep;34(9):707-15.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8936753?tool=bestpractice.com
[98]Wannemueller A, Gruszka P, Chwalek S, et al. Large-group one-session treatment: feasibility in highly height fearful individuals and predictors of outcome. Front Psychol. 2019 Oct 24;10:2411.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6842928
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31749735?tool=bestpractice.com
[99]Van Gerwen LJ, Spinhoven P, Van Dyck R. Behavioral and cognitive group treatment for fear of flying: a randomized controlled trial. J Behav Ther Exp Psychiatry. 2006 Dec;37(4):358-71.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16828460?tool=bestpractice.com
[100]Lilliecreutz C, Josefsson A, Sydsjö G. An open trial with cognitive behavioral therapy for blood- and injection phobia in pregnant women-a group intervention program. Arch Womens Ment Health. 2010 Jun;13(3):259-65.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859788?tool=bestpractice.com
Encaminhamento
Informe aos pacientes com fobias específicas que tratamentos efetivos estão disponíveis. Caso tenham interesse em fazer um tratamento, eles devem ser encaminhados a especialistas em TCC e em terapia de exposição, em particular.[55]National Institute for Health and Care Excellence. Generalised anxiety disorder and panic disorder in adults: management. Clinical guideline [CG113]. June 2020 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/cg113
Caso um paciente não tenha acesso a um profissional de saúde mental com experiência em TCC ou não esteja disposto a procurar um profissional de saúde mental, recomende programas de internet que enfatizem a exposição autodirigida. Caso o paciente prefira a biblioterapia ao tratamento por internet, ofereça um manual baseado em evidências.[89]Marks IM. Living with fear. 2nd ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2001.
Crianças
Os tratamentos de primeira linha para crianças são essencialmente os mesmos que para os adultos e incluem tratamentos de uma sessão ou de múltiplas sessões com terapia de exposição.[53]Davis TE 3rd, Ollendick TH. Intensive treatment of specific phobias in children and adolescents. Cogn Behav Pract. 2009 Aug 1;16(3):294-303.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20161063?tool=bestpractice.com
[101]Ollendick TH, Davis TE 3rd. One-session treatment for specific phobias: a review of Öst's single-session exposure with children and adolescents. Cogn Behav Ther. 2013;42(4):275-83.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23957749?tool=bestpractice.com
Portanto, recomenda-se o encaminhamento a um profissional da saúde mental especializado em TCC – principalmente em terapia de exposição – para os distúrbios de ansiedade infantis.
Em crianças pequenas, o tratamento de contingência (recompensar a criança por abordar um estímulo fóbico) costuma ser usado para aumentar a motivação. O envolvimento dos pais é útil para implementar o tratamento de contingência, orientar as exposições em casa e reduzir a acomodação da família aos comportamentos evitativos.[95]Manassis K, Lee TC, Bennett K, et al. Types of parental involvement in CBT with anxious youth: a preliminary meta-analysis. J Consult Clin Psychol. 2014 Dec;82(6):1163-72.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24841867?tool=bestpractice.com
[102]Lebowitz ER, Panza KE, Bloch MH. Family accommodation in obsessive-compulsive and anxiety disorders: a five-year update. Expert Rev Neurother. 2016;16(1):45-53.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4895189
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26613396?tool=bestpractice.com
Há poucas pesquisas sobre a efetividade da biblioterapia ou dos tratamentos assistidos por internet em crianças com fobias específicas. Dados limitados sugerem que essas intervenções são benéficas; no entanto, são necessários outros estudos que as comparem com a terapia de exposição direcionada por terapeuta.[103]Lewis KM, Amatya K, Coffman MF, et al. Treating nighttime fears in young children with bibliotherapy: evaluating anxiety symptoms and monitoring behavior change. J Anxiety Disord. 2015 Mar;30:103-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25638438?tool=bestpractice.com
[104]Vigerland S, Ljótsson B, Thulin U, et al. Internet-delivered cognitive behavioural therapy for children with anxiety disorders: a randomised controlled trial. Behav Res Ther. 2016 Jan;76:47-56.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0005796715300553?via%3Dihub
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26649465?tool=bestpractice.com
Estudos sobre a eficácia do tratamento em grupo para fobias específicas são limitados, mas intervenções em grupo para fobias de aranha, altura, voar e sangue-injeção mostraram ser efetivas em estudos de pequeno porte.[97]Ost LG. One-session group treatment of spider phobia. Behav Res Ther. 1996 Sep;34(9):707-15.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8936753?tool=bestpractice.com
[98]Wannemueller A, Gruszka P, Chwalek S, et al. Large-group one-session treatment: feasibility in highly height fearful individuals and predictors of outcome. Front Psychol. 2019 Oct 24;10:2411.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6842928
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31749735?tool=bestpractice.com
[99]Van Gerwen LJ, Spinhoven P, Van Dyck R. Behavioral and cognitive group treatment for fear of flying: a randomized controlled trial. J Behav Ther Exp Psychiatry. 2006 Dec;37(4):358-71.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16828460?tool=bestpractice.com
[100]Lilliecreutz C, Josefsson A, Sydsjö G. An open trial with cognitive behavioral therapy for blood- and injection phobia in pregnant women-a group intervention program. Arch Womens Ment Health. 2010 Jun;13(3):259-65.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19859788?tool=bestpractice.com
Em crianças, o tratamento em grupo para transtornos de ansiedade, inclusive fobias específicas, demonstrou ser tão efetivo quanto o tratamento individual.[105]Manassis K, Mendlowitz SL, Scapillato D, et al. Group and individual cognitive-behavioral therapy for childhood anxiety disorders: a randomized trial. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2002 Dec;41(12):1423-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12447028?tool=bestpractice.com
[106]Liber JM, Van Widenfelt BM, Utens EM, et al. No differences between group versus individual treatment of childhood anxiety disorders in a randomised clinical trial. J Child Psychol Psychiatry. 2008 Aug;49(8):886-93.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18341545?tool=bestpractice.com
As intervenções em grupo são maneiras custo-efetivas e eficientes de oferecer tratamento.
Assim como na literatura para adultos, há dados limitados sobre a eficácia da farmacoterapia no tratamento de fobias específicas em crianças e adolescentes.