O manejo de bebês prematuros envolve três etapas:
Ressuscitação imediata e estabilização do bebê após o nascimento
Consulta precoce e encaminhamento à unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN)
Atualizar os pais em relação à condição do bebê e à necessidade de transferência para cuidado especializado.
Quando possível, programe o nascimento de bebês de muito baixo peso em hospitais altamente especializados (comumente denominados como hospitais nível III).[34]Lasswell SM, Barfield WD, Rochat RW, et al. Perinatal regionalization for very low-birth-weight and very preterm infants: a meta-analysis. JAMA. 2010 Sep 1;304(9):992-1000.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20810377?tool=bestpractice.com
Ressuscitação neonatal imediata na sala de parto
Avalie e ressuscite todos os neonatos, conforme necessário, de acordo com as diretrizes locais.[28]Resuscitation Council UK. Newborn resuscitation and support of transition of infants at birth Guidelines. 2021 [internet publication].
https://www.resus.org.uk/library/2021-resuscitation-guidelines
[35]Berg KM, Bray JE, Ng KC, et al. 2023 International consensus on cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care science with treatment recommendations: summary from the basic life support; advanced life support; pediatric life support; neonatal life support; education, implementation, and teams; and first aid task forces. Circulation. 2023 Dec 12;148(24):e187-280.
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A preparação prévia tanto dos equipamentos quanto do pessoal é crítica para o sucesso. A ressuscitação deve incluir a desobstrução das vias aéreas, posicionamento correto da cabeça, aquecimento, secagem do bebê, estimulação apropriada e avaliação da respiração, frequência cardíaca e cor.
Não há evidências suficientes para recomendar uma abordagem ao clampeamento do cordão para lactentes que precisam de ressuscitação no nascimento.[29]American Heart Association. AHA guidelines for CPR and emergency cardiovascular care. Part 5: neonatal resuscitation. 2020 [internet publication].
https://cpr.heart.org/en/resuscitation-science/cpr-and-ecc-guidelines/neonatal-resuscitation
Protelar o clampeamento do cordão por ≥30 segundos para lactentes nascidos prematuros que não precisam de ressuscitação ao nascimento.[29]American Heart Association. AHA guidelines for CPR and emergency cardiovascular care. Part 5: neonatal resuscitation. 2020 [internet publication].
https://cpr.heart.org/en/resuscitation-science/cpr-and-ecc-guidelines/neonatal-resuscitation
[36]Yamada NK, Szyld E, Strand ML, et al. 2023 American Heart Association and American Academy of Pediatrics focused update on neonatal resuscitation: an update to the American Heart Association Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Circulation. 2024 Jan 2;149(1):e157-66.
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Em bebês prematuros tardios que são vigorosos ou que não precisam de reanimação ao nascer, o clampeamento do cordão pode ser protelado para ≥60 segundos.[37]Wyckoff MH, Singletary EM, Soar J, et al. 2021 International consensus on cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care science with treatment recommendations: summary from the basic life support; advanced life support; neonatal life support; education, implementation, and teams; First Aid Task Forces; and the COVID-19 Working Group. Resuscitation. 2021 Dec;169:229-311.
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A Canadian Paediatric Society recomenda protelar o clampeamento do cordão umbilical em todos os bebês prematuros que não precisam de ressuscitação imediata, pois demonstrou reduzir a lesão cerebral.[38]Rabe H, Gyte GM, Díaz-Rossello JL, et al. Effect of timing of umbilical cord clamping and other strategies to influence placental transfusion at preterm birth on maternal and infant outcomes. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Sep 17;(9):CD003248.
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[39]Andersson O, Lindquist B, Lindgren M, et al. Effect of delayed cord clamping on neurodevelopment at 4 years of age: a randomized clinical trial. JAMA Pediatr. 2015 Jul;169(7):631-8.
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[40]Mercer JS, Vohr BR, Erickson-Owens DA, et al. Seven-month developmental outcomes of very low birth weight infants enrolled in a randomized controlled trial of delayed versus immediate cord clamping. J Perinatol. 2010 Jan;30(1):11-6.
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How does delayed cord clamping (DCC) followed by immediate neonatal care compare with early cord clamping (ECC) for babies born before 37 weeks' gestation?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2782/fullMostre-me a resposta Um ensaio clínico randomizado multicêntrico revelou que o clampeamento tardio do cordão umbilical em bebês muito prematuros por ≥60 segundos reduziu o risco de morte ou incapacidade grave aos 2 anos em 17%.[41]Robledo KP, Tarnow-Mordi WO, Rieger I, et al. Effects of delayed versus immediate umbilical cord clamping in reducing death or major disability at 2 years corrected age among very preterm infants (APTS): a multicentre, randomised clinical trial. Lancet Child Adolesc Health. 2022 Mar;6(3):150-7.
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A ordenha de cordão intacto é uma alternativa ao clampeamento tardio para lactentes nascidos entre 28 semanas e 34 semanas de idade gestacional (mas não <28 semanas) que não precisam de reanimação ao nascer.[29]American Heart Association. AHA guidelines for CPR and emergency cardiovascular care. Part 5: neonatal resuscitation. 2020 [internet publication].
https://cpr.heart.org/en/resuscitation-science/cpr-and-ecc-guidelines/neonatal-resuscitation
Muitos bebês prematuros precisarão de suporte respiratório imediatamente após o parto. Os sinais de desconforto respiratório incluem batimento da asa do nariz, retrações, apneia e cianose. O suporte respiratório pode ser obtido por oxigenação suplementar, ventilação por pressão positiva (VPP) com máscara, pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), reanimador manual (dispositivo "bolsa-válvula-máscara") ou intubação.
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How does early nasal intermittent positive pressure ventilation (NIPPV) compare with early nasal continuous positive airway pressure (NCPAP) in preterm infants?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1666/fullMostre-me a resposta Para o fornecimento de VPP, se os recursos permitirem, um reanimador com peça em T é recomendado, em vez de usar uma bolsa autoinflável.[35]Berg KM, Bray JE, Ng KC, et al. 2023 International consensus on cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care science with treatment recommendations: summary from the basic life support; advanced life support; pediatric life support; neonatal life support; education, implementation, and teams; and first aid task forces. Circulation. 2023 Dec 12;148(24):e187-280.
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Bebês prematuros requerem menores máscaras faciais e tamanhos de tubo endotraqueal, podendo sofrer consequências graves em longo prazo pela ventilação excessiva devida a altas pressões (barotrauma) ou taxas rápidas (alcalose respiratória) associadas à ventilação agressiva com ambu.[42]Miller JD, Carlo WA. Pulmonary complications of mechanical ventilation in neonates. Clin Perinatol. 2008 Mar;35(1):273-81.
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Uma revisão Cochrane de 2018 de 7 ensaios clínicos concluiu que, em lactentes >1500 g ou >34 semanas, o uso da máscara laríngea de via aérea diminui o tempo de ressuscitação e a necessidade de intubação endotraqueal em comparação com o reanimador manual autoinflável (evidências de qualidade baixa a moderada).[43]Qureshi MJ, Kumar M. Laryngeal mask airway versus bag-mask ventilation or endotracheal intubation for neonatal resuscitation. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Mar 15;(3):CD003314.
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Somente após o bebê ter sido adequadamente ressuscitado deve ser realizado minucioso exame físico usando o exame New Ballard para estimar a idade gestacional e identificar qualquer anormalidade potencial (por exemplo, sinais dismórficos, defeitos congênitos).[31]Ballard JL, Khoury JC, Wedig K, et al. New Ballard Score, expanded to include extremely premature infants. J Pediatr. 1991 Sep;119(3):417-23.
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O grau de prematuridade, na maioria dos casos, está diretamente relacionado à extensão e à gravidade das condições clínicas agudas.
A presença dos pais e familiares durante a reanimação dos neonatos é razoável quando as circunstâncias e as instalações permitirem e quando os familiares desejarem estar presentes; não há evidências de danos para os pacientes ou suas famílias com base na literatura disponível.[35]Berg KM, Bray JE, Ng KC, et al. 2023 International consensus on cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care science with treatment recommendations: summary from the basic life support; advanced life support; pediatric life support; neonatal life support; education, implementation, and teams; and first aid task forces. Circulation. 2023 Dec 12;148(24):e187-280.
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Manejo subsequente
Depois de ressuscitar e estabilizar o bebê, consulte um neonatologista para gerir problemas médicos agudos comumente associados ao nascimento prematuro. Esses problemas incluem desconforto respiratório, sepse, anormalidades da glicose, nutrição inadequada, desregulação da temperatura e anormalidades da pressão arterial/perfusão. Avalie cada bebê prematuro cuidadosamente de forma individual e trate conforme necessário.
A “Hora Dourada” representa a primeira hora crítica de vida, durante a qual intervenções oportunas podem ter um impacto significativo na saúde e na sobrevivência destas crianças vulneráveis.[44]Sharma D. Golden hour of neonatal life: need of the hour. Matern Health Neonatol Perinatol. 2017 Sep 19;3:16.
https://mhnpjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40748-017-0057-x
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Medidas de neuroproteção
As primeiras 72 horas após o nascimento são o período de maior risco para lesão cerebral prematura aguda.[45]Volpe JJ. Neurology of the newborn. 5th ed. Oxford, UK: Elsevier Health Sciences, 2008. A Canadian Paediatric Society tem as seguintes recomendações para minimizar o risco de lesão cerebral em bebês nascidos em ≤32+6 semanas de idade gestacional:[46]Ryan M, Lacaze-Masmonteil T, Mohammad K. Neuroprotection from acute brain injury in preterm infants. Paediatr Child Health. 2019 Jul;24(4):276-90.
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Trate os bebês de ≤32+6 semanas de idade gestacional nascidos de mães com corioamnionite ou ruptura prematura de membranas empiricamente com antibióticos por 36 a 48 horas, até que os resultados de uma hemocultura sejam negativos, porque a ruptura prematura de membranas por mais de 72 horas é um fator de risco independente para hemorragia intraventricular (HI) ou hemorragia intraparenquimatosa.
Protele o clampeamento do cordão umbilical em todos os prematuros que não precisam de ressuscitação imediata, pois um atraso demonstrou reduzir lesão cerebral aguda.[38]Rabe H, Gyte GM, Díaz-Rossello JL, et al. Effect of timing of umbilical cord clamping and other strategies to influence placental transfusion at preterm birth on maternal and infant outcomes. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Sep 17;(9):CD003248.
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[39]Andersson O, Lindquist B, Lindgren M, et al. Effect of delayed cord clamping on neurodevelopment at 4 years of age: a randomized clinical trial. JAMA Pediatr. 2015 Jul;169(7):631-8.
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[40]Mercer JS, Vohr BR, Erickson-Owens DA, et al. Seven-month developmental outcomes of very low birth weight infants enrolled in a randomized controlled trial of delayed versus immediate cord clamping. J Perinatol. 2010 Jan;30(1):11-6.
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How does delayed cord clamping (DCC) followed by immediate neonatal care compare with early cord clamping (ECC) for babies born before 37 weeks' gestation?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2782/fullMostre-me a resposta
A hipotermia está associada a um risco aumentado de lesão cerebral aguda e morte.[47]Miller SS, Lee HC, Gould JB. Hypothermia in very low birth weight infants: distribution, risk factors and outcomes. J Perinatol. 2011 Apr;31 Suppl 1:S49-56.
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[48]McCall EM, Alderdice F, Halliday HL, et al. Interventions to prevent hypothermia at birth in preterm and/or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Feb 12;(2):CD004210.
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Para ajudar a prevenir a hipotermia, use rotineiramente uma bolsa ou embalagem de polietileno, um colchão térmico, um aquecedor radiante pré-aquecido com servo-controle e um gorro e tome outras precauções, como manter a temperatura da sala de parto de 25 °C a 26 °C (77 °F a 78 °F), para todos os bebês ≤ 31+6 semanas de idade gestacional.
Vários estudos associaram o uso de medicamentos vasoativos para tratar a hipotensão em bebês pré-termo ao desenvolvimento de hemorragia intraventricular (HI), outras lesões cerebrais e mortalidade.[49]Abdul Aziz AN, Thomas S, Murthy P, et al. Early inotropes use is associated with higher risk of death and/or severe brain injury in extremely premature infants. J Matern Fetal Neonatal Med. 2019 Jan 22:1-8.
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[50]Chau V, Poskitt KJ, McFadden DE, et al. Effect of chorioamnionitis on brain development and injury in premature newborns. Ann Neurol. 2009 Aug;66(2):155-64.
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[51]St Peter D, Gandy C, Hoffman SB. Hypotension and adverse outcomes in prematurity: comparing definitions. Neonatology. 2017;111(3):228-33.
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[52]Martens SE, Rijken M, Stoelhorst GM, et al. Is hypotension a major risk factor for neurological morbidity at term age in very preterm infants? Early Hum Dev. 2003 Dec;75(1-2):79-89.
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Evite o uso rotineiro de medicamentos vasoativos para tratar a hipotensão, a menos que exista outros sinais clínicos de perfusão inadequada, como lactato elevado, tempo de enchimento capilar prolongado, débito urinário reduzido ou débito cardíaco baixo. Evite a hipotensão causada por hiperinsuflação pulmonar ou desidratação.
Como muitas vezes a persistência do canal arterial fecha de maneira espontânea, e o potencial efeito colateral dos inibidores da ciclo-oxigenase é significativo, trate apenas bebês extremamente pré-termo de alto risco com indometacina profilática, e baseie a decisão de tratar em fatores de risco combinados, inclusive idade gestacional, exposição a corticosteroides pré-natais e local do nascimento.[53]Singh R, Gorstein SV, Bednarek F, et al. A predictive model for SIVH risk in preterm infants and targeted indomethacin therapy for prevention. Sci Rep. 2013;3:2539.
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Extremos de pressão parcial de dióxido de carbono (PCO₂) arterial e flutuações na PCO₂ arterial estão associados a leucomalácia periventricular e hemorragia intraventricular. Almejar uma meta de PCO₂ de 45 a 55 mmHg (máximo de 60 mmHg).[54]Kaiser JR. Both extremes of arterial carbon dioxide pressure and the magnitude of fluctuations in arterial carbon dioxide pressure are associated with severe intraventricular hemorrhage in preterm infants. Pediatrics. 2007 May;119(5):1039.
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[55]Liao SL, Lai SH, Chou YH, et al. Effect of hypocapnia in the first three days of life on the subsequent development of periventricular leukomalacia in premature infants. Acta Paediatr Taiwan. 2001 Mar-Apr;42(2):90-3.
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A ventilação direcionada por volume é o modo de primeira escolha para todos os prematuros nas primeiras 72 horas após o parto.[56]Klingenberg C, Wheeler KI, McCallion N, et al. Volume-targeted versus pressure-limited ventilation in neonates. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Oct 17;(10):CD003666.
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O posicionamento da cabeça em linha média neutra para lactentes é o padrão de cuidados em muitas unidades de terapia intensiva neonatais para neuroproteção, mas as evidências de eficácia são fracas no momento.[57]Romantsik O, Calevo MG, Bruschettini M. Head midline position for preventing the occurrence or extension of germinal matrix-intraventricular haemorrhage in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Jul 7;7:CD012362.
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Cuidados gerais
Em lactentes pré-termo estáveis, o cuidado do tipo "canguru" (ou seja, contato pele com pele entre a mãe e seu bebê, aleitamento materno frequente e exclusivo ou quase exclusivo, bem como alta antecipada do hospital) melhora os desfechos do paciente e ligação entre mãe e filho.[58]Conde-Agudelo A, Díaz-Rossello JL. Kangaroo mother care to reduce morbidity and mortality in low birthweight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2016 Aug 23;(8):CD002771.
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[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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In low birthweight infants, is there randomized controlled trial evidence to support the use of kangaroo mother care instead of conventional neonatal care?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1489/fullMostre-me a resposta Um estudo comparando a assistência padrão na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) e o modelo Family Integrated Care (FICare) para lactentes nascidos a 33 semanas de gestação ou menos sem necessidade de suporte respiratório ou com suporte respiratório de nível baixo mostrou que o desfecho primário de ganho de peso a 21 dias melhorou com o FICare. Esse pode ser um avanço importante na assistência neonatal; é necessária pesquisa adicional para se determinar o efeito sobre desfechos de longo prazo.[60]O'Brien K, Robson K, Bracht M, et al; FICare Study Group and FICare Parent Advisory Board. Effectiveness of Family Integrated Care in neonatal intensive care units on infant and parent outcomes: a multicentre, multinational, cluster-randomised controlled trial. Lancet Child Adolesc Health. 2018 Apr;2(4):245-54.
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Refluxo gastroesofágico (RGE)
Ocorre na maioria dos bebês prematuros. A American Academy of Pediatrics publicou orientações sobre o manejo do RGE:[61]Eichenwald EC; Committee on Fetus and Newborn. Diagnosis and management of gastroesophageal reflux in preterm infants. Pediatrics. 2018 Jul;142(1):e20181061.
http://pediatrics.aappublications.org/content/142/1/e20181061.long
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[62]Guillet R, Stoll BJ, Cotten CM, et al; National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network. Association of H2-blocker therapy and higher incidence of necrotizing enterocolitis in very low birth weight infants. Pediatrics. 2006 Feb;117(2):e137-42.
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[63]Terrin G, Passariello A, De Curtis M, et al. Ranitidine is associated with infections, necrotizing enterocolitis, and fatal outcome in newborns. Pediatrics. 2012 Jan;129(1):e40-5.
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Medidas como posição corporal lateral esquerda, elevação da cabeça e manipulação do esquema de alimentação não demonstraram redução nos sinais de RGE clinicamente avaliados em bebês prematuros
Oriente os pais sobre a importância das abordagens de sono seguras antes da alta; sempre coloque o bebê em posição supina, não use dispositivos criados para elevar a cabeça do bebê no berço
Agentes farmacológicos devem ser usados com cautela em bebês prematuros devido à falta de evidências da sua eficácia e ao pequeno conjunto de evidências de danos associados ao bloqueio de ácido gástrico.
Apesar da falta de dados de curto e longo prazo, o uso de medicamentos antirrefluxo aumentou recentemente.[61]Eichenwald EC; Committee on Fetus and Newborn. Diagnosis and management of gastroesophageal reflux in preterm infants. Pediatrics. 2018 Jul;142(1):e20181061.
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[64]Slaughter JL, Stenger MR, Reagan PB, et al. Neonatal histamine-2 receptor antagonist and proton pump inhibitor treatment at United States children’s hospitals. J Pediatr. 2016 Jul;174:63-70.e3.
https://www.jpeds.com/article/S0022-3476(16)30003-8/fulltext
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[65]Malcolm WF, Gantz M, Martin RJ, et al; National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network. Use of medications for gastroesophageal reflux at discharge among extremely low birth weight infants. Pediatrics. 2008 Jan;121(1):22-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18166553?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane encontrou evidências de qualidade moderada de que o uso de um antagonista H2 reduz o risco de hemorragia digestiva em neonatos com alto risco de hemorragia digestiva, mas não há evidências suficientes para determinar se a intervenção foi segura ou se reduziu a mortalidade.[66]Green DS, Abdel-Latif ME, Jones LJ, et al. Pharmacological interventions for prevention and treatment of upper gastrointestinal bleeding in newborn infants. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Jul 2;7:CD011785.
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What are the benefits and harms of H2 receptor antagonists (H2RA) or proton pump inhibitors (PPI) for treating newborn infants with upper gastrointestinal bleeding?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2735/fullMostre-me a resposta
Prematuridade extrema: idade gestacional <28 semanas
Esse subgrupo apresenta as maiores taxas de morbidade e mortalidade associadas ao nascimento prematuro.[67]Lefebvre F, Glorieux J, St-Laurent-Gagnon T. Neonatal survival and disability rate at age 18 months for infants born between 23 and 28 weeks of gestation. Am J Obstet Gynecol. 1996 Mar;174(3):833-8.
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Consulte um neonatologista antecipadamente para maximizar o fornecimento de cuidados e facilitar a transferência precoce aos cuidados intensivos. O manejo desses bebês requer atenção meticulosa com relação aos métodos de ressuscitação na sala de parto e ao tratamento subsequente.
Suporte ventilatório e de oxigênio
Esses bebês têm o maior risco de desconforto respiratório devido à imaturidade intrínseca do pulmão. Eles provavelmente necessitarão de ventilação por pressão positiva (VPP) ou intubação endotraqueal, que pode ser necessária imediatamente após o nascimento em decorrência de apneia, ventilação insuficiente, retrações, batimento da asa do nariz, taquipneia e/ou cianose e um aumento progressivo na quantidade de oxigênio suplementar para aliviar a dessaturação. Tenha cautela ao fornecer ventilação adequada, mas suave, para reduzir a probabilidade de morbidade (por exemplo, pneumotórax) associada a volumes correntes maiores.
É importante observar que, se a manutenção da pressão positiva por máscara for necessária, faça a descompressão do estômago usando um tubo orogástrico.
Se o bebê necessitar de intubação, a localização do tubo endotraqueal deve ser confirmada por vários meios, incluindo uma radiografia torácica, detecção de CO₂ expirado, ausculta do murmúrio vesicular bilateral, névoa no tubo e visualização direta do tubo através das pregas vocais. O tamanho do tubo endotraqueal (peso <1000 g: tubo endotraqueal de 2.5 mm) e a profundidade (6 + peso em kg = cm no lábio) são muito importantes. A pré-medicação deve ser considerada para todas as intubações não emergenciais em lactentes prematuros.[68]Ancora G, Lago P, Garetti E, et al. Evidence-based clinical guidelines on analgesia and sedation in newborn infants undergoing assisted ventilation and endotracheal intubation. Acta Paediatr. 2019 Feb;108(2):208-17.
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[69]National Institute for Health and Care Excellence. Specialist neonatal respiratory care for babies born preterm. April 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng124
As combinações de medicamentos variam de acordo com o protocolo local.
Se o uso do ventilador for necessário, deve-se limitar o barotrauma/volutrauma pelo uso de menor pressão inspiratória máxima que resulte em ventilação adequada, conforme determinado pela amostra de gasometria arterial. Modos de ventilação dirigidos para volume diminuem a duração da ventilação e o risco de displasia broncopulmonar.[70]Peng W, Zhu H, Shi H, et al. Volume-targeted ventilation is more suitable than pressure-limited ventilation for preterm infants: a systematic review and meta-analysis. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2014 Mar;99(2):F158-65.
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How does volume-targeted ventilation compare with traditional pressure-limited ventilation for neonates?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1943/fullMostre-me a resposta
Em bebês com menos de 28 semanas, a CPAP nasal iniciada na sala de parto, em vez de intubação e surfactante, é atualmente uma opção. Essa estratégia mostrou diminuir a duração da ventilação mecânica e a necessidade de corticosteroides para displasia broncopulmonar (DBP). Em um ensaio clínico multicêntrico randomizado envolvendo 1316 bebês nascidos entre 24 e 27 semanas e 6 dias de gestação, comparando intubação com surfactante ao tratamento com CPAP, nenhum aumento nos efeitos adversos foi observado no grupo CPAP, e o desfecho primário de morte ou DBP foi semelhante tanto no grupo CPAP quanto no grupo intubação.[71]Finer NN, Carlo WA, Walsh MC, et al; SUPPORT Study Group of the Eunice Kennedy Shriver NICHD Neonatal Research Network. Early CPAP versus surfactant in extremely preterm infants. N Engl J Med. 2010 May 27;362(21):1970-9.
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Uma revisão concluiu que a CPAP nasal profilática para bebês muito prematuros, em comparação com a ventilação mecânica ao nascimento, diminui a necessidade de ventilação mecânica e diminui a incidência de DBP e o desfecho de morte e DBP.[72]Subramaniam P, Ho JJ, Davis PG. Prophylactic nasal continuous positive airway pressure for preventing morbidity and mortality in very preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Oct 18;10(10):CD001243.
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No entanto, são necessárias mais pesquisas para avaliar os benefícios da CPAP no desconforto respiratório em bebês prematuros, uma vez que as evidências disponíveis são limitadas e desatualizadas.[73]Ho JJ, Subramaniam P, Davis PG. Continuous positive airway pressure (CPAP) for respiratory distress in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Oct 15;10(10):CD002271.
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[74]Ho JJ, Subramaniam P, Sivakaanthan A, et al. Early versus delayed continuous positive airway pressure (CPAP) for respiratory distress in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Oct 15;10(10):CD002975.
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[75]Bamat N, Fierro J, Mukerji A, et al. Nasal continuous positive airway pressure levels for the prevention of morbidity and mortality in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Nov 30;11(11):CD012778.
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Evite a exposição excessiva ao oxigênio para reduzir a probabilidade de complicações subsequentes, como retinopatia da prematuridade ou doença pulmonar crônica.[76]Askie LM, Henderson-Smart DJ, Ko H. Restricted versus liberal oxygen exposure for preventing morbidity and mortality in preterm or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD001077.
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Uma revisão Cochrane avaliou os efeitos da saturação de oxigênio (SpO₂) direcionada a faixas de 85% a 89% (baixa) ou 91% a 95% (alta) em ensaios clínicos randomizados de bebês nascidos com menos de 28 semanas de gestação. Os resultados mostraram uma relação inversa entre mortalidade e retinopatia da prematuridade grave.[77]Askie LM, Darlow BA, Davis PG, et al. Effects of targeting lower versus higher arterial oxygen saturations on death or disability in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2017 Apr 11;(4):CD011190.
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How do lower and higher ranges of targeted oxygen saturation compare in preterm infants?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1763/fullMostre-me a resposta Recomenda-se aumento da fração de oxigênio inspirado (FiO₂) em incrementos de 10% caso o bebê não responda à administração de oxigênio a 40%, até que os efeitos clínicos sejam obtidos. O oxigênio é diminuído com base nas saturações de oxigênio desejadas (geralmente 91% a 95%). Saturação <90% em bebês pré-termo está associada ao aumento de mortalidade.[78]Stenson BJ, Tarnow-Mordi WO, Darlow BA, et al; BOOST II United Kingdom Collaborative Group; BOOST II Australia Collaborative Group; BOOST II New Zealand Collaborative Group. Oxygen saturation and outcomes in preterm infants. N Engl J Med. 2013 May 30;368(22):2094-104.
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A administração de surfactante exógeno pode ser necessária em decorrência de deficiência de surfactante relacionada à prematuridade.[79]Soll R, Özek E. Prophylactic protein free synthetic surfactant for preventing morbidity and mortality in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Jan 20;(1):CD001079.
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[80]Pfister RH, Soll R, Wiswell TE. Protein-containing synthetic surfactant versus protein-free synthetic surfactant for the prevention and treatment of respiratory distress syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Oct 7;(4):CD006180.
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A administração de surfactante minimamente invasiva, também conhecida como administração de surfactante menos invasiva, deve ser usada quando viável nos neonatos prematuros que não estejam ventilados por meio de um tubo endotraqueal.[81]Isayama T, Iwami H, McDonald S, et al. Association of noninvasive ventilation strategies with mortality and bronchopulmonary dysplasia among preterm infants: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2016 Aug 9;316(6):611-24.
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[82]Abdel-Latif ME, Davis PG, Wheeler KI, et al. Surfactant therapy via thin catheter in preterm infants with or at risk of respiratory distress syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2021 May 10;5:CD011672.
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[83]Ng EH, Shah V. Guidelines for surfactant replacement therapy in neonates. Paediatr Child Health. 2021 Feb;26(1):35-49.
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Para lactentes intubados, confirme a posição do tubo endotraqueal antes de administrar surfactante para evitar complicações, como o pneumotórax. Após o tratamento com surfactante, ajuste as configurações do ventilador para evitar o fornecimento de volume corrente excessivo associado com a maior complacência.
Use citrato de cafeína em lactentes prematuros com apneia e na extubação de lactentes prematuros nascidos com <34 semanas de gestação.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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O início precoce da cafeína pode estar associado a uma maior redução no tempo de ventilação; no entanto, não foi demonstrado que doses mais elevadas de cafeína melhoram a mortalidade antes da alta hospitalar ou os desfechos do desenvolvimento neurológico.[84]Davis PG, Schmidt B, Roberts RS, et al. Caffeine for apnea of prematurity trial: benefits may vary in subgroups. J Pediatr. 2010 Mar;156(3):382-7.
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[85]Bruschettini M, Brattström P, Russo C, et al. Caffeine dosing regimens in preterm infants with or at risk for apnea of prematurity. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Apr 11;4(4):CD013873.
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Considere citrato de cafeína para qualquer bebê prematuro nascido com >34 semanas de gestação para prevenção de apneia.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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[69]National Institute for Health and Care Excellence. Specialist neonatal respiratory care for babies born preterm. April 2019 [internet publication].
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Hipotermia
A hipotermia é extremamente prevalente, secundária ao aumento da perda de calor por convecção, radiação e evaporação. Em associação com o tratamento de rotina, a implementação das seguintes medidas pode ajudar a reduzir a probabilidade de hipotermia: um aquecedor radiante pré-aquecido com cobertores para bebês, colocados nos membros inferiores e dorso do bebê, envolvidos com saco plástico transparente imediatamente após o parto, o uso de capas plásticas, ou o uso de uma almofada transaquecida.[48]McCall EM, Alderdice F, Halliday HL, et al. Interventions to prevent hypothermia at birth in preterm and/or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Feb 12;(2):CD004210.
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[86]Knobel RB, Wimmer JE Jr, Holbert D. Heat loss prevention for preterm infants in the delivery room. J Perinatol. 2005 May;25(5):304-8.
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[87]de Almeida MF, Guinsburg R, Sancho GA, et al; Brazilian Network on Neonatal Research. Hypothermia and early neonatal mortality in preterm infants. J Pediatr. 2014 Feb;164(2):271-5.e1.
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In preterm and/or low birth weight infants, how does plastic wrap or bag compare with routine care for preventing hypothermia?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2023/fullMostre-me a resposta A temperatura normal é entre 36.5 °C e 37.7 °C (97.7 °F a 99.9 °F).[88]Sinclair JC. Servo-control for maintaining abdominal skin temperature at 36C in low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2002 Jan 21;(1):CD001074.
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Hipoglicemia e alimentação
O protelamento da alimentação até a transferência para uma UTIN, para que a estabilização cardiorrespiratória inicial possa ser realizada. A prematuridade é o fator de risco principal para enterocolite necrosante (EN).
Evitar a hipoglicemia (glicose sanguínea de 2.5 mmol/L [<45 mg/dL]) é fundamental e pode ser conseguido com a administração precoce de fluidoterapia intravenosa adequada (dextrose a 10% sem eletrólitos adicionais a 80-100 mL/kg/dia). O aumento da solução pode ser necessário em decorrência das perdas aumentadas pela imaturidade da pele e pode ser orientado pelas dosagens dos eletrólitos séricos.[89]Stanley CA, Baker L. The causes of neonatal hypoglycemia. N Engl J Med. 1999 Apr 15;340(15):1200-1.
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[90]Hermansen MC, Hermansen MG. Pitfalls in neonatal resuscitation. Clin Perinatol. 2005 Mar;32(1):77-95.
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[91]Salhab WA, Wyckoff MH, Laptook AR, et al. Initial hypoglycemia and neonatal brain injury in term infants with severe fetal acidemia. Pediatrics. 2004 Aug;114(2):361-6.
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Inicie lentamente e aumente a alimentação enteral (20 mL/kg/dia). O leite materno e fortificantes baseados em leite humano são recomendados para reduzir o risco de EN.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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[92]Sullivan S, Schanler RJ, Kim JH, et al. An exclusively human milk-based diet is associated with a lower rate of necrotizing enterocolitis than a diet of human milk and bovine milk-based products. J Pediatr. 2010 Apr;156(4):562-7.e1.
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[93]Arslanoglu S, Ziegler EE, Moro GE; World Association of Perinatal Medicine Working Group On Nutrition. Donor human milk in preterm infant feeding: evidence and recommendations. J Perinat Med. 2010 Jul;38(4):347-51.
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[94]Arslanoglu S, Moro GE, Ziegler EE; WAPM Working Group On Nutrition. Optimization of human milk fortification for preterm infants: new concepts and recommendations. J Perinat Med. 2010 May;38(3):233-8.
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A alimentação exclusivamente com leite materno reduz a incidência de EN e a duração da nutrição parenteral.[95]Cristofalo EA, Schanler RJ, Blanco CL, et al. Randomized trial of exclusive human milk versus preterm formula diets in extremely premature infants. J Pediatr. 2013 Dec;163(6):1592-5.e1.
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Leite materno pasteurizado de doadora pode ser usado se o leite materno coletado não estiver disponível ou for contraindicado.[96]Tran H, Nguyen T, Mathisen R. The use of human donor milk. BMJ 2020;371:m4243.
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[97]Pound C, Unger S, Blair B. Pasteurized and unpasteurized donor human milk. Paediatr Child Health. 2020 Dec 16;25(8):549-50.
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Há algumas evidências de que a alimentação com leite materno fortificado com alto teor de proteína (≥1.4 g de proteína/100 mL de leite materno coletado) aumenta o ganho de peso e crescimento linear no hospital, em comparação com a alimentação com leite fortificado com proteínas moderadas (≥1 g a <1.4 g de proteína/100 mL de leite materno coletado).[98]Gao C, Miller J, Collins CT, et al. Comparison of different protein concentrations of human milk fortifier for promoting growth and neurological development in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Nov 20;11:CD007090.
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Volumes de alimentação de ≥180 mL/kg/dia de leite humano fortificado ou fórmula para prematuros, ou ≥200 mL/kg/dia de leite humano não fortificado, provavelmente aumentam o ganho de peso intra-hospitalar em bebês prematuros, em comparação com volumes de alimentação mais baixos.[99]Abiramalatha T, Thomas N, Thanigainathan S. High versus standard volume enteral feeds to promote growth in preterm or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Mar 9;3:CD012413.
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A fortificação individualizada do leite materno, de acordo com a composição do leite materno ou os resultados laboratoriais do lactente, pode aumentar o crescimento em curto prazo, em comparação com a fortificação padrão.[100]Fabrizio V, Trzaski JM, Brownell EA, et al. Individualized versus standard diet fortification for growth and development in preterm infants receiving human milk. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Nov 23;11:CD013465.
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São necessárias pesquisas adicionais para avaliar os desfechos clínicos de longo prazo do uso de leite fortificado com proteínas, maior volume de alimentação e fortificação individualizada, bem como para determinar o esquema ideal de fortificação individualizada.
A suplementação enteral de ferro é recomendada para os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer alimentados com leite humano que não estiverem recebendo ferro de outra fonte.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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Bebês prematuros também apresentam risco de deficiência de zinco. Uma metanálise encontrou evidências de certeza moderada de que a suplementação enteral de zinco melhora o ganho de peso em curto prazo, bem como evidências de certeza baixa de que reduz a mortalidade. A suplementarão enteral de zinco não parece prevenir complicações da prematuridade.[101]Staub E, Evers K, Askie LM. Enteral zinc supplementation for prevention of morbidity and mortality in preterm neonates. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Mar 12;3:CD012797.
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A suplementação enteral de zinco, vitamina A e vitamina D pode ser considerada para prematuros alimentados com leite materno (ou bebês com baixo peso ao nascer) que não os estiverem recebendo de outra fonte.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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Acesso vascular
O acesso intravenoso central de lúmen múltiplo costuma ser necessário, incluindo o acesso pela veia umbilical ou o acesso venoso central percutâneo.[102]Shah PS, Shah VS. Continuous heparin infusion to prevent thrombosis and catheter occlusion in neonates with peripherally placed percutaneous central venous catheters. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD002772.
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O acesso umbilical ou arterial periférico pode ser necessário para o monitoramento da pressão arterial.
New England Journal of Medicine: umbilical catheter placement video
Opens in new window O acesso vascular periférico pode ser tecnicamente desafiador, e o acesso intravenoso não compartilhado é necessário para medicamentos incompatíveis. A heparinização da solução administrada pela artéria umbilical e cateteres venosos percutâneos reduz a probabilidade de oclusão com trombose.[102]Shah PS, Shah VS. Continuous heparin infusion to prevent thrombosis and catheter occlusion in neonates with peripherally placed percutaneous central venous catheters. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD002772.
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Hipotensão
O diagnóstico de insuficiência cardíaca no neonato de peso muito baixo ao nascer (<1.5 kg) não deve ser baseado apenas no valor limite da pressão arterial, mas em vários parâmetros, incluindo idade gestacional, peso e idade pós-parto, pelo uso de tabelas padronizadas que reconheçam valores >2 desvios padrão abaixo da média.[103]Goldsmith JP, Keels E. Recognition and management of cardiovascular insufficiency in the very low birth weight newborn. Pediatrics. 2022 Mar 1;149(3):e2021056051.
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Trate a hipotensão imediatamente em consulta com um neonatologista, pois o risco de desfecho de desenvolvimento neurológico desfavorável é maior nos pacientes que apresentam menor capacidade de autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral. Mantenha uma perfusão adequada e uma pressão arterial média de, no mínimo, 30 mmHg, pela administração cautelosa de cristaloides ou medicamentos vasoativos, como a dopamina.[104]Osborn DA, Evans NJ. Early volume expansion for prevention of morbidity and mortality in very preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2004 Apr 19;(2):CD002055.
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[105]Dempsey EM, Barrington KJ. Treating hypotension in the preterm infant: when and with what: a critical and systematic review. J Perinatol. 2007 Aug;27(8):469-78.
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[106]Subhedar NV, Shaw NJ. Dopamine versus dobutamine for hypotensive preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(3):CD001242.
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A oscilação da pressão arterial pode aumentar o risco de hemorragia intraventricular (HI). Como alternativa, se a perfusão for insuficiente, considere a dobutamina para melhorar o débito cardíaco e a perfusão.[104]Osborn DA, Evans NJ. Early volume expansion for prevention of morbidity and mortality in very preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2004 Apr 19;(2):CD002055.
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[107]Seri I. Management of hypotension and low systemic blood flow in the very low birth weight neonate during the first postnatal week. J Perinatol. 2006 May;26 Suppl 1:S8-13.
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O protelamento do clampeamento do cordão, uma coleta de sangue com menor volume, um manejo ventilatório apropriado e outras tentativas de evitar a hipovolemia, a anemia e a diminuição do débito cardíaco podem ajudar a evitar estados de hipoperfusão no bebê com peso muito baixo ao nascer.[103]Goldsmith JP, Keels E. Recognition and management of cardiovascular insufficiency in the very low birth weight newborn. Pediatrics. 2022 Mar 1;149(3):e2021056051.
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Inicie a infusão de prostaglandina para manter a patência ductal em caso de suspeita de cardiopatia congênita dependente do ducto.[108]Brooks PA, Penny DJ. Management of the sick neonate with suspected heart disease. Early Hum Dev. 2008 Mar;84(3):155-9.
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Infecção
Como a causa de muitos partos prematuros é infecção concomitante, a administração oportuna de tratamento antimicrobiano com cobertura adequada de Gram-positivos e Gram-negativos é frequentemente necessária, a menos que o parto do neonato tenha sido feito exclusivamente por indicações maternas (por exemplo, hipertensão induzida por gravidez).
Obtenha hemoculturas antes do tratamento antibiótico, se possível.
Consulte um neonatologista e prescreva a dose de antibiótico de acordo com a idade gestacional.
Mantenha os antibióticos por 10 a 14 dias se as hemoculturas forem positivas.
Suspenda os antibióticos se as hemoculturas forem negativas e não houver sinais clínicos de infecção.
As diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido recomendam a administração de antibióticos por 7 dias se:[109]National Institute for Health and Care Excellence. Neonatal infection: antibiotics for prevention and treatment. Mar 2024 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng195
hemoculturas positivas, ou
hemoculturas negativas, mas há grande suspeita clínica de sepse.
Um ciclo mais longo pode ser necessário dependendo da condição clínica do neonato ou do patógeno identificado.
Prematuridade grave: idade gestacional de 28 a 31 semanas
As condições clínicas associadas à prematuridade grave são frequentemente menos graves que a prematuridade extrema e podem não estar presentes. Esses bebês necessitam de cuidado especializado com avaliação neonatal precoce e transferência para uma UTIN após a estabilização.
Suporte ventilatório e de oxigênio
Quanto maior a idade gestacional, menor a probabilidade de desconforto respiratório grave com necessidade de intubação na ausência de outros fatores, como sepse ou depressão respiratória perinatal grave. Muitos dos bebês necessitam somente de CPAP, com exposição mínima ao oxigênio suplementar. VPP cuidadosa pode ser necessária em alguns bebês.
Evite a exposição excessiva ao oxigênio para reduzir a probabilidade de complicações subsequentes, como retinopatia ou doença pulmonar crônica.[76]Askie LM, Henderson-Smart DJ, Ko H. Restricted versus liberal oxygen exposure for preventing morbidity and mortality in preterm or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jan 21;(1):CD001077.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001077.pub2/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19160188?tool=bestpractice.com
Aumente a FiO₂ em incrementos de 10% caso o bebê não responda a oxigênio a 40%, até que os efeitos clínicos sejam obtidos. Diminua o oxigênio com base nas saturações de oxigênio desejadas (geralmente 91% a 95%). Saturação <90% em bebês pré-termo está associada ao aumento de mortalidade.[78]Stenson BJ, Tarnow-Mordi WO, Darlow BA, et al; BOOST II United Kingdom Collaborative Group; BOOST II Australia Collaborative Group; BOOST II New Zealand Collaborative Group. Oxygen saturation and outcomes in preterm infants. N Engl J Med. 2013 May 30;368(22):2094-104.
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Se a intubação for necessária, o tamanho do tubo endotraqueal recomendado é de 3 mm, e a profundidade (cm no lábio) é de 6 + peso em kg. O posicionamento deve ser confirmado por vários meios, inclusive radiografia torácica, detecção de CO₂ no final da expiração, ausculta do murmúrio vesicular bilateral, névoa no tubo e visualização direta do tubo através das pregas vocais. A pré-medicação deve ser considerada para todas as intubações não emergenciais em lactentes prematuros.[68]Ancora G, Lago P, Garetti E, et al. Evidence-based clinical guidelines on analgesia and sedation in newborn infants undergoing assisted ventilation and endotracheal intubation. Acta Paediatr. 2019 Feb;108(2):208-17.
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[69]National Institute for Health and Care Excellence. Specialist neonatal respiratory care for babies born preterm. April 2019 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng124
As combinações de medicamentos variam de acordo com o protocolo local.
O tratamento com surfactante pode ser necessário.[79]Soll R, Özek E. Prophylactic protein free synthetic surfactant for preventing morbidity and mortality in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Jan 20;(1):CD001079.
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[80]Pfister RH, Soll R, Wiswell TE. Protein-containing synthetic surfactant versus protein-free synthetic surfactant for the prevention and treatment of respiratory distress syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Oct 7;(4):CD006180.
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A administração de surfactante minimamente invasiva, também conhecida como administração de surfactante menos invasiva, deve ser usada quando viável nos neonatos prematuros que não estejam ventilados por meio de um tubo endotraqueal.[81]Isayama T, Iwami H, McDonald S, et al. Association of noninvasive ventilation strategies with mortality and bronchopulmonary dysplasia among preterm infants: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2016 Aug 9;316(6):611-24.
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[82]Abdel-Latif ME, Davis PG, Wheeler KI, et al. Surfactant therapy via thin catheter in preterm infants with or at risk of respiratory distress syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 2021 May 10;5:CD011672.
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[83]Ng EH, Shah V. Guidelines for surfactant replacement therapy in neonates. Paediatr Child Health. 2021 Feb;26(1):35-49.
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Para lactentes intubados, confirme a posição do tubo endotraqueal antes de administrar surfactante para evitar complicações, como pneumotórax.
Use citrato de cafeína em lactentes prematuros com apneia e na extubação de lactentes prematuros nascidos com <34 semanas de gestação.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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O início precoce da cafeína pode estar associado a uma maior redução no tempo de ventilação; no entanto, não foi demonstrado que doses mais elevadas de cafeína melhoram a mortalidade antes da alta hospitalar ou os desfechos do desenvolvimento neurológico.[84]Davis PG, Schmidt B, Roberts RS, et al. Caffeine for apnea of prematurity trial: benefits may vary in subgroups. J Pediatr. 2010 Mar;156(3):382-7.
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[85]Bruschettini M, Brattström P, Russo C, et al. Caffeine dosing regimens in preterm infants with or at risk for apnea of prematurity. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Apr 11;4(4):CD013873.
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Considere citrato de cafeína para qualquer bebê prematuro nascido com >34 semanas de gestação para prevenção de apneia.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
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[69]National Institute for Health and Care Excellence. Specialist neonatal respiratory care for babies born preterm. April 2019 [internet publication].
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Hipotermia
A prevenção da hipotermia permanece uma questão muito importante. Colchões aquecedores do tipo Transwarmer ou sacolas plásticas transparentes não são comumente usados nessa faixa etária. Um aquecedor radiante pré-aquecido em conjunto com a secagem geralmente é adequado imediatamente após o parto. Após a ressuscitação, mantenha a normotermia usando um aquecedor radiante. A temperatura normal é entre 36.5 °C e 37.7 °C (97.7 °F a 99.9 °F).[88]Sinclair JC. Servo-control for maintaining abdominal skin temperature at 36C in low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2002 Jan 21;(1):CD001074.
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Hipoglicemia e alimentação
Evitar a nutrição enteral até que o bebê seja transferido com segurança e totalmente avaliado, devido aos riscos de EN.
O risco de hipoglicemia permanece alto e requer administração precoce de fluidoterapia intravenosa (dextrose a 10%, sem eletrólitos adicionais, a 60 a 80 mL/kg/dia).
A imaturidade gastrointestinal associada à prematuridade resulta em aumento do risco de EN no bebê prematuro. Aumente lentamente a alimentação enteral (20 mL/kg/dia). O leite materno e fortificantes baseados em leite humano são recomendados para reduzir o risco de EN.[92]Sullivan S, Schanler RJ, Kim JH, et al. An exclusively human milk-based diet is associated with a lower rate of necrotizing enterocolitis than a diet of human milk and bovine milk-based products. J Pediatr. 2010 Apr;156(4):562-7.e1.
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[93]Arslanoglu S, Ziegler EE, Moro GE; World Association of Perinatal Medicine Working Group On Nutrition. Donor human milk in preterm infant feeding: evidence and recommendations. J Perinat Med. 2010 Jul;38(4):347-51.
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[94]Arslanoglu S, Moro GE, Ziegler EE; WAPM Working Group On Nutrition. Optimization of human milk fortification for preterm infants: new concepts and recommendations. J Perinat Med. 2010 May;38(3):233-8.
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Alimentação exclusiva com leite materno reduz a incidência de EN e a duração da nutrição parenteral.[95]Cristofalo EA, Schanler RJ, Blanco CL, et al. Randomized trial of exclusive human milk versus preterm formula diets in extremely premature infants. J Pediatr. 2013 Dec;163(6):1592-5.e1.
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Leite materno pasteurizado de doadora pode ser usado se o leite materno coletado não estiver disponível ou for contraindicado.[96]Tran H, Nguyen T, Mathisen R. The use of human donor milk. BMJ 2020;371:m4243.
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[97]Pound C, Unger S, Blair B. Pasteurized and unpasteurized donor human milk. Paediatr Child Health. 2020 Dec 16;25(8):549-50.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33365109?tool=bestpractice.com
Há algumas evidências de que a alimentação com leite materno fortificado com alto teor de proteína (≥1.4 g de proteína/100 mL de leite materno coletado) aumenta o ganho de peso e crescimento linear no hospital, em comparação com a alimentação com leite fortificado com proteínas moderadas (≥1 g a <1.4 g de proteína/100 mL de leite materno coletado).[98]Gao C, Miller J, Collins CT, et al. Comparison of different protein concentrations of human milk fortifier for promoting growth and neurological development in preterm infants. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Nov 20;11:CD007090.
https://www.doi.org/10.1002/14651858.CD007090.pub2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33215474?tool=bestpractice.com
Volumes de alimentação de ≥180 mL/kg/dia de leite humano fortificado ou fórmula para prematuros, ou ≥200 mL/kg/dia de leite humano não fortificado, provavelmente aumentam o ganho de peso intra-hospitalar em bebês prematuros, em comparação com volumes de alimentação mais baixos.[99]Abiramalatha T, Thomas N, Thanigainathan S. High versus standard volume enteral feeds to promote growth in preterm or low birth weight infants. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Mar 9;3:CD012413.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33733486?tool=bestpractice.com
A fortificação individualizada do leite materno, de acordo com a composição do leite materno ou os resultados laboratoriais do lactente, pode aumentar o crescimento em curto prazo, em comparação com a fortificação padrão.[100]Fabrizio V, Trzaski JM, Brownell EA, et al. Individualized versus standard diet fortification for growth and development in preterm infants receiving human milk. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Nov 23;11:CD013465.
https://www.doi.org/10.1002/14651858.CD013465.pub2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33226632?tool=bestpractice.com
São necessárias pesquisas adicionais para avaliar os desfechos clínicos de longo prazo do uso de leite fortificado com proteínas, maior volume de alimentação e fortificação individualizada, bem como para determinar o esquema ideal de fortificação individualizada.
A suplementação enteral de ferro é recomendada para os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer alimentados com leite humano que não estiverem recebendo ferro de outra fonte.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/9789240058262
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36449655?tool=bestpractice.com
Bebês prematuros apresentam risco de deficiência de zinco. Uma metanálise encontrou evidências de certeza moderada de que a suplementação enteral de zinco melhora o ganho de peso em curto prazo, bem como evidências de certeza baixa de que reduz a mortalidade. A suplementarão enteral de zinco não parece prevenir complicações da prematuridade.[101]Staub E, Evers K, Askie LM. Enteral zinc supplementation for prevention of morbidity and mortality in preterm neonates. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Mar 12;3:CD012797.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33710626?tool=bestpractice.com
A suplementação enteral de zinco, vitamina A e vitamina D pode ser considerada para prematuros alimentados com leite materno (ou bebês com baixo peso ao nascer) que não os estiverem recebendo de outra fonte.[59]World Health Organization. WHO recommendations for care of the preterm or low-birth-weight infant. Nov 2022 [internet publication].
https://www.who.int/publications/i/item/9789240058262
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36449655?tool=bestpractice.com
Acesso vascular
O acesso intravenoso central pode ou não ser necessário, dependendo do quadro clínico do bebê.
O acesso intravenoso periférico isolado pode ser adequado se o bebê tolerar a introdução apropriada e a continuidade da nutrição enteral.
Hipotensão
A hipotensão é uma possibilidade clínica nessa faixa etária. A hipotensão deve ser tratada na avaliação com um neonatologista antes da transferência para uma instalação apropriada. O risco de hemorragia intraventricular ainda está presente, porém significativamente reduzida comparado com risco no grupo de prematuridade extrema.
Inicie a infusão de prostaglandina para manter a patência ductal em caso de suspeita de cardiopatia congênita dependente do ducto.[108]Brooks PA, Penny DJ. Management of the sick neonate with suspected heart disease. Early Hum Dev. 2008 Mar;84(3):155-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18314280?tool=bestpractice.com
Infecção
A sepse é uma possibilidade clínica nessa faixa etária. Administre os antibióticos adequados, mas obtenha as hemoculturas antes da administração.
Mantenha os antibióticos por 10 a 14 dias se as hemoculturas forem positivas.
Suspenda os antibióticos se as hemoculturas forem negativas e não houver sinais clínicos de infecção.
As diretrizes do National Institute for Health and Care Excellence (NICE) do Reino Unido recomendam a administração de antibióticos por 7 dias se:[109]National Institute for Health and Care Excellence. Neonatal infection: antibiotics for prevention and treatment. Mar 2024 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng195
hemoculturas positivas, ou
hemoculturas negativas, mas há grande suspeita clínica de sepse.
Um ciclo mais longo pode ser necessário dependendo da condição clínica do neonato ou do patógeno identificado.
Prematuridade moderada: idade gestacional de 32 a 33 semanas
Os bebês nessa categoria apresentam menor morbidade aguda que os dos grupos de prematuros extremos e graves. Se necessário, devem ser seguidas as diretrizes locais de ressuscitação . Esses bebês podem necessitar de cuidado especializado com avaliação neonatal precoce e posterior transferência para uma UTIN após a estabilização.
Os problemas comumente encontrados incluem hipoglicemia e desconforto respiratório leve.
Esses neonatos podem precisar de CPAP nasal transitória, mas raramente são necessários intubação e tratamento com surfactante.
Inicie e aumente a alimentação enteral muito lentamente: fluidoterapia intravenosa (dextrose a 10% sem eletrólitos adicionais) é frequentemente necessária para evitar hipoglicemia.
Uma incapacidade de manter a normotermia, 36.5 °C a 37.7 °C (97.7 °F a 99.9 °F), permanece uma possibilidade importante nesse grupo, e o manejo de temperatura via fonte de calor radiante ou incubadora isolette® é importante.
Realize o rastreamento e o tratamento de suspeitas de infecção com antibióticos e gerencie a hipotensão conforme necessário.[109]National Institute for Health and Care Excellence. Neonatal infection: antibiotics for prevention and treatment. Mar 2024 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng195
Prematuro tardio: idade gestacional de 34 a 36 semanas
Esse grupo é o menos provável de manifestar problemas graves associados à prematuridade.
O risco de desconforto respiratório que necessita de intervenção é muito baixo. Entretanto, alguns bebês podem necessitar de CPAP nasal transitória. A incapacidade de manter uma temperatura normal, entre 36.5 °C e 37.7 °C (97.7 °F e 99.9 °F), quando adequadamente aquecidos, é rara. Trate infecções com antibióticos e gira a hipotensão conforme necessário.[109]National Institute for Health and Care Excellence. Neonatal infection: antibiotics for prevention and treatment. Mar 2024 [internet publication].
https://www.nice.org.uk/guidance/ng195
Considere o aumento do risco de icterícia em bebês entre 35 e 36 semanas de gestação.[110]Boyle EM, Johnson S, Manktelow B, et al. Neonatal outcomes and delivery of care for infants born late preterm or moderately preterm: a prospective population-based study. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2015 Nov;100(6):F479-85.
http://fn.bmj.com/content/100/6/F479.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25834169?tool=bestpractice.com
Transfira bebês com menos de 35 semanas de gestação que necessitem de suporte alimentar para uma UTIN.
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What are the benefits and harms of responsive versus scheduled feeding in preterm infants?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1491/fullMostre-me a resposta Forneça fluidoterapia intravenosa de transição para evitar hipoglicemia em bebês que não conseguem tolerar a alimentação adequada por via oral (especialmente em bebês com 34 semanas de gestação).
Bebês entre 35 e 36 semanas de gestação podem estar clinicamente bem após o parto e podem ser encaminhados ao berçário neonatal com prescrições de rotina. Entretanto, eles devem ser observados mais atentamente que os lactentes nascidos a termo, pois podem apresentar dificuldades de alimentação associadas à hipoglicemia devido à prematuridade precisando de internação na UTIN para terapia de suporte.