Monitoramento

Não há recomendações claras quanto ao monitoramento de pacientes durante o tratamento do ET. A maioria dos pacientes sofrerá resposta clínica abrupta ao tratamento, com diminuição da diarreia, aumento do peso e melhora do bem-estar dentro de 2 a 6 semanas após o início do tratamento. O volume de esteatorreia, grau de má absorção de D-xilose, níveis de folato e grau de anemia macrocítica devem melhorar dentro de 1 a 3 semanas após o início do tratamento. Não há indicações para o monitoramento desses parâmetros com exames contínuos. Atualmente, não se recomenda repetir a biópsia endoscópica enquanto o paciente estiver recebendo tratamento, já que existe pouca correlação entre o quadro clínico e a histologia. Se forem realizadas biópsias repetidas, deve-se esperar um aumento da histologia após 3 meses, e deve-se observar um retorno ao normal dentro de 1 ano.

Um estudo sugere que, apesar de os parâmetros clínicos e subjetivos melhorarem após tratamento com tetraciclina, até dois terços dos pacientes continuaram a manifestar evidências que indicam permeabilidade anormal do intestino delgado. Sendo assim, pode-se considerar o monitoramento periódico para obtenção de evidências que indicam má absorção e deficiências de nutrientes.[18]

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