História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os fatores de risco incluem infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e medicamentos imunossupressores.
disúria (em mulheres)
Um sintoma comum de herpes genital em mulheres com doença primária, mas não na doença recorrente.
linfadenopatia
Normalmente presente durante os episódios iniciais e recorrentes. Observada em 30% dos casos de doença recorrente. Raramente observada em herpes oral.[47]
úlcera genital
Várias úlceras dolorosas começam como lesões vesiculares e progridem para ulceração e, posteriormente, para lesões crostosas.
úlcera oral
Normalmente, úlcera autolimitada, dolorosa, única e recorrente ao longo da borda vermelha.
Incomuns
febre
Normalmente presente no primeiro episódio apenas.
Outros fatores diagnósticos
comuns
sensação de formigamento
Parte do sintoma pródromo, antes do aparecimento das lesões.
Incomuns
cefaleia/meningite asséptica
Normalmente presente no primeiro episódio apenas.
Fatores de risco
Fortes
infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV; fator de risco para doença clínica)
Maior risco de reativação e infecção pelo vírus do herpes simples (HSV). Maior probabilidade de apresentar sintomas da doença. As úlceras crônicas orais e genitais decorrentes do HSV foram associadas primeiro à síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), no começo da epidemia, e as úlceras mucocutâneas que duram mais de 1 mês são uma afecção definidora de AIDS.[20] O início de terapia antirretroviral pode aumentar temporariamente o risco de doença ulcerosa genital.[21]
uso de medicamentos imunossupressores (fator de risco para doença clínica)
Maior risco de reativação e disseminação visceral do HSV, mas não de infecção. Terapias imunossupressoras para transplantes de órgãos, quimioterapia, corticosteroides e outros agentes imunomoduladores aumentam o risco de reativação de HSV, incluindo locais que raramente são envolvidos em hospedeiros imunocompetentes.[22][23]
comportamento sexual de alto risco (fator de risco para soropositividade)
Maior risco de infecção por HSV, mas não de reativação. A primeira relação sexual em idade precoce, muitos parceiros sexuais, história de infecção(ões) por doença sexualmente transmissível (DST) e contato com profissionais do sexo são fatores associados à soropositividade de HSV-2 em estudos epidemiológicos.[26]
Fracos
sexo feminino (fator de risco para soropositividade)
Maior risco de infecção por HSV, mas não de reativação. Em todo o mundo, os estudos epidemiológicos revelaram que a soroprevalência com HSV-2 é mais alta em mulheres.[3]
raça negra (fator de risco para soropositividade)
Maior risco de infecção por HSV, mas não de reativação. A soroprevalência do HSV-2 é maior para americanos negros em comparação às taxas globais nos EUA, e maior na África Subsaariana que a taxa geral global. No entanto, as infecções iniciais são mais frequentemente subclínicas e não ocorrem com a mesma frequência, o que pode dever-se a anticorpos preexistentes contra o HSV-1.[6][24]
idade avançada (fator de risco para soropositividade)
Maior risco de infecção por HSV. A soroprevalência do HSV-2 aumenta com a idade, provavelmente refletindo um risco crescente como resultado de uma maior exposição.[25]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal