Epidemiologia

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Diagnose en aanpak van gonorroePublicada por: KCEÚltima publicação: 2023Diagnostic et prise en charge de la gonorrhéePublicada por: KCEÚltima publicação: 2023

A gonorreia é a segunda infecção sexualmente transmissível (IST) bacteriana mais comum no mundo.[3] A Organização Mundial da Saúde estimou que houve 78 milhões de novos casos de gonorreia em 2012 em indivíduos entre 15 e 49 anos no mundo todo. A taxa de incidência global foi de 19/1000 em mulheres e 24/1000 em homens.[3] As regiões do Pacífico Ocidental e África apresentaram a maior prevalência de gonorreia.[3]

A gonorreia é a segunda doença transmissível relatada com maior frequência nos EUA, e o número de casos apresentou um aumento constante nos últimos 10 anos.[4]​ No entanto, durante 2021 e 2022, as taxas de gonorreia relatadas diminuíram entre homens (5.4%) e mulheres (14.5%).[4] De 2022 a 2023, as taxas de infecção continuaram a diminuir, com a diminuição mais acentuada entre as mulheres (14.1%) do que entre os homens (3.4%).[4]​ Esses anos coincidem com a pandemia da COVID-19, que introduziu incerteza e dificuldade na interpretação dos dados de vigilância de IST.[4] Em 2023, a taxa de gonorreia nos EUA foi de 179.5 casos por 100,000 habitantes.[4] A região sul dos EUA continua a ter as maiores taxas no país. As taxas continuam sendo mais altas entre certos grupos, como homens que fazem sexo com homens ou negros e afro-americanos. As taxas também continuam mais elevadas nos homens que nas mulheres. Em mulheres e homens, as taxas mais elevadas estão na faixa etária de 20 a 24 anos.[4]

O aumento dos índices de gonorreia também foi observado na Inglaterra.[5] Muitos pacientes com gonorreia também apresentam coinfecções. Um estudo transversal de novos pacientes do King’s College Hospital (Londres) com gonorreia ou clamídia constatou que 24.2% (124/512) dos homens heterossexuais e 38.5% (136/335) das mulheres com gonorreia também tinham clamídia.[6]

Altas taxas de resistência antimicrobiana a penicilina, tetraciclina e fluoroquinolonas foram relatadas no Gonococcal Isolate Surveillance Project, e o potencial de suscetibilidade reduzida a cefalosporinas e macrolídeos de espectro estendido constitui motivo de preocupação.[7] Raros isolados também foram encontrados com suscetibilidade reduzida a cefalosporinas e azitromicina, o que levou ao aumento da vigilância em relação à resistência antimicrobiana e à atualização das orientações de tratamento.

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