História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
História de trauma, doença hemorrágica, terapia de compressão, lesão térmica, infusão intravenosa, obstrução venosa e prática de esportes devem levantar a suspeita.
Outros fatores diagnósticos
comuns
dor
Uma dor desproporcional à lesão ou situação clínica é frequentemente relatada como sendo o primeiro sinal de desenvolvimento de síndrome compartimental aguda.[8] Ela é especialmente proeminente no alongamento passivo dos músculos do compartimento envolvido. A dor que não melhora com analgesia adequada também pode indicar o diagnóstico de síndrome compartimental.[17] A ausência de dor pode ser secundária ao estado mental alterado ou a um deficit neural central-periférico, mas também pode ser um achado tardio de síndrome compartimental.
pressão (tensão muscular)
A presença de constrição no compartimento é o primeiro achado objetivo. Entretanto, a palpação manual para detectar firmeza compartimental, manifestação direta do aumento da pressão intracompartimental, tem baixa sensibilidade.[22]
parestesia
Sinal precoce.[18]
Fatores de risco
Fortes
trauma
Fratura de membro, trauma de tecido mole (com ou sem fratura), lesão por reperfusão e/ou traumatismo penetrante podem levar a hemorragia intracompartimental, comprometimento vascular e/ou edema muscular com subsequente elevação da pressão intersticial intracompartimental.[18][19] As fraturas são responsáveis por 69% de todos os casos de síndrome compartimental aguda.[3] Até 40% de todos os casos de síndrome compartimental aguda envolvem uma fratura da diáfise da tíbia, e aproximadamente 4% a 5% de todas as fraturas da tíbia resultam em síndrome compartimental aguda.[4]
doença hemorrágica
Doenças hemorrágicas, como a hemofilia, podem levar a hemorragia intracompartimental espontânea e a elevação da pressão intracompartimental.[18]
terapia de compressão
lesão térmica
As queimaduras, especialmente quando há formação de escara em queimaduras circunferenciais, oferecem um alto risco de aumento da pressão intersticial intracompartimental em razão do efeito restritivo da escara sobre os músculos edemaciados.[18]
atividade muscular intensa
A síndrome compartimental crônica por esforço é mais comumente observada em atletas fundistas e em outros esportistas com intensa atividade muscular.
Fracos
extravasamento de infusão intravenosa
Infusões não absorvidas podem levar ao aumento da pressão intersticial intracompartimental.[18]
obstrução venosa
Obstrução venosa ilíaca secundária à trombose venosa profunda (TVP), embolia tumoral ou compressão extrínseca podem causar aumento da pressão intersticial intracompartimental.[18]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal