Investigações
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Diagnose en aanpak van syfilisPublicada por: KCEÚltima publicação: 2020Diagnostic et prise en charge de la syphilisPublicada por: KCEÚltima publicação: 2020Primeiras investigações a serem solicitadas
microscopia de campo escuro do swab da lesão
Exame
Realizada para identificar Treponema pallidum.
Pode fornecer um diagnóstico definitivo da sífilis, mas geralmente não está disponível em serviços não especializados.[36]
A lesão é limpa e raspada com uma gaze até o aparecimento de um exsudato seroso, que é coletado e colocado em uma lâmina para análise microscópica.
Um único resultado negativo não exclui a possibilidade de infecção; idealmente, são necessários 3 resultados negativos com amostras colhidas em dias diferentes.
Sífilis primária: a sensibilidade da microscopia de campo escuro é de 74% a 86%, e a especificidade é de 85% a 100%.[5][6][45]
Sífilis secundária: a microscopia de campo escuro pode ser positiva em lesões anogenitais ulcerativas.
Entretanto, a goma na sífilis tardia tem pouco ou nenhum organismo T pallidum identificável.
Sífilis congênita: teste lesões suspeitas (por exemplo, erupção cutânea bolhosa ou secreção nasal).[8]
Resultado
bactéria espiroqueta em forma de espiral com aparência de saca-rolha e com motilidade
ensaio imunoenzimático (EIE) treponêmico sérico
Exame
Um teste sorológico não treponêmico.
Um paciente com um resultado positivo do teste treponêmico vai continuar positivo por toda a vida. Portanto, um resultado positivo isoladamente não é capaz de distinguir entre uma infecção ativa e uma infecção pregressa.
A abordagem mais comum é usar um teste treponêmico como teste sorológico inicial, seguido por um teste não treponêmico, caso o teste treponêmico seja positivo (isto é, um algoritmo de rastreamento de sequência inversa).[46]
Resultados falso-positivos podem ocorrer em outras infecções treponêmicas não transmitidas por via sexual (por exemplo, bouba, pinta e bejel).
Resultados falso-negativos podem ocorrer na sífilis em incubação e na sífilis primária inicial. Geralmente, há uma janela de 3 semanas para que um teste de EIA de imunoglobulinas G/M (IgG/IgM) se torne positivo após a infecção por Treponema pallidum.
O EIE é o teste geralmente utilizado para rastreamento.[4]
Sífilis primária: a sensibilidade do EIE é de 82% a 100%, e a especificidade é de 97% a 100%.[73]
Sífilis secundária: a sensibilidade do EIE é de 100%.[73]
Sífilis latente tardia: a sensibilidade do EIE é de 98% a 100%.[73]
Resultado
positiva
aglutinação de partículas de Treponema pallidum (TTPA) do soro
Exame
O teste TPPA é o teste treponêmico preferencial.[36]
Um paciente com um resultado positivo do teste treponêmico vai continuar positivo por toda a vida. Portanto, um resultado positivo isoladamente não é capaz de distinguir entre uma infecção ativa e uma pregressa (tratada).
A abordagem mais comum é usar um teste treponêmico como teste sorológico inicial, seguido por um teste não treponêmico, caso o teste treponêmico seja positivo (isto é, um algoritmo de rastreamento de sequência inversa).[46]
Sífilis primária: a sensibilidade do TPPA é de 85% a 100%, e a especificidade é de 98% a 100%.[74][75]
Sífilis secundária e latente tardia: a sensibilidade do TPPA é de 98% a 100%.[75]
Resultado
positiva
ensaio de hemaglutinação para T pallidum (TPHA) sérica
Exame
Um teste sorológico não treponêmico.
Um paciente com um resultado positivo do teste treponêmico vai continuar positivo por toda a vida. Portanto, um resultado positivo isoladamente não é capaz de distinguir entre uma infecção ativa e uma pregressa (tratada).
A abordagem mais comum é usar um teste treponêmico como teste sorológico inicial, seguido por um teste não treponêmico, caso o teste treponêmico seja positivo (isto é, um algoritmo de rastreamento de sequência inversa).[46]
Resultado
positiva
teste de teste de absorção do anticorpo treponêmico fluorescente (FTA-ABS) sérico
Exame
Um teste sorológico não treponêmico.
Um paciente com um resultado positivo do teste treponêmico vai continuar positivo por toda a vida. Portanto, um resultado positivo isoladamente não é capaz de distinguir entre uma infecção ativa e uma infecção pregressa.
A abordagem mais comum é usar um teste treponêmico como teste sorológico inicial, seguido por um teste não treponêmico, caso o teste treponêmico seja positivo (isto é, um algoritmo de rastreamento de sequência inversa).[46]
O teste FTA-ABS é usado com menos frequência que o TPPA e o TPHA porque é menos específico.
Resultado
positiva
ensaio de imunocaptura
Exame
Um teste sorológico não treponêmico.
Um paciente com um resultado positivo do teste treponêmico vai continuar positivo por toda a vida. Portanto, um resultado positivo isoladamente não é capaz de distinguir entre uma infecção ativa e uma infecção pregressa.
A abordagem mais comum é usar um teste treponêmico como teste sorológico inicial, seguido por um teste não treponêmico, caso o teste treponêmico seja positivo (isto é, um algoritmo de rastreamento de sequência inversa).[46]
Resultado
positiva
teste sorológico de imunoensaio em linha (LIA)
Exame
Um teste sorológico não treponêmico.
Um paciente com um resultado positivo do teste treponêmico vai continuar positivo por toda a vida. Portanto, um resultado positivo isoladamente não é capaz de distinguir entre uma infecção ativa e uma pregressa (tratada).
Os testes sorológicos de imunoensaio em linha (LIA) (por exemplo, Teste de sífilis INNO-LIA) podem ser usados para confirmar a infecção por sífilis após o teste sorológico treponêmico inicial. Um único teste LIA pode conformar a infecção, tornando-o mais conveniente do que os métodos tradicionais de confirmação sorológica (que geralmente requerem a execução de vários ensaios). Estudos avaliando o desempenho dos testes LIA para infecção por sífilis demonstraram sensibilidade e especificidade mais elevadas em comparação com os testes sorológicos FTA-ABS e TPHA.[54][55]
Resultado
positiva
teste de RPR sérica
Exame
Um teste sorológico não treponêmico.
Fornece uma medida quantitativa da atividade da doença e pode ser usado para monitorar a resposta ao tratamento (títulos de RPR diminuem ou se tornam não reativos com o tratamento efetivo).
A abordagem mais comum é usar um teste treponêmico como teste sorológico inicial, seguido por um teste não treponêmico, caso o teste treponêmico seja positivo (isto é, um algoritmo de rastreamento de sequência inversa).[46]
Apesar do tratamento adequado, alguns pacientes mantêm um título positivo baixo e persistente de anticorpos, conhecido como cicatriz sorológica ("serofast reaction").[50]
Podem ocorrer resultados falso-positivos devido à presença de várias condições médicas (por exemplo, gestação, doenças autoimunes e infecções).
Um teste falso-negativo pode ocasionalmente ocorrer em um espécime não diluído (o fenômeno de prozona).
Sífilis primária: a sensibilidade do RPR é de 70% a 73%.[5][76]
Sífilis secundária: a sensibilidade do RPR é de 100%.[76]
Teste preferido em relação ao Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) sérico.
Sífilis congênita: inclua titulações sorológicas não treponêmicas maternas e neonatais pareadas usando o mesmo teste, de preferência realizado no mesmo laboratório.[8]
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA emitiu um alerta de resultados de RPR falso-positivo associados à vacinação contra COVID-19. A reatividade falsa de RPR foi observada em alguns indivíduos por pelo menos 5 meses após a vacina. O problema foi identificado no kit de teste Bio-Rad BioPlex 2200 Syphilis Total & RPR. Ainda não se sabe se outros testes de RPR foram afetados de maneira similar. Para profissionais da saúde que usam o kit de teste Bio-Rad BioPlex 2200 Syphilis Total & RPR, a FDA recomenda realizar um exame confirmatório para todos os resultados reagentes. Em pacientes que fizeram tratamento prévio para sífilis e receberam a vacina contra COVID-19, cujo quadro clínico e considerações epidemiológicas não dão suporte à reinfecção por sífilis, os resultados de RPR reagentes obtidos com o kit de teste BioPlex 2200 Syphilis Total & RPR devem ser confirmados usando um teste de RPR de um fabricante diferente.[77]
Resultado
positiva
teste Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) sérico
Exame
Um teste sorológico não treponêmico.
Fornece uma medida quantitativa da atividade da doença e pode ser usado para monitorar a resposta ao tratamento (títulos de RPR diminuem ou se tornam não reativos com o tratamento efetivo).
A abordagem mais comum é usar um teste treponêmico como teste sorológico inicial, seguido por um teste não treponêmico, caso o teste treponêmico seja positivo (isto é, um algoritmo de rastreamento de sequência inversa).[46]
Apesar do tratamento adequado, alguns pacientes mantêm um título positivo baixo e persistente de anticorpos, conhecido como cicatriz sorológica ("serofast reaction").[50]
Podem ocorrer resultados falso-positivos devido à presença de várias condições médicas (por exemplo, gestação, doenças autoimunes e infecções).
Um teste falso-negativo pode ocasionalmente ocorrer em um espécime não diluído (o fenômeno de prozona).
Sífilis primária: a sensibilidade do VDRL é de 44% a 76%.[5]
O VDRL é positivo em 77% dos casos de sífilis latente tardia.[5]
A sensibilidade do VDRL na sífilis secundária é de 100%.[76]
Sífilis congênita: inclua titulações sorológicas não treponêmicas maternas e neonatais pareadas usando o mesmo teste, de preferência realizado no mesmo laboratório.[8]
Resultado
positiva
Investigações a serem consideradas
punção lombar (PL) e análise do líquido cefalorraquidiano (LCR)
Exame
Indicado para qualquer paciente com evidências clínicas de comprometimento neurológico (por exemplo, disfunção do nervo craniano, meningite, AVC, estado mental alterado agudo ou crônico ou perda da sensibilidade vibratória).
Também indicados se a sífilis for de duração desconhecida na presença de coinfecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Indicados em qualquer criança com sífilis e sinais ou sintomas neurológicos.[8]
Uma contagem leucocitária no LCR elevada e Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) no LCR sugerem envolvimento neurológico.[37]
Alguns pacientes com neurossífilis apresentam uma contagem elevada isolada de leucócitos no LCR e RPR/VDRL negativos.
A neurossífilis é improvável no ensaio de hemaglutinação para T pallidum (TPHA)/ensaio de aglutinação de partículas para T pallidum (TPPA) no LCR com título <1:320.
Um resultado do teste TPHA do LCR não reativo geralmente exclui a neurossífilis.
Como realizar uma punção lombar diagnóstica em adultos. Inclui uma discussão sobre o posicionamento do paciente, a escolha da agulha e a medição da pressão de abertura e fechamento.
Resultado
contagem de leucócitos >10 células/mm³; proteína no LCR >50 mg/dL (0.50 g/L); VDRL no LCR positivo; LCR TPHA/TPPA/FTA-ABS positivo
radiografia torácica
Exame
Pode detectar um possível aneurisma ou calcificação da aorta torácica.
Necessária em pessoas com sinais ou sintomas de regurgitação aórtica, insuficiência cardíaca ou aneurisma na aorta.
Resultado
possível dilatação da aorta torácica ou calcificação da aorta
ecocardiograma
Exame
Necessário se houver forte suspeita de sífilis cardiovascular (por exemplo, o paciente tem sinais ou sintomas de regurgitação, insuficiência cardíaca ou aneurisma aórtico).
Resultado
pode exibir evidências de insuficiência cardíaca, regurgitação aórtica ou aneurisma na aorta torácica
tomografia computadorizada do cérebro
Exame
Realizada antes da punção lombar para descartar a suspeita de hipertensão intracraniana, para assegurar que o procedimento de punção lombar seja seguro.
A hipertensão intracraniana raramente é causada somente pela sífilis.
Resultado
geralmente normais
ressonância nuclear magnética cranioencefálica
Exame
Realizada antes da punção lombar para descartar a suspeita de hipertensão intracraniana, para assegurar que o procedimento de punção lombar seja seguro.
A hipertensão intracraniana raramente é causada somente pela sífilis.
Resultado
geralmente normais
teste de HIV
Exame
Todos os pacientes com sífilis devem ser examinados quanto ao HIV.
Em áreas geográficas nas quais a prevalência de HIV é alta, os pacientes que apresentarem sífilis devem ser testados novamente para HIV após 3 meses, mesmo se o primeiro resultado do teste de HIV for negativo, e devem receber profilaxia (PPrE) ao HIV.[8]
Todos os lactentes e crianças com risco de sífilis congênita devem ser testados para HIV.[8]
Resultado
positivos ou negativos
ultrassonografia fetal
Exame
Deve ser realizada em todas as gestantes com sífilis ou com suspeita de sífilis.
A presença de sífilis fetal ou placentária indica maior risco de falha no tratamento fetal para sífilis congênita.[71]
Resultado
pode mostrar hepatomegalia, ascite, hidropisia fetal, retardo de crescimento intrauterino
hemograma completo
Exame
Realizado em lactentes com possível sífilis congênita.
Resultado
pode mostrar anemia, trombocitopenia, leucopenia, possível neutrofilia
raio-X de ossos longos
Exame
Podem ser indicados em lactentes com suspeita de sífilis congênita.[8]
Realizado se houver suspeita de osteocondrite.
Resultado
pode demonstrar osteocondrite
enzimas hepáticas (aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase e fosfatase alcalina) e bilirrubina elevadas
Exame
Podem ser indicados em lactentes com suspeita de sífilis congênita.[8]
Realizados se há achados clínicos sugestivos de envolvimento do fígado (por exemplo, hepatomegalia).
Resultado
aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase podem estar elevadas
resposta auditiva evocada de tronco encefálico
Exame
Podem ser indicados em lactentes com suspeita de sífilis congênita.[8]
Realizados se clinicamente indicado.
Resultado
podem detectar surdez
audiometria
Exame
A neurossífilis pode envolver os nervos cranianos (em particular o 8º nervo craniano).
Resultado
pode detectar déficit de audição
radiografia do esqueleto fetal
Exame
Pode auxiliar no diagnóstico de sífilis congênita em bebês natimortos.[8]
Resultado
lesões ósseas
Novos exames
reação em cadeia da polimerase da T pallidum (amostra coletada diretamente das lesões ulcerativas)
Exame
A reação em cadeia da polimerase demonstrou sensibilidade moderada (70% a 80%) e alta especificidade >90% no diagnóstico da sífilis primária ou secundária, comparada com os testes de referência adequados (por exemplo, sorologia, microscopia de campo escuro).[56]
O CDC considera a reação em cadeia da polimerase um método válido para diagnosticar sífilis primária, secundária e congênita, e o seu uso tende a aumentar.[8][57]
Resultado
positiva
teste à beira do leito com anticorpo treponêmico ou combinação de anticorpo treponêmico e não treponêmico
Exame
O teste de sífilis à beira do leito tem sido avaliado para casos em regiões de alto risco, onde o diagnóstico rápido e precoce pode ser mais importante que a precisão. Diversos ensaios clínicos demonstraram ser promissores e o teste à beira do leito tem sido recomendado como parte da estratégia desenvolvida pela Organização Pan-Americana da Saúde para diagnosticar e tratar sífilis.[58][59]
Resultado
positivo; no entanto, um resultado positivo para anticorpos treponêmicos isolado não distingue entre infecção atual, passada ou tratada
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