Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

com possível comprometimento das vias aéreas

Back
1ª linha – 

vias aéreas protegidas + cuidados de suporte

Se houver desconforto respiratório, o paciente deverá ser avaliado em um ambiente controlado com facilidade de realizar uma intubação segura. Talvez seja preciso realizar uma traqueotomia de emergência caso não seja possível fazer uma intubação normal através do edema.

As crianças com sintomas e sinais de epiglotite (por exemplo, febre alta, faringite, aparência toxêmica, sialorreia, posição de tripé, desconforto respiratório e irritabilidade) devem ser examinadas em um ambiente controlado, como a sala de cirurgia, onde a intubação será realizada se houver qualquer dúvida quanto às vias aéreas.

Se o paciente for um adulto, poderá ser realizada a laringoscopia flexível. Deve ser evitada qualquer manipulação da área supraglótica. Se necessário, a intubação poderá ser feita durante a laringoscopia flexível com visualização direta.[19]

É improvável que o desconforto respiratório agudo se manifeste na laringite aguda complicada na ausência de um fator de risco subjacente, como a estenose subglótica ou a paralisia da prega vocal bilateral.

Os pacientes com difteria apresentam um risco iminente de comprometimento das vias aéreas. Eles necessitam de hospitalização, observação estrita e laringoscopias indiretas com fibra óptica em série. As vias aéreas devem ser protegidas no caso de desenvolvimento de obstruções decorrentes da evolução dos exsudatos. A paralisia do palato e da faringe pode necessitar de alimentação por sonda nasogástrica.

Back
associado a – 

corticosteroides

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Corticosteroides são administrados para aliviar o edema em todos os pacientes com potencial comprometimento das vias aéreas. Faltam evidências na literatura que para dar suporte ao uso de corticosteroide para o tratamento da laringite aguda.[17][28][29][30][31][32][33]​​​​​ Um estudo comparou corticosteroides por via inalatória versus via oral. Houve melhora significativa no edema na coorte de corticosteroide inalatório em comparação com a coorte de corticosteroide oral.[29] Em outro estudo, a corticoterapia oral apresentou redução dos marcadores pró-inflamatórios e aumento dos marcadores anti-inflamatórios em um modelo humano de fonotrauma.[17] Os autores do estudo concluíram que isso oferece base biológica para dar suporte ao uso de corticosteroides em inflamações agudas das pregas vocais associadas a fonotrauma.

A prática pode variar entre os médicos, mas alguns pacientes poderão continuar com a redução gradativa da dose de corticosteroide oral quando a dose por via intravenosa for descontinuada.

A duração da terapia varia de acordo com os sintomas e a resposta.

Opções primárias

fosfato sódico de dexametasona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

Back
associado a – 

isolamento + antibióticos + antitoxina diftérica

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Assim que houver suspeita do diagnóstico, o tratamento deverá ser iniciado imediatamente. Os pacientes deverão ser isolados.

A administração precoce de antitoxina diftérica é essencial. Ela pode ser administrada antes da confirmação laboratorial da infecção.[36]​ Os antibióticos são essenciais para erradicar o organismo e eliminar sua disseminação. ConsulteDifteria.

AGUDA

viral

Back
1ª linha – 

cuidados de suporte + higiene vocal

Os cuidados de suporte incluem analgésicos, caso seja necessário.

A higiene vocal é o componente mais importante do esquema de tratamento. Ela inclui, mas não está limitada ao repouso da voz, aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]

O repouso da voz, na laringite viral em particular, não pode ser subestimado. O aconselhamento em relação à duração sugerida do repouso da voz pode variar entre os médicos, mas geralmente é de 3 a 14 dias.[34]

Os cantores não devem cantar ou fazer exercícios vocais durante esse período.

O uso intensivo da voz em uma laringe já lesionada pode causar a formação de mais patologias, como cicatrização ou hemorragia das pregas vocais e disfonia de tensão muscular.

Opções primárias

paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia

Back
Considerar – 

mucolítico e/ou antitussígeno

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.

Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]

O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.

Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]

Opções primárias

guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia

E/OU

fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia

suspeita bacteriana: não diftérica e não tuberculosa

Back
1ª linha – 

antibióticos

Os antibióticos são indicados apenas quando há suspeita de infecção bacteriana.[25][26]​​​

Uma revisão Cochrane sobre antibióticos para laringite aguda em adultos apontou que parece não haver benefício significativo no uso de antibióticos para tratar laringite aguda, embora nenhuma recomendação definitiva possa ser feita.[26] [ Cochrane Clinical Answers logo ] O uso de antibióticos poderia causar aumento nas taxas de organismos resistentes, bem como riscos adversos indevidos e custos.[26]

A maioria dos casos de laringite aguda é viral.

Ciclo do tratamento: 14 dias (10 dias para adultos).

Opções primárias

fenoximetilpenicilina: crianças: 25-50 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 3000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral duas vezes ao dia

Opções secundárias

eritromicina base: crianças: 30-50 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 2000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral duas vezes ao dia

Back
associado a – 

cuidados de suporte + higiene vocal

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte incluem analgésicos, caso seja necessário.

A higiene vocal é um componente importante do esquema de tratamento. Ela inclui, mas não está limitada ao repouso da voz, aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]

O aconselhamento em relação à duração sugerida do repouso da voz pode variar entre os médicos, mas geralmente é de 3 a 14 dias.[34]

Os cantores não devem cantar ou fazer exercícios vocais durante esse período.

O uso intensivo da voz em uma laringe já lesionada pode causar a formação de mais patologias, como cicatrização ou hemorragia das pregas vocais e disfonia de tensão muscular.

Opções primárias

paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia

Back
Considerar – 

mucolítico e/ou antitussígeno

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.

Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]

O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.

Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]

Opções primárias

guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia

E/OU

fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia

difteria confirmada

Back
1ª linha – 

isolamento contínuo + antibióticos + toxoide diftérico

Os pacientes devem ser isolados durante o período de tratamento e permanecer isolados até que duas culturas da nasofaringe e da garganta coletadas com pelo menos 24 horas de intervalo, e mais de 24 horas após o término dos antibióticos, sejam negativas.[27][37]​​​

O esquema de antibioticoterapia, iniciado presuntivamente, deve ser concluído.

ConsulteDifteria.

Back
Considerar – 

analgesia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os cuidados de suporte podem incluir analgésicos.

Opções primárias

paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia

Back
Considerar – 

mucolítico e/ou antitussígeno

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.

Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]

O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.

Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]

Opções primárias

guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia

E/OU

fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia

tuberculose

Back
1ª linha – 

isolamento e terapia antituberculose

É necessário o isolamento respiratório completo.

Informações mais detalhadas sobre o tratamento da tuberculose ultrapassam o escopo deste tópico. Veja Tuberculose pulmonar.

Os pacientes com suspeita de tuberculose precisam ser encaminhados a um especialista em pneumologia ou em doenças infecciosas, para a administração de terapia antituberculose e tratamento.

Back
associado a – 

cuidados de suporte + higiene vocal

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A higiene vocal é um componente do esquema de tratamento.

Ela inclui aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]

Os cuidados de suporte podem incluir analgésicos.

Opções primárias

paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia

Back
Considerar – 

mucolítico e/ou antitussígeno

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.

Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]

O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.

Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]

Opções primárias

guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia

E/OU

fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia

fúngica

Back
1ª linha – 

encaminhamento a um otorrinolaringologista

Informações mais detalhadas sobre o tratamento da laringite fúngica ultrapassam o escopo deste tópico.

Os pacientes com laringite fúngica são tratados por otorrinolaringologistas.

Os pacientes que usam corticosteroides inalatórios devem ser orientados a enxaguar a boca com água antes e depois da inalação.

Se possível, a dose de corticosteroide deve ser reduzida à menor dose necessária. Ainda pode ser necessário o encaminhamento a um otorrinolaringologista.[38]

tensão vocal

Back
1ª linha – 

fonoterapia + higiene vocal

A base do tratamento da tensão vocal, incluindo para profissionais que usam a voz, geralmente é a fonoterapia realizada por um fonoaudiólogo experiente.[2][22]​​​​ Para esses pacientes com distensão vocal, a higiene vocal é fundamental. Isso inclui, mas não está limitada ao repouso da voz, aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]

O repouso da voz é importante porque o uso intensivo da voz em uma laringe já lesionada pode causar o desenvolvimento de patologias adicionais, como cicatrização ou hemorragia das pregas vocais e disfonia de tensão muscular. A duração sugerida para o repouso da voz pode variar de acordo com a prática habitual de cada médico, mas geralmente é de 3 a 14 dias.[34] Os cantores não devem cantar ou fazer exercícios vocais durante esse período.

back arrow

Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal