Laringite
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
com possível comprometimento das vias aéreas
vias aéreas protegidas + cuidados de suporte
Se houver desconforto respiratório, o paciente deverá ser avaliado em um ambiente controlado com facilidade de realizar uma intubação segura. Talvez seja preciso realizar uma traqueotomia de emergência caso não seja possível fazer uma intubação normal através do edema.
As crianças com sintomas e sinais de epiglotite (por exemplo, febre alta, faringite, aparência toxêmica, sialorreia, posição de tripé, desconforto respiratório e irritabilidade) devem ser examinadas em um ambiente controlado, como a sala de cirurgia, onde a intubação será realizada se houver qualquer dúvida quanto às vias aéreas.
Se o paciente for um adulto, poderá ser realizada a laringoscopia flexível. Deve ser evitada qualquer manipulação da área supraglótica. Se necessário, a intubação poderá ser feita durante a laringoscopia flexível com visualização direta.[19]Walls R, Murphy M. Manual of emergency airway management. 4th ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2012.
É improvável que o desconforto respiratório agudo se manifeste na laringite aguda complicada na ausência de um fator de risco subjacente, como a estenose subglótica ou a paralisia da prega vocal bilateral.
Os pacientes com difteria apresentam um risco iminente de comprometimento das vias aéreas. Eles necessitam de hospitalização, observação estrita e laringoscopias indiretas com fibra óptica em série. As vias aéreas devem ser protegidas no caso de desenvolvimento de obstruções decorrentes da evolução dos exsudatos. A paralisia do palato e da faringe pode necessitar de alimentação por sonda nasogástrica.
corticosteroides
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Corticosteroides são administrados para aliviar o edema em todos os pacientes com potencial comprometimento das vias aéreas. Faltam evidências na literatura que para dar suporte ao uso de corticosteroide para o tratamento da laringite aguda.[17]Ingle JW, Helou LB, Li NY, et al. Role of steroids in acute phonotrauma: a basic science investigation. Laryngoscope. 2014 Apr;124(4):921-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24474147?tool=bestpractice.com [28]Rafii B, Sridharan S, Taliercio S, et al. Glucocorticoids in laryngology: a review. Laryngoscope. 2014 Jul;124(7):1668-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24474440?tool=bestpractice.com [29]Souza AM, Duprat Ade C, Costa RC, et al. Use of inhaled versus oral steroids for acute dysphonia. Braz J Otorhinolaryngol. 2013 Mar-Apr;79(2):196-202. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000200012&lng=en&nrm=iso&tlng=en http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23670326?tool=bestpractice.com [30]DelGaudio JM. Steroid inhaler laryngitis: dysphonia caused by inhaled fluticasone therapy. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2002 Jun;128(6):677-81. http://archotol.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=482932 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12049563?tool=bestpractice.com [31]Klein AM, Johns MM 3rd. Vocal emergencies. Otolaryngol Clin North Am. 2007 Oct;40(5):1063-80, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17765695?tool=bestpractice.com [32]de Benedictis FM, Bush A. Corticosteroids in respiratory diseases in children. Am J Respir Crit Care Med. 2012 Jan 1;185(1):12-23. https://www.atsjournals.org/doi/10.1164/rccm.201107-1174CI http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21920920?tool=bestpractice.com [33]Kuriyama A, Umakoshi N, Sun R. Prophylactic corticosteroids for prevention of postextubation stridor and reintubation in adults: a systematic review and meta-analysis. Chest. 2017 May;151(5):1002-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28232056?tool=bestpractice.com Um estudo comparou corticosteroides por via inalatória versus via oral. Houve melhora significativa no edema na coorte de corticosteroide inalatório em comparação com a coorte de corticosteroide oral.[29]Souza AM, Duprat Ade C, Costa RC, et al. Use of inhaled versus oral steroids for acute dysphonia. Braz J Otorhinolaryngol. 2013 Mar-Apr;79(2):196-202. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942013000200012&lng=en&nrm=iso&tlng=en http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23670326?tool=bestpractice.com Em outro estudo, a corticoterapia oral apresentou redução dos marcadores pró-inflamatórios e aumento dos marcadores anti-inflamatórios em um modelo humano de fonotrauma.[17]Ingle JW, Helou LB, Li NY, et al. Role of steroids in acute phonotrauma: a basic science investigation. Laryngoscope. 2014 Apr;124(4):921-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24474147?tool=bestpractice.com Os autores do estudo concluíram que isso oferece base biológica para dar suporte ao uso de corticosteroides em inflamações agudas das pregas vocais associadas a fonotrauma.
A prática pode variar entre os médicos, mas alguns pacientes poderão continuar com a redução gradativa da dose de corticosteroide oral quando a dose por via intravenosa for descontinuada.
A duração da terapia varia de acordo com os sintomas e a resposta.
Opções primárias
fosfato sódico de dexametasona: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
isolamento + antibióticos + antitoxina diftérica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Assim que houver suspeita do diagnóstico, o tratamento deverá ser iniciado imediatamente. Os pacientes deverão ser isolados.
A administração precoce de antitoxina diftérica é essencial. Ela pode ser administrada antes da confirmação laboratorial da infecção.[36]Centers for Disease Control and Prevention. CDC Yellow Book 2024: travel-associated infections and diseases. May 2023 [internet publication]. https://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2024/infections-diseases/diphtheria Os antibióticos são essenciais para erradicar o organismo e eliminar sua disseminação. ConsulteDifteria.
viral
cuidados de suporte + higiene vocal
Os cuidados de suporte incluem analgésicos, caso seja necessário.
A higiene vocal é o componente mais importante do esquema de tratamento. Ela inclui, mas não está limitada ao repouso da voz, aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]Dworkin JP. Laryngitis: types, causes, and treatments. Otolaryngol Clin North Am. 2008 Apr;41(2):419-36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18328379?tool=bestpractice.com
O repouso da voz, na laringite viral em particular, não pode ser subestimado. O aconselhamento em relação à duração sugerida do repouso da voz pode variar entre os médicos, mas geralmente é de 3 a 14 dias.[34]Haben CM. Voice rest and phonotrauma in singers. Med Probl Perform Art. 2012 Sep;27(3):165-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22983135?tool=bestpractice.com
Os cantores não devem cantar ou fazer exercícios vocais durante esse período.
O uso intensivo da voz em uma laringe já lesionada pode causar a formação de mais patologias, como cicatrização ou hemorragia das pregas vocais e disfonia de tensão muscular.
Opções primárias
paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia
mucolítico e/ou antitussígeno
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.
Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]Garrett CG, Ossoff RH. Hoarseness. Med Clin North Am. 1999 Jan;83(1):115-23, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9927964?tool=bestpractice.com
O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.
Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]Food and Drug Administration. FDA drug safety communication: FDA requires labeling changes for prescription opioid cough and cold medicines to limit their use to adults 18 years and older. January 2018 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm590435.htm
Opções primárias
guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia
E/OU
fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia
suspeita bacteriana: não diftérica e não tuberculosa
antibióticos
Os antibióticos são indicados apenas quando há suspeita de infecção bacteriana.[25]Spinks A, Glasziou PP, Del Mar CB. Antibiotics for treatment of sore throat in children and adults. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Dec 9;12(12):CD000023. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000023.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34881426?tool=bestpractice.com [26]Reveiz L, Cardona AF. Antibiotics for acute laryngitis in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(5):CD004783. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004783.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26002823?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane sobre antibióticos para laringite aguda em adultos apontou que parece não haver benefício significativo no uso de antibióticos para tratar laringite aguda, embora nenhuma recomendação definitiva possa ser feita.[26]Reveiz L, Cardona AF. Antibiotics for acute laryngitis in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(5):CD004783.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004783.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26002823?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the effects of antibiotics in adults with acute laryngitis?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1079/fullMostre-me a resposta O uso de antibióticos poderia causar aumento nas taxas de organismos resistentes, bem como riscos adversos indevidos e custos.[26]Reveiz L, Cardona AF. Antibiotics for acute laryngitis in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(5):CD004783.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD004783.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26002823?tool=bestpractice.com
A maioria dos casos de laringite aguda é viral.
Ciclo do tratamento: 14 dias (10 dias para adultos).
Opções primárias
fenoximetilpenicilina: crianças: 25-50 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 3000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
Opções secundárias
eritromicina base: crianças: 30-50 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 2000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
cuidados de suporte + higiene vocal
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os cuidados de suporte incluem analgésicos, caso seja necessário.
A higiene vocal é um componente importante do esquema de tratamento. Ela inclui, mas não está limitada ao repouso da voz, aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]Dworkin JP. Laryngitis: types, causes, and treatments. Otolaryngol Clin North Am. 2008 Apr;41(2):419-36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18328379?tool=bestpractice.com
O aconselhamento em relação à duração sugerida do repouso da voz pode variar entre os médicos, mas geralmente é de 3 a 14 dias.[34]Haben CM. Voice rest and phonotrauma in singers. Med Probl Perform Art. 2012 Sep;27(3):165-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22983135?tool=bestpractice.com
Os cantores não devem cantar ou fazer exercícios vocais durante esse período.
O uso intensivo da voz em uma laringe já lesionada pode causar a formação de mais patologias, como cicatrização ou hemorragia das pregas vocais e disfonia de tensão muscular.
Opções primárias
paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia
mucolítico e/ou antitussígeno
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.
Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]Garrett CG, Ossoff RH. Hoarseness. Med Clin North Am. 1999 Jan;83(1):115-23, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9927964?tool=bestpractice.com
O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.
Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]Food and Drug Administration. FDA drug safety communication: FDA requires labeling changes for prescription opioid cough and cold medicines to limit their use to adults 18 years and older. January 2018 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm590435.htm
Opções primárias
guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia
E/OU
fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia
difteria confirmada
isolamento contínuo + antibióticos + toxoide diftérico
Os pacientes devem ser isolados durante o período de tratamento e permanecer isolados até que duas culturas da nasofaringe e da garganta coletadas com pelo menos 24 horas de intervalo, e mais de 24 horas após o término dos antibióticos, sejam negativas.[27]Centers for Disease Control and Prevention. Clinical guidance for diphtheria. Feb 2024 [internet publication]. https://www.cdc.gov/diphtheria/hcp/clinical-guidance [37]UK Health Security Agency. Diphtheria: public health control and management in England. Nov 2023 [internet publication]. https://www.gov.uk/government/publications/diphtheria-public-health-control-and-management-in-england-and-wales
O esquema de antibioticoterapia, iniciado presuntivamente, deve ser concluído.
ConsulteDifteria.
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os cuidados de suporte podem incluir analgésicos.
Opções primárias
paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia
mucolítico e/ou antitussígeno
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.
Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]Garrett CG, Ossoff RH. Hoarseness. Med Clin North Am. 1999 Jan;83(1):115-23, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9927964?tool=bestpractice.com
O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.
Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]Food and Drug Administration. FDA drug safety communication: FDA requires labeling changes for prescription opioid cough and cold medicines to limit their use to adults 18 years and older. January 2018 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm590435.htm
Opções primárias
guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia
E/OU
fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia
tuberculose
isolamento e terapia antituberculose
É necessário o isolamento respiratório completo.
Informações mais detalhadas sobre o tratamento da tuberculose ultrapassam o escopo deste tópico. Veja Tuberculose pulmonar.
Os pacientes com suspeita de tuberculose precisam ser encaminhados a um especialista em pneumologia ou em doenças infecciosas, para a administração de terapia antituberculose e tratamento.
cuidados de suporte + higiene vocal
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A higiene vocal é um componente do esquema de tratamento.
Ela inclui aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]Dworkin JP. Laryngitis: types, causes, and treatments. Otolaryngol Clin North Am. 2008 Apr;41(2):419-36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18328379?tool=bestpractice.com
Os cuidados de suporte podem incluir analgésicos.
Opções primárias
paracetamol: crianças: 10-15 mg/kg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 75 mg/kg/dia; adultos: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas conforme necessário, máximo 4000 mg/dia
mucolítico e/ou antitussígeno
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Apesar da falta de ensaios conclusivos, os mucolíticos têm sido amplamente utilizados para diminuir a viscosidade das secreções.
Eles podem restaurar a qualidade do muco aquoso na glote, que é essencial para a lubrificação das pregas vocais verdadeiras.[35]Garrett CG, Ossoff RH. Hoarseness. Med Clin North Am. 1999 Jan;83(1):115-23, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9927964?tool=bestpractice.com
O muco espesso também desencadeia pigarro, que por sua vez aumenta o edema e as lesões nas pregas vocais, levando a patologias das pregas vocais.
Antitussígenos podem ser prescritos a pacientes com tosse. Medicamentos para tosse e resfriados que incluem opioides, como codeína ou hidrocodona, não devem ser usados em crianças e jovens com até 18 anos de idade, uma vez que os riscos (respiração lenta ou com dificuldade, uso indevido, abuso, dependência, overdose e morte) superam os benefícios quando usados para tosse nesses pacientes.[39]Food and Drug Administration. FDA drug safety communication: FDA requires labeling changes for prescription opioid cough and cold medicines to limit their use to adults 18 years and older. January 2018 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm590435.htm
Opções primárias
guaifenesina: crianças ≥2 anos de idade: 12 mg/kg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 1200 mg por via oral (liberação prolongada) duas vezes ao dia
E/OU
fosfato de codeína: adultos: 15-30 mg por via oral a cada 6-8 horas quando necessário, máximo de 120 mg/dia
fúngica
encaminhamento a um otorrinolaringologista
Informações mais detalhadas sobre o tratamento da laringite fúngica ultrapassam o escopo deste tópico.
Os pacientes com laringite fúngica são tratados por otorrinolaringologistas.
Os pacientes que usam corticosteroides inalatórios devem ser orientados a enxaguar a boca com água antes e depois da inalação.
Se possível, a dose de corticosteroide deve ser reduzida à menor dose necessária. Ainda pode ser necessário o encaminhamento a um otorrinolaringologista.[38]Nunes FP, Bishop T, Prasad ML, et al. Laryngeal candidiasis mimicking malignancy. Laryngoscope. 2008 Nov;118(11):1957-9. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1097/MLG.0b013e3181802122 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18978482?tool=bestpractice.com
tensão vocal
fonoterapia + higiene vocal
A base do tratamento da tensão vocal, incluindo para profissionais que usam a voz, geralmente é a fonoterapia realizada por um fonoaudiólogo experiente.[2]House S A, Fisher E L. Hoarseness in adults. Am Fam Physician. 2017 Dec 1;96(11):720-8. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/1201/p720.html [22]Stachler RJ, Francis DO, Schwartz SR, et al. Clinical practice guideline: hoarseness (dysphonia) (update). Otolaryngol Head Neck Surg. 2018 Mar;158(1_suppl):S1-S42. https://www.entnet.org/content/clinical-practice-guidelines http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29494321?tool=bestpractice.com Para esses pacientes com distensão vocal, a higiene vocal é fundamental. Isso inclui, mas não está limitada ao repouso da voz, aumento da hidratação, umidificação e ingestão limitada de cafeína.[14]Dworkin JP. Laryngitis: types, causes, and treatments. Otolaryngol Clin North Am. 2008 Apr;41(2):419-36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18328379?tool=bestpractice.com
O repouso da voz é importante porque o uso intensivo da voz em uma laringe já lesionada pode causar o desenvolvimento de patologias adicionais, como cicatrização ou hemorragia das pregas vocais e disfonia de tensão muscular. A duração sugerida para o repouso da voz pode variar de acordo com a prática habitual de cada médico, mas geralmente é de 3 a 14 dias.[34]Haben CM. Voice rest and phonotrauma in singers. Med Probl Perform Art. 2012 Sep;27(3):165-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22983135?tool=bestpractice.com Os cantores não devem cantar ou fazer exercícios vocais durante esse período.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
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