Epidemiologia

Estima-se que haja cerca de 52 milhões de pessoas vivendo com TEA em todo o mundo.[18] A prevalência detectada de TEA aumentou consideravelmente no mundo todo, embora a prevalência nos EUA tenha estabilizado desde 2012.[7][19]​​​[20][21][22][23][24]​​ Dados sugerem que o aumento nos diagnósticos de TEA tem sido acompanhado por uma queda na prevalência de outros transtornos do neurodesenvolvimento e que um diagnóstico clínico mais preciso subjaz ao aumento da prevalência detectada.[25][26]​​ Outros dados sugerem que pelo menos 1% das crianças têm TEA; alguns estudos indicam uma prevalência de aproximadamente 1% a 2% nos EUA e outros países industrializados.[22][27]​​​ Um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA estimou que 1 a cada 44 crianças com 8 anos de idade tem TEA, e que o TEA foi 4.2 vezes mais prevalente em meninos do que em meninas.[10]

Nos EUA, algumas evidências sugerem que as crianças hispânicas e afro-americanas são relativamente subdiagnosticadas em comparação com as crianças brancas não hispânicas, especialmente aquelas com inteligência dentro e acima da média.[28] Nos EUA, um diagnóstico mais precoce é geralmente observado nas crianças com maior nível socioeconômico e melhor acesso a serviços de saúde.[29] Taxas mais baixas de TEA são relatadas nos contextos com limitações de recursos, o que provavelmente reflete, em parte, dificuldades na coleta de dados epidemiológicos.[30]

Estima-se que entre 40% e 80% das crianças com TEA tenham deficiência intelectual. Transtornos ou dificuldades de aprendizagem específicos, como dislexia ou discalculia, também podem ocorrer no TEA.[6][10] As pessoas com TEA podem também apresentar outros transtornos do neurodesenvolvimento; é comum a ocorrência concomitante de TDAH.[14]​​[15][16][17] Os problemas de saúde mental coexistentes, como depressão, ansiedade e dificuldades para dormir, são também mais comuns nas pessoas com TEA que nos seus pares com idade correspondente. Os transtornos de ansiedade são apresentados por cerca de 50% das crianças e adultos; a depressão, por cerca de 10% das crianças e 25% a 50% dos adultos; e as dificuldades para dormir por cerca de 50% a 80% das crianças.[31][32][33][34][35][36][37][38] Algumas evidências sugerem que os idosos com TEA apresentam redução do risco de comorbidades psiquiátricas em comparação com os jovens, e particularmente do risco de fobia social. [36]

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