Critérios

Classificação da New York Heart Association (NYHA)/Organização Mundial da Saúde (OMS) do estado funcional de pacientes com hipertensão pulmonar[53]

  • Classe funcional I: pacientes com hipertensão pulmonar sem limitação da atividade física normal; a atividade física habitual não provoca o aumento de dispneia, fadiga, dor torácica ou pré-síncope.

  • Classe funcional II: pacientes com hipertensão pulmonar e limitação leve da atividade física. Não há nenhum desconforto em repouso, mas a atividade física normal provoca o aumento de dispneia, fadiga, dor torácica ou pré-síncope.

  • Classe funcional III: pacientes com hipertensão pulmonar e limitação acentuada da atividade física. Não há nenhum desconforto em repouso, mas a atividade mais leve que a habitual provoca o aumento de dispneia, fadiga, dor torácica ou pré-síncope.

  • Classe funcional IV: pacientes com hipertensão pulmonar incapazes de realizar qualquer atividade física e que podem apresentar sinais de insuficiência do ventrículo direito em repouso. Dispneia e/ou fadiga podem estar presentes em repouso, e quase toda atividade física aumenta os sintomas.

Avaliação de risco na hipertensão arterial pulmonar[3]

As diretrizes da European Society of Cardiology (ESC)/European Respiratory Society (ERS) ressaltam uma combinação de medidas clínicas, funcionais e hemodinâmicas como ferramenta para estratificar o risco de mortalidade a 1 ano.[3]

As diretrizes da ESC/ERS recomendam um modelo de três camadas para a avaliação de risco no momento do diagnóstico, usando categorias de baixo, intermediário e alto risco de mortalidade a 1 ano. Isso é usado para avaliar a sobrevida e orientar o tratamento.[3][54]

[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Avaliação de risco abrangente na hipertensão arterial pulmonar (modelo de três camadas)European Heart Journal. 2022 Out 7;43(38):3618-731; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@50438636

Durante o monitoramento e o acompanhamento após a terapia inicial, as diretrizes da ESC/ERS recomendam um modelo de quatro camadas, que usa categorias de baixo, intermediário-baixo, intermediário-alto e alto risco para orientar as decisões relativas ao tratamento.[3]

[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Variáveis usadas para calcular a ferramenta de avaliação de risco simplificada de quatro camadas​European Heart Journal. 2022 Out 7;43(38):3618-731; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@314a96ac

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