Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 28 anos dá entrada no pronto-socorro por um quadro de ansiedade, pulso acelerado e dor torácica. Ele relata uma história de 10 anos-maços de tabagismo. Ele cheirou cocaína de maneira intermitente no passado e, recentemente, começou a fumar crack. Após tranquilização e sedação leve, os sintomas desaparecem. Antes de receber alta, ele é encaminhado para aconselhamento em relação a drogas.
Caso clínico #2
Um homem de 32 anos de idade se apresenta em uma unidade básica de saúde queixando-se de depressão. Ele cheira cocaína há 10 anos, e seu uso aumentou com o tempo, tanto em quantidade quanto em frequência. Ele já tentou parar, mas não conseguiu sem ajuda e, recentemente, perdeu o emprego. Um rastreamento urinário é positivo para o metabólito da cocaína benzoilecgonina. O paciente concorda em participar de um programa de tratamento para drogas.
Outras apresentações
Pode ocorrer infarto agudo do miocárdio nos indivíduos com transtorno relacionado ao uso de cocaína que têm uma patologia miocárdica e/ou doença arterial coronariana subjacentes; os pacientes podem chegar ao pronto-socorro queixando-se de dor torácica intensa do lado esquerdo. O ECG pode mostrar alterações no segmento ST que indicam infarto agudo do miocárdio. Podem ocorrer eventos cardíacos graves (como dissecção do tronco da coronária esquerda) que levam a morbidade e, menos comumente, à morte. São também consequências potenciais do uso da cocaína complicações que representam risco à vida (por exemplo, acidentes cerebrovasculares ou convulsões). Relatou-se que a cocaína contaminada com levamisol causa agranulocitose e necrose de orelhas, e que ela pode também causar hemorragia interna.[3][4]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal