Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 65 anos de idade se apresenta à equipe local de vigilância de aneurismas para realizar uma ultrassonografia de rastreamento. Ele tem se sentindo bem e apresenta-se normalmente em bom estado de saúde. A história médica revela hipertensão leve, com história de tabagismo de 100 maços-ano. Na ultrassonografia, identifica-se um aneurisma da aorta abdominal (AAA) infrarrenal.
Caso clínico #2
Um homem de 55 anos com história de hipertensão (bem controlada com medicamentos) e tabagismo de cigarros apresenta-se ao clínico geral uma história de 2 dias de dor epigástrica constante e persistente. A dor vem se agravando de forma constante. Ele diz que a dor se irradia para a coluna lombar e, às vezes, para os dois lados da virilha. Há uma massa pulsátil palpável logo à esquerda da linha média acima do umbigo. Ele é imediatamente encaminhado a um serviço vascular regional para manejo definitivo, mas, durante a transferência, fica hipotenso e sem resposta clínica.
Outras apresentações
A tríade de dor abdominal, perda de peso e velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada sugere aneurisma da aorta abdominal (AAA) inflamatório.[2][6] Pode também haver presença de uma massa epigástrica pulsátil macia e palpável no exame e proteína C-reativa elevada.[2] Dor abdominal ou dorsalgia com febre é sugestiva de AAA infeccioso.[2] Normalmente, há uma história de trauma arterial, uso indevido de drogas intravenosas, infecção local ou concomitante, endocardite bacteriana ou comprometimento da imunidade. Pode haver osteomielite associada da coluna torácica ou lombar. Anemia, leucocitose e hemoculturas positivas são comuns.[11] O paciente pode também apresentar complicações de aneurismas não rotos, incluindo embolização distal, trombose aguda ou sintomas causados pela ureterohidronefrose.[2][12]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal