Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

polissonografia: avaliação por eletromiografia (EMG) dos movimentos dos membros

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A eletromiografia (EMG) de superfície é registrada ao longo dos músculos tibiais anteriores. Os movimentos incluem uma atividade tônica com duração de várias centenas de milissegundos, que pode ser seguida por atividade mioclônica; mioclonia inicial, seguida por atividade tônica; ou várias mioclonias em salvas (polimioclonia), às vezes seguidas por atividade tônica.

Os padrões da World Association of Sleep Medicine (WASM) de 2016 para o registro e classificação dos movimentos de membros inferiores na polissonografia definem os movimentos de membros inferiores candidatos (MMIC) como movimentos de perna monolaterais com duração de 0.5 a 10 segundos ou movimentos de perna bilaterais com duração de 0.5 a 15 segundos. Os movimentos periódicos dos membros inferiores (MPMI) são definidos por ocorrências de pelo menos quatro MMIC consecutivos com um intervalo entre movimentos ≥10 e ≤90 segundos sem nenhum MMIC precedido por um intervalo <10 segundos interrompendo a série de MPMI.[3]​​

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um índice de movimentos periódicos dos membros no sono (MPMS; número de MPMS por hora de tempo total de sono) >15 para toda a noite é patológico

polissonografia: avaliação por eletroencefalograma (EEG)

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O registro de EEG na polissonografia é realizado com 2 eletrodos de "referência" e 6 eletrodos de "exploração" presos com uma pasta ao couro cabeludo ao longo das áreas frontal, central e occipital.[27]​​ Os registros provenientes desses eletrodos podem ser agrupados em diferentes estágios do sono (não REM, estágios 1 a 4 e sono REM) e vigília.

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MPMS predominantemente durante os estágios 1 e 2 de sono sem movimento rápido dos olhos (REM) e diminuindo progressivamente durante os estágios 3 e 4 do sono

polissonografia: avaliação de distúrbios respiratórios relacionados ao sono

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Os MPMS podem estar associados com distúrbios respiratórios relacionados ao sono, como apneia obstrutiva do sono.[1]​ Os movimentos podem ocorrer em associação temporal próxima às apneias ou independente de episódios apneicos. Apneias e hipoponeias devem ser classificadas.[27]

A avaliação de distúrbios respiratórios é importante, pois eles podem, independentemente, ser a causa de perturbação do sono e podem ser suscetíveis a tratamento com técnicas de ventilação não invasiva.

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irregularidades respiratórias, como apneias e hipopneias nos distúrbios respiratórios relacionados ao sono

Hemograma completo

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Deve ser solicitado para descartar anemia ferropriva, que pode estar associada ao TMPM. Entretanto, esse achado é muito inespecífico e a reposição de ferro pode não resultar na resolução dos sintomas.

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pode revelar anemia

ferritina sérica

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Deve ser solicitada para se descartar deficiência de ferro. Entretanto, esse achado é muito inespecífico e a reposição de ferro pode não resultar na remissão dos sintomas.

Não foram definidos critérios de diagnóstico padrão; no entanto, muitos especialistas recomendam a suplementação de ferro se a ferritina sérica for <101 pmol/L (<45 microgramas/L ou 45 nanogramas/mL).[28]

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baixa na anemia ferropriva

ureia

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Uremia na insuficiência renal em estágio terminal pode acarretar TMPM.

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uremia na insuficiência renal em estágio terminal

Investigações a serem consideradas

actigrafia

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A actigrafia tem sido proposta como um método alternativo para monitoramento domiciliar de MPMS.[29] A actigrafia não é recomendada como uma alternativa ao EEG para o diagnóstico de TMPM, mas pode ser útil para avaliar a variabilidade noite a noite.[1][30]

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movimentos dos membros

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