História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem exposição ao vírus sincicial respiratório (VSR), ausência de imunoprofilaxia contra o VSR, história de prematuridade, lactentes <6 meses, doença pulmonar crônica, cardiopatia congênita complexa, deficit imunológico, época de inverno e idade avançada.
exposição ao VSR
O VSR apresenta um índice de infecção de 98% para primeiros episódios de infecções e um índice de infecção de 75% para infecções subsequentes.[44] A transmissão requer contato próximo.
A ida a creches (berçários), vários irmãos e nascimento durante a primeira metade da temporada de VSR são fatores de risco para doença por VSR mais grave.[1][45]
crianças com alto risco de infecção por VSR
Inclui lactentes <6 meses e aqueles com história de prematuridade, doença pulmonar crônica, cardiopatia congênita complexa e imunodeficiência, e distúrbios neuromusculares, particularmente lactentes neste grupo sem imunoprofilaxia recente contra o vírus sincicial respiratório (VSR).[1][15][16][46][17][18][83][98]
A síndrome de Down parece ser um fator de risco independente para hospitalização com doença por VSR.[55][56][57][58]
estação do inverno
Surtos sazonais ocorrem no mundo todo durante os meses de inverno.[23]
No hemisfério norte, epidemias geralmente começam todo mês de novembro, com pico em janeiro ou fevereiro. Depois há um declínio no número de casos ao longo dos 2 meses seguintes, com casos esporádicos ocorrendo durante o restante do ano.
Variabilidade regional também ocorre, mas é menos previsível.[23]
No hemisfério sul, os surtos sazonais ocorrem de maio a setembro.[23]
idade avançada
imunodeficiência
Há um ônus maior da doença por vírus sincicial respiratório (VSR) nos adultos e crianças com imunodeficiência. Os pacientes que tenham recebido transplante de órgãos sólidos ou de células-tronco, bem como aqueles com tumores sólidos, leucemia, linfoma ou que tenham recebido imunossupressão crônica, têm risco aumentado de doença por VSR.[99]
Entre os pacientes imunocomprometidos, observa-se a maior incidência de infecção por VSR nos pacientes que recebem transplantes de células-tronco hematopoiéticas e transplantes de pulmão.[30] Os pacientes com VSR que recebem transplantes de células-tronco hematopoiéticas desenvolvem progressão da infecção do trato respiratório superior para o inferior em 40% a 60% dos casos; nesses pacientes, a infecção do trato respiratório inferior está associada a taxas de mortalidade de até 80%.[30]
rinorreia/congestão
taquipneia
Comum na infecção moderada a grave.[53]
aumento do esforço respiratório
tosse
Pode ser seca ou úmida.[2]
sibilo
Resultam da combinação de obstrução mucosa e estreitamento das vias aéreas decorrente de inflamação. A gravidade pode variar de leve a pronunciada. Sibilos ou estertores podem ser encontrados na ausculta torácica.[53]
baixa aceitação alimentar
cianose
Comum na doença mais grave.[53]
estertores
Evidência de infecção do trato respiratório inferior pode estar presente em 20% a 30% dos lactentes.[8]
Incomuns
apneia
Uma complicação bem conhecida em lactentes e associada à morte de lactentes.[84] A incidência pode chegar a 20% em lactentes <6 meses de idade, mas é mais comum em lactentes <1 mês de idade.[84][101][102][103][104][105] A apneia relacionada ao vírus sincicial respiratório geralmente é autolimitada, e não recorre com infecções subsequentes.
Outros fatores diagnósticos
Fatores de risco
Fortes
exposição ao vírus sincicial respiratório (VSR)
O VSR apresenta um índice de infecção de 98% para primeiros episódios de infecções e um índice de infecção de 75% para infecções subsequentes.[44] A transmissão requer contato próximo.
A ida a creches (berçários), vários irmãos e nascimento durante a primeira metade da temporada de VSR são fatores de risco para doença por VSR mais grave.[1][45]
cardiopatia congênita hemodinamicamente significativa
história de prematuridade
imunodeficiência
A imunodeficiência pode ocorrer em decorrência de quimioterapia para leucemia, imunossupressão após um transplante de órgão, vírus da imunodeficiência humana não tratado ou síndrome de imunodeficiência combinada. Esses pacientes têm um aumento dos riscos de doença grave, doença prolongada e disseminação viral prolongada.
Entre pacientes com imunodeficiência, o maior risco de infecção por vírus sincicial respiratório (VSR) clinicamente grave é observado nos pacientes que recebem transplantes de células-tronco hematopoiéticas e transplantes de pulmão. Os pacientes com VSR que recebem transplantes de células-tronco hematopoiéticas desenvolvem progressão da infecção do trato respiratório superior para o inferior em 40% a 60% dos casos; nesses pacientes, a infecção do trato respiratório inferior está associada a taxas de mortalidade de até 80%.[30]
doença pulmonar crônica
Displasia broncopulmonar aumenta o risco de doença grave.[49]
lactentes e crianças pequenas indígenas/norte-americanos nativos/nativos do Alaska
Os lactentes aborígenes e das Ilhas do Estreito de Torres na Austrália têm índices mais altos de hospitalização por vírus sincicial respiratório (VSR) e taxas mais altas de mortalidade por VSR que lactentes não indígenas.[50] Em um estudo de coorte de nascimentos realizado nos EUA, algumas das taxas mais altas de VSR foram observadas nos lactentes norte-americanos nativos/nativos do Alaska.[51]
lactentes com idade <6 meses
estação do inverno
Surtos sazonais ocorrem no mundo todo durante os meses de inverno.[23]
Nos EUA e no hemisfério norte, epidemias geralmente começam todo mês de novembro, com pico em janeiro ou fevereiro. Em seguida, os casos diminuem e cessam em maio. Variabilidade regional também ocorre, mas é menos previsível.[23] No hemisfério sul, os surtos sazonais ocorrem de maio a setembro.[23]
Fracos
exposição à fumaça de cigarro
história familiar de asma
Os dados são conflitantes. Uma história familiar de asma pode ser um fator de risco para doença grave por vírus sincicial respiratório.[54]
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