Prognóstico

A doença de Buerger frequentemente envolve a repetição de episódios agudos de isquemia ao longo de vários anos. A doença intensifica-se entre 30 e 40 anos de idade e depois regride. Está raramente presente em pacientes com idade >60 anos.[62]

Abandono do hábito de fumar

Pacientes que continuam fumando apresentam uma taxa de amputação maior que 19%; ela é 2.73 vezes maior do que para pacientes que deixaram de fumar, de acordo com um estudo.[32][34] Tabagismo induz exacerbações e reduz a cicatrização de úlceras. Um retorno ao hábito de fumar após o abandono pode causar a exacerbação da doença. Fumar apenas 1 ou 2 cigarros por dia, consumir o tabaco sem combustão (tabaco de mascar) ou realizar a terapia de reposição da nicotina pode manter a doença ativa.[19][20] A maneira mais fácil de descontinuar o tabagismo é através de aulas sobre o abandono do hábito de fumar, embora tenha-se demonstrado que a vareniclina seja benéfica. Vareniclina é um agonista parcial seletivo do receptor nicotínico que auxilia no abandono do hábito de fumar.

Amputações

Em um estudo, 34% dos pacientes sofreram amputação até 15 anos após o diagnóstico.[2] As taxas de sobrevida livre de amputação em 5 e 10 anos foram de 85% e 74%, respectivamente. A infecção do membro foi associada com um aumento da taxa de amputação.[2]

A repetição de amputações geralmente é necessária e é uma indicação da gravidade da doença.

Expectativa de vida

A expectativa de vida não muda nos pacientes com doença de Buerger: 90% a 95% sobrevivem por 10 anos; 85% sobrevivem por 25 anos.[1][32][63] Isso provavelmente ocorre porque a doença de Buerger não está associada a fatores de risco cardiovasculares, com exceção do tabagismo.

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal