Epidemiologia

As hidroceles ocorrem predominantemente em homens e são raras em mulheres. Elas são comuns em lactentes e crianças do sexo masculino e, em muitos casos, estão associadas a uma hérnia inguinal indireta.[5] Aproximadamente, 1% a 3% dos bebês a termo têm uma hidrocele ou hérnia.[6] As hidroceles são mais prevalentes em bebês prematuros e naqueles cujos testículos descem relativamente tarde. Achados de autópsias sugerem que conduto peritoniovaginal patente esteja presente em 80% a 94% dos lactentes e 15% a 30% dos adultos.[7][8][9][10] Na presença de um conduto peritoniovaginal patente, a incidência de um conduto peritoniovaginal patente contralateral foi de 15% a 22%.[11] Na maioria dos casos, o conduto peritoniovaginal se fecha no primeiro ano de vida, e assim a incidência de hidrocele diminui.[7][8][9][10] Descobriu-se que a exposição intrauterina ao bifenil polibromado, um retardador de chamas bromado e bloqueador endócrino, aumenta o risco de hidrocele/hérnia.[12]

Nos meninos que apresentam massa escrotal indolor, 15% a 50% apresentam hidrocele.[13][14]​​ A incidência nos homens adultos é desconhecida. Até 20% dos pacientes desenvolvem uma hidrocele após a varicocelectomia.[15]​ Entretanto, com algumas técnicas microcirúrgicas altamente especializadas, a taxa de ocorrência pode diminuir para menos de 1%.[15][16][17]​​​ Acredita-se que aproximadamente 10% das neoplasias testiculares se manifestem com hidroceles.[7] A filariose é comum em muitos países do mundo e frequentemente está associada a hidroceles, as quais ocorrem como resultado de obstrução linfática.[18]

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