Epidemiologia

A prevalência do cisto poplíteo varia de acordo com a população estudada e a técnica de imagem usada para o diagnóstico.

Em uma série de 400 relatórios de ressonância nuclear magnética de pacientes que foram encaminhados com problemas no joelho, foi observado que 77 (19%) tinham cistos poplíteos.[2] Em pacientes examinados para trombose venosa profunda subjacente com a ultrassonografia duplex, a presença do cisto poplíteo é menor (3% a 4%).[3][4]​​ Pacientes com história de patologia articular (artrite ou trauma articular) têm uma prevalência de 15% a 40% de cistos poplíteos.[5][6][7]​ Um estudo ultrassonográfico que investigou a prevalência de cisto poplíteo em pacientes com dor no joelho identificou a patologia em 102 (25.8%) pacientes; uma associação positiva com características de osteoartrite e derrame articular também foi observada.[8]

Não houve preferência entre os sexos relatada na prevalência dos cistos, mas o desenvolvimento dos cistos aumenta com a idade (26% em pacientes de 31 a 50 anos e 53% em pacientes de 51 a 90 anos).[9] Dois picos de incidência etária foram identificados: dos 4 aos 7 anos e dos 35 aos 70 anos.[9] A etiologia subjacente ao desenvolvimento dos cistos nos dois grupos é diferente. O trauma ou a doença articular coexistente é comum na faixa etária mais avançada e quase ausente nos mais jovens. No grupo mais jovem, as bursas que ocorrem naturalmente, cheias de líquido sinovial, podem ser responsáveis pelo desenvolvimento do cisto.

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