História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem idade entre 5 e 14 anos, etnicidade branca e história recente de infecção viral (por exemplo, gripe [influenza], infecção por varicela-zóster ou gastroenterite).[5]
Outros fatores de risco incluem exposição a aspirina (ácido acetilsalicílico) e outros medicamentos, exposição a toxinas, indivíduo predisposto geneticamente e meses de inverno/primavera.
Cerca de 82% dos pacientes tiveram exposição à aspirina.[5] No entanto, a relação causal entre a síndrome de Reye e a exposição à aspirina não foi estabelecida claramente.
vômitos
Os pacientes se apresentam com vômitos persistentes e profusos. Podem ou não apresentar depleção de volume.
estado mental alterado
Pode, inicialmente, começar como letargia e progredir para irritabilidade, delirium, combatividade, desorientação e coma.
Outros fatores diagnósticos
comuns
hiperventilação
Mais comumente presente em pacientes mais jovens.
hepatomegalia
Manifesta-se em 50% dos pacientes no momento do diagnóstico.
resposta pupilar anormal
Pode ajudar na avaliação da gravidade da doença (estágio): dilatada/lenta no estágio 2, fixa/dilatada no estágio 4, sem resposta no estágio 5.[2]
hiper-reflexia/arreflexia
Ajuda na avaliação do estágio da doença. No estágio 2, os pacientes podem mostrar uma resposta hiper-reflexiva. Observa-se arreflexia no estágio 5.[2]
resposta à dor diminuída
Nos estágios iniciais (1-2), os pacientes apresentam resposta à dor.[2] Se não apresentarem resposta, os pacientes serão considerados estarem no estágio 3 ou superior.
convulsões
Podem ocorrer em estágios avançados da doença.
Incomuns
icterícia mínima ou ausente e esclerótica ictérica
A icterícia não é uma característica típica da síndrome de Reye.
Fatores de risco
Fortes
idade entre 5-14 anos
etnia branca
Os dados de vigilância dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de 1980 a 1997 mostraram que 93% dos pacientes eram brancos, 5% negros, 2% asiáticos e 0.3% nativos norte-americanos ou nativos do Alasca.[5]
infecção viral recente
Doença viral prévia no período de três semanas que antecederam o início da síndrome de Reye foi relatada em 93% dos pacientes (n=1080) para os quais havia dados disponíveis (n=1160).[5]
Destes, 73% tiveram gripe (influenza), 21% tiveram infecção por varicela-zóster, 14% tiveram gastroenterite viral e 5% tiveram exantema viral.[5]
Fracos
exposição a aspirina (ácido acetilsalicílico) e outros medicamentos
A aspirina é o medicamento classicamente associado à síndrome de Reye e foi o mais estudado.[5] No entanto, estudos não apoiam claramente nem refutam uma relação de causa e efeito entre a ingestão de aspirina e a síndrome de Reye em crianças.[8]
Outros medicamentos incluem antieméticos, ácido valproico, tetraciclinas fora da validade, zidovudina, didanosina e paracetamol.
indivíduo predisposto geneticamente
Dados sugerem que um fator exógeno contribui para a disfunção mitocondrial em certos indivíduos predispostos geneticamente à síndrome de Reye.[7]
exposição a toxinas
Aflatoxina, óleo de margosa, hipoglicina (encontrada em akee não maduro), diversos pesticidas, polietileno e diversos inseticidas foram implicados.
apresentação durante inverno/primavera
Nos EUA, um aumento do número de casos de síndrome de Reye foi encontrado entre os meses de dezembro e abril, período que corresponde ao nível máximo de ocorrências da maioria das infecções respiratórias virais.[5] Desde a década de 1990, essa associação sazonal perdeu força. Globalmente, não se encontrou uma predominância sazonal.[5]
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