Caso clínico
Caso clínico #1
Um mergulhador de 26 anos realizou 3 mergulhos recreativos com ar comprimido num período de 2 dias. Sua profundidade máxima foi de 42 m (128 pés), no mergulho 2. A média geral de profundidade foi de 19.5 m (64 pés). As durações dos mergulhos foram entre 35 e 45 minutos. Durante o mergulho 3, o regulador do mergulhador (bocal) travou na posição aberta deixando passar um fluxo livre, liberando ar de forma incontrolável. Em pânico, ele superinflou seu colete equilibrador e subiu de 20 m (66 pés) para a superfície em aproximadamente 30 segundos. Ele não teve sintomas imediatos; dirigiu até sua casa e observou uma pontada de dor no ombro direito enquanto carregava seus equipamentos no carro. Ele se sentiu extremamente cansado e foi diretamente para a cama, mas 4 horas depois acordou com dores intensas no ombro e cotovelo direitos, notando uma sensação de formigamento nas mãos e nos pés. Ao tentar sair da cama, suas pernas estavam fracas e ele caiu.
Caso clínico #2
Uma mulher de 38 anos de idade começou um curso de mergulho para iniciantes. Ela é fumante e acaba de se recuperar de uma sinusite aguda. Em seu primeiro mergulho na piscina, ela achou difícil equalizar seus ouvidos na descida, mas conseguiu fazer um esforço e atingiu uma profundidade de 5 m (16 pés). Ela chegou à superfície se queixando de preenchimento na orelha esquerda e audição abafada. Em seu segundo mergulho, ela não conseguiu descer além de 3 m (10 pés) devido a uma sensação de bloqueio na orelha esquerda. Ao utilizar uma pressão considerável para desbloquear a orelha, ela sentiu uma dor súbita na mesma orelha, acompanhada de uma sensação de água gelada entrando e vertigem intensa.
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