Complicações
As taxas de recorrência registradas após a excisão com autoenxerto conjuntival variam entre 5% e 15%.[27]
As taxas de recorrência após a excisão simples costumam ser mais altas (>33%).[16] As recorrências costumam ocorrer nos primeiros 6 meses após a cirurgia. As recorrências podem ser mais agressivas que a lesão original.
Raramente pode se desenvolver após excisão cirúrgica com autoenxerto conjuntival. São tumores vasculares benignos das membranas mucosas, que se desenvolvem rapidamente em algumas semanas até atingir o tamanho máximo de 0.5 a 2 cm, e são moles, salientes e levemente pedunculados. Evitar a exposição da cápsula de Tenon é a maneira mais eficaz de prevenir a formação de granuloma da cápsula de Tenon.
Uma complicação incomum que pode ocorrer com lesões extensas que se prolongam até o eixo visual. Pode exigir uma nova intervenção cirúrgica na forma de ceratectomia fototerapêutica (CTF) com laser excimer ou ceratoplastia lamelar.
Ocasionalmente, pode ocorrer após a excisão cirúrgica com autoenxerto conjuntival. Sem risco de perda da visão. Pode exigir excisão cirúrgica simples.
Agentes adjuvantes, como esquemas pós-operatórios com colírios de tiotepa e mitomicina, aplicação perioperatória de mitomicina e daunorrubicina, fluoruracila, além de radioterapia beta com o uso de placas de estrôncio-90, podem reduzir as taxas de recorrência após a excisão simples. É possível associar seu uso a complicações significativas com risco de perda da visão, como perda de células endoteliais corneanas, ulceração escleral, fusão e até perfuração.[32][36][37][38][39]
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