Diagnósticos diferenciais

Ruptura do ligamento cruzado anterior

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Subluxação em torção, giro ou pivô; alguns pacientes podem sentir a subluxação quando ocorre, enquanto outros pacientes não conseguem senti-la e, portanto, podem apresentar quedas frequentes em decorrência da lesão.

Teste positivo de Lachman, teste de gaveta anterior e teste do ressalto (pivot shift) no exame físico.

Investigações

A ressonância nuclear magnética (RNM) revela ligamento cruzado anterior (LCA) roto e ruptura das fibras do LCA, geralmente associados a contusão óssea no cenário agudo.

Entorse do ligamento colateral medial

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Instabilidade dinâmica verdadeira é rara, a menos que seja uma ruptura total ou associada a outras lesões. Pode haver sensibilidade sobre o trajeto/inserção do ligamento colateral medial (LCM). O teste de estresse do LCM revela frouxidão e/ou dor.

Investigações

A RNM revela líquido ao redor do LCM ou lesão do LCM e diferencia entre uma lesão isolada do LCM e uma combinação com ruptura do menisco.

A radiografia subsequente pode revelar calcificação ao longo do LCM previamente lesionado (doença de Pellegrini-Stieda).

Entorse do ligamento cruzado posterior

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

O paciente frequentemente consegue continuar a atividade, mas percebe que o joelho não está bem.

A instabilidade pode ser mais sutil, com derrame do joelho geralmente pequeno e menos perceptível. Além disso, o teste de gaveta posterior é positivo.

Investigações

A RNM releva ligamento cruzado posterior rompido e meniscos intactos.

Entorse do ligamento colateral lateral

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Edema local é comum, mas derrame significativo é raro. Há sensibilidade sobre o ligamento colateral lateral (LCL) e/ou na inserção óssea.

Uma ruptura total geralmente resulta em uma fissura palpável.[30]

Investigações

A RNM revela líquido ao redor do LCL ou ruptura do LCL e diferencia entre uma lesão isolada do LCL e uma combinação com ruptura do menisco.

Osteocondrite dissecante do joelho

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Uma doença da articulação na qual algumas partes da cartilagem e osso articulares perdem seu suprimento de sangue devido a uma etiologia desconhecida e pode se soltar da superfície da articulação. Adolescentes são comumente afetados. Pode manifestar-se com edema e dor no joelho. Pode ocorrer travamento do joelho, principalmente durante ou após a prática esportiva.

Investigações

A radiografia ou RNM do joelho afetado revelará a lesão osteocondral. A RNM pode ser de particular utilidade na detecção da fase precoce da doença.

Fratura osteocondral

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Causada pela torção do joelho, em geral durante a prática esportiva. Manifesta-se com dor, edema e travamento do joelho. O fragmento osteocondral é deslocado. Frequentemente há comprometimento do côndilo femoral medial.

Investigações

Radiografias ou outros exames de imagem avançados, inclusive tomografia computadorizada (TC) ou RNM, podem demonstrar o fragmento osteocondral.

Síndrome da plica sinovial medial

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

A prega sinovial no lado medial do joelho é denominada plica medial. Essa estrutura é às vezes exposta a lesão ou pinçamento direto entre a patela e o côndilo femoral medial. Pode, ainda, ser lesionada em síndromes de uso em excesso. A plica medial lesionada causa irritação e inflamação do joelho, apresentando edema e dor no joelho, em geral de distribuição medial, embora possa comprometer a região superior ou lateral do joelho.

Investigações

A RNM geralmente confirma o diagnóstico. No entanto, pode ser necessária artroscopia.

Osteoartrite

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

As rupturas degenerativas do menisco são comuns na osteoartrose (OA).

Os pacientes com OA geralmente tem >45 anos de idade e podem apresentar dor articular relacionada à atividade, sem rigidez nas articulações pela manhã ou com rigidez pela manhã que não dura mais que 30 minutos[31]

Investigações

Geralmente o diagnóstico da OA é clínico.[31]​Pode haver ausência de um trauma agudo na história do paciente.

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