Monitoramento
As recomendações de acompanhamento dependem do tamanho das varizes esofágicas e se os pacientes já tiveram hemorragia por varizes esofágicas:[5][37][38]
Cirrose compensada sem varizes na endoscopia de rastreamento:
Os pacientes com cirrose compensada sem hipertensão portal clinicamente significativa devem ser submetidos a exames de ultrassonografia regulares (semestralmente) para rastreamento de carcinoma hepatocelular e trombose da veia porta; atenção especial deve ser dada às evidências de imagem que indiquem o desenvolvimento de hipertensão portal clinicamente significativa, e a medição anual da rigidez hepática pode identificar pacientes que se beneficiariam de rastreamento endoscópico adicional.[5]
Os pacientes com cirrose compensada com hipertensão portal clinicamente significativa que tenham contraindicação ou intolerância a betabloqueadores necessitam de endoscopia de vigilância a cada 2 anos se houver lesão hepática contínua, ou a cada 3 anos se o agente etiológico tiver sido eliminado.[5] O tratamento com betabloqueadores não seletivos dispensa a necessidade de endoscopia de rastreamento adicional.
Cirrose compensada com varizes na endoscopia de rastreamento:
Os pacientes com cirrose compensada com varizes na endoscopia com contraindicação ou intolerância a betabloqueadores devem ter a endoscopia repetida anualmente (com lesão hepática contínua) ou a cada 2 anos (se a lesão hepática estiver quiescente, por exemplo, após eliminação viral, abstinência de álcool).[5] O tratamento com betabloqueadores não seletivos dispensa a necessidade de endoscopia de rastreamento adicional.[5]
Após a erradicação das varizes por ligadura elástica:
A endoscopia periódica deve ser repetida a cada 6-12 meses.[5]
Após o sucesso da TIPS durante o episódio de sangramento agudo:
A patência da TIPS deve ser avaliada por ultrassonografia com Doppler em 1 semana, 3 meses, 6 meses e, daí em diante, a cada 6 meses.[57]
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