Discussões com os pacientes
Diretriz confiável
ebpracticenet recomenda que você priorize as seguintes diretrizes locais:
Convulsies bij kinderen en volwassenenPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2020Convulsions chez l’enfant et l’adultePublicada por: Groupe de Travail Développement de recommmandations de première ligneÚltima publicação: 2020Pais e filhos (se tiverem idade suficiente) devem ser totalmente informados sobre a doença, as causas, a importância da terapia preventiva, os efeitos adversos esperados e quando relatá-los, e como manejar uma convulsão caso ela ocorra. Essas explicações devem ser dadas às crianças em linguagem acessível.[27]
Os pacientes e/ou pais devem ser encorajados a manterem um calendário detalhado de todas as convulsões que ocorram, com uma breve descrição dos possíveis fatores precipitantes, duração e características da convulsão, fenômenos pós-ictais e alterações no tratamento (por exemplo, progressão da dose, mudanças de medicamentos).
Caso um medicamento anticonvulsivante bioequivalente genérico substitua um produto de marca, pais e pacientes devem ser tranquilizados sobre a eficácia equivalente e informados se houver mudanças na cor ou no formato.[181]
O apoio e a comunicação são essenciais para a criança e sua família.[27][126] Existem vários programas de educação e aconselhamento para crianças com epilepsia e seus pais, mas não há evidências suficientes para recomendar um em detrimento do outro.[182] Uma abordagem com uma equipe multidisciplinar é fundamental, com o envolvimento de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicoterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, especialistas em educação e grupos de apoio. É vital garantir que, em cada criança o manejo da epilepsia seja revisto de forma regular e coordenada.[27] A educação dos pais, professores e colegas pode minimizar o impacto da doença na qualidade de vida do paciente. Epilepsy Society (UK) Opens in new window Epilepsy Foundation Opens in new window
Para minimizar o risco de lesões e morte, as recomendações gerais para a vida diária incluem:
Crianças pequenas não devem tomar banho sozinhas.
As portas de banheiros e de quartos não devem ser trancadas.
As lareiras e os fogões devem ser protegidos.
Os esportes de contato devem ser evitados. Outros esportes e natação são possíveis, mas devem ser realizados sob a supervisão de instrutores ou técnicos treinados para agir em caso de convulsão.
Pode haver restrições ou proibições ao ato de dirigir; isso é regulamentado por lei e varia conforme o país.
O nível de risco de recorrência de convulsões associado à privação de sono ou à ingestão de bebidas alcoólicas deve ser discutido.
As restrições desnecessárias devem ser evitadas.
Se a descontinuação do medicamento anticonvulsivante estiver sendo considerada para os pacientes sem convulsões por 18-24 meses e que não tenham uma síndrome eletroclínica sugerindo o contrário, discuta os riscos e benefícios da descontinuação com o paciente e sua família, incluindo os riscos de recorrência de convulsões e de resistência ao tratamento. As características e preferências individuais do paciente, incluindo considerações relativas à qualidade de vida, devem ser levadas em consideração.[146]
Contracepção e gravidez
A educação sobre opções contraceptivas efetivas e potenciais desfechos adversos na gestação deve começar no início da adolescência e continuar durante toda a vida reprodutiva da paciente. A puberdade pode estar associada ao aumento da atividade convulsiva, e pacientes com epilepsia têm maior probabilidade de apresentar ciclos anovulatórios e sangramento menstrual irregular.[48]
As pacientes em idade fértil devem ser informadas de que devem seguir um programa de prevenção da gravidez durante o tratamento com valproato e seus derivados. Alguns países também podem exigir a implementação de um programa de prevenção de gravidez para outros anticonvulsivantes (por exemplo, topiramato).
Nos EUA e no Canadá, gestantes com epilepsia podem ser incluídas no Registro de Uso de Medicamento Antiepilético Durante a Gestação da América do Norte (North American Antiepileptic Drug Pregnancy Registry), que visa obter e publicar informações sobre a frequência de malformações importantes, como defeitos cardíacos, espinha bífida e lábio leporino, entre as crianças cujas mães tomaram um ou mais medicamentos antiepiléticos para evitar convulsões ou para tratar qualquer outra condição médica. The North American AED Pregnancy Registry Opens in new window
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal