Monitoramento

Com o aumento do uso da ecocardiografia, a detecção incidental da persistência do canal arterial (PCA) assintomática está crescendo, levando a uma grande variação dos tempos de acompanhamento e dos exames recomendados nos pacientes com PCA. Geralmente, os pacientes com PCA são acompanhados por um cardiologista pediátrico com ecocardiografias seriadas. Nos lactentes, muitas vezes, isso é feito de forma regular a intervalos de 3 meses. Nas crianças mais velhas, o acompanhamento é menos frequente (e muitas vezes o fechamento é agendado antes de uma consulta de acompanhamento). Após o fechamento, a maioria dos pacientes é observada ao acompanhamento em 1 mês e, novamente, entre 6 meses e 1 ano. Depois disso, a maior parte das instituições dará alta para os pacientes, salvo se houver lesão residual. Como a experiência em longo prazo com o fechamento por cateter é mais limitada do que a com ligadura cirúrgica, alguns médicos continuarão a acompanhar os pacientes a cada 2 anos. Nos pacientes com PCA isolada sem comorbidades extracardíacas, uma abordagem menos conservadora foi sugerida. O American College of Cardiology recomenda que os pacientes com PCA trivial ou "silenciosa" isoladas recebam alta dos cuidados cardiológicos sem necessidade de comprovação do fechamento. Os pacientes com PCAs pequenas podem ser monitorados sem muita frequência em consultório (a cada 2-3 anos) quanto ao desenvolvimento de dilatação do coração esquerdo. Os pacientes que tiverem realizado o fechamento cirúrgico da PCA e não apresentarem preocupações clínicas podem receber alta do acompanhamento cardíaco após um intervalo adequado.[125]

O manejo de atrasos no desenvolvimento em crianças com PCA deve incluir encaminhamentos precoces para especialistas em desenvolvimento e intervenções específicas, tais como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoterapia, juntamente com apoio educacional precoce para abordar necessidades específicas de desenvolvimento.[9]

Os bebês prematuros precisarão ser observados por um período maior já que o ducto pode reabrir em alguns pacientes. No entanto, muitas vezes eles são acompanhados clinicamente pelo clínico geral ou neonatologista.

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