Prognóstico

Estudos de longo prazo demonstram resultados bons a excelentes com o uso de órteses não cirúrgicas e talas seriadas (com o método Ponseti) e resultados mais desfavoráveis com métodos cirúrgicos.[12][13][14][15][29][31]​​[49][50] Sem tratamento, os resultados são uniformemente desfavoráveis, com as crianças afetadas caminhando sobre o dorso dos pés.

História natural

A criança com pé torto não tratado começa a andar sobre o dorso do pé. Um grande calo se desenvolve nessa região. Alterações artríticas dolorosas continuarão a surgir, acarretando um pé deformado dolorido. Em ambientes com poucos recursos, as pessoas com pés tortos negligenciados foram descritas como "condenadas à espiral descendente da deformidade, deficiência, dependência, desmoralização, depressão e desespero".[44][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Pé torto não tratado em um adolescenteDo acervo de Scott E. Van Valin [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@3d716653

Método Ponseti

Foram obtidos excelentes resultados. Um acompanhamento de 30 anos demonstrou que 78% dos pés tortos tratados com o método Ponseti tiveram resultados bons ou excelentes usando dor e limitações funcionais como critérios de desfecho. Esse acompanhamento é comparado com os 85% de um grupo de pessoas com resultados semelhantes que não tinham pé torto.[49]

Tratamento cirúrgico

A cirurgia proporciona uma boa função nas primeiras 2 décadas de vida; mais tarde, ocorre uma piora da função. Muitos pacientes precisam passar por várias cirurgias, o que diminui a função do pé e a qualidade de vida nos anos posteriores.​[12]

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