Epidemiologia

Entre 2020 e 2021, houve 5003 atendimentos em prontos-socorros devidos a choques elétricos no National Health Service da Inglaterra.[3]

As crianças com menos de 6 anos de idade têm maior probabilidade de sofrerem lesões em incidentes elétricos domésticos do que crianças mais velhas.[4][5]​​ Os homens sofrem mais lesões que as mulheres, provavelmente em virtude da preponderância de trabalhadores do sexo masculino nas indústrias relacionadas à construção.

Dados regionais ajudam a entender melhor a prevalência global de lesões elétricas. No Calgary Health Region do Canadá, foram relatados 10 casos de lesão elétrica grave entre 1996 e 2002, resultando em uma incidência anual de 2.4 por 1 milhão de habitantes.[6] Todos os pacientes eram do sexo masculino; 6 morreram por trauma elétrico grave, gerando uma taxa de mortalidade de 1.4 por 1 milhão de habitantes.[6] Em Diyarbakir, na Turquia, foram relatadas 126 mortes devidas a eletrocussão entre 1996 e 2002. Os homens (69.9%) foram mais comumente afetados que as mulheres.[7] Em um centro de tratamento de queimaduras em Enugu, Nigéria, 24 pessoas apresentaram-se com lesões elétricas graves entre 1995 e 2004, com uma razão de homens/mulheres de 4.8:1.[8] Em Tabriz, no Irã, um estudo de pessoas com queimaduras graves por eletricidade em um período de 5 anos constatou que 98% das 202 pessoas internadas eram do sexo masculino.[9] Em Shiraz, no Irã, 95.3% das pessoas com lesão elétrica grave eram do sexo masculino.[10] A predominância do sexo masculino em todos os estudos destaca a necessidade de estratégias de prevenção eficazes nas lesões relacionadas ao trabalho.

Em 2021 houve 152 casos fatais de exposição ocupacional à eletricidade nos EUA e 2380 casos de lesões elétricas e doenças ocupacionais não fatais que envolveram afastamento do trabalho.[11][12]

Nos EUA há aproximadamente 28 mortes atribuídas a raios por ano.[13]

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